Ao escrever um texto literário, assim como todo mundo, faço o alicerce cru e seco e deixo descansando até as ideias se dispersarem e surgirem outras complementares.
Ao retomar o trabalho duas ou três vezes, vou aprimorando cá e acolá, vou encorpando e dando o acabamento, mudando muita coisa que ficou esteticamente horrível.
O correto é manter em rascunho, quietinho, e publicar apenas o produto final caprichado, todavia sou do contra e crio versões melhoradas no dia seguinte à publicação.
Fato é que publiquei o último antes do feriadão e subi prá serra, sem internet. Enquanto os dias passaram, fui ficando agoniada com as marcações em papel, sem a possibilidade de lapidar o esqueleto.
Sendo aquele texto inspirado em fato real, e estando em loco, colhendo mais detalhes, a ansiedade cresceu. Hoje, extrapolei meu horário de almoço (e deixei o Par de cara feia) para chegar a um aperfeiçoamento aceitável no texto "Cabeça de leitoa".
Então, para quem leu apenas a versão preliminar, agora há o acesso ao texto final (até segunda ordem), tendo a possibilidade de observar as benfeitorias naquele esboço tosco e desengonçado.
Eu gosto de melhorar qualquer tipo de postagem ou textos relacionados a meus empregos, todavia esbarro na absoluta falta de tempo para me debruçar devidamente e encontrar a alma do texto.
Com as minhas crianças de seis anos, a Coordenadora nos orientou a intensificar um trabalho de edição dos desenhos, valorizando com elas a possibilidade de voltar ao trabalho e depurá-lo. Tal técnica pedagógica tem o intento de desenvolver nelas justamente o gosto por melhorar sempre as versões, chegando ao texto escrito com este hábito já arraigado.
Imagem daqui
~ Se não estabelecermos um limite, nunca teremos o texto pronto, pelo que, a revisão final do texto deve ser feita por outra pessoa.
ResponderExcluir~ ~ ~ Beijos oceânicos.~ ~ ~
É verdade, Majo. Ainda bem que tenho você para me dar umas preciosas dicas. Aqui na família ninguém se interessa, apenas uma cunhada lê meu blog esporadicamente.
ResponderExcluirGrande beijo, e grata pelo apoio!
~ ~ ~ XX ~ ~ ~
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