Os processos inflamatórios crônicos desencadeiam as piores doenças no nosso organismo, como câncer, diabetes, arterosclerose (infarto), demência, artrite reumatoide ... Enfim, quase tudo que termina em "ose e ite".
Uma inflamação ocorre como resposta imunológica contra uma infecção, lesão ou suspeita (invasor "psicológico"). Seu objetivo é destruir os agentes agressores e cessa quando elimina a causa ou mediadores.
Quando o agressor persiste ou parte do material necrótico não é reabsorvido, ocorre a inflamação crônica e generalizada que pode causar sintomas difusos.
Micro-organismos, reações autoimunes, mutação genética e agentes irritantes ou tóxicos (inclusive dos alimentos) são as principais causas.
Macrófagos são urubus faxineiros células canibais que "comem" material estranho e restos necrosados, partículas inertes ou patógenos, contribuindo para a desinflamação.
É uma "briga" imunológica constante, onde destruição tecidual e reparação com cicatrizes ocorrem simultaneamente.
Em obesos, a proteína RBP4 no tecido adiposo induz resistência insulínica e inflamação sistêmica.
Dietas com excesso de glúten, laticínios, açúcares, proteína (sobretudo purina), industrializados, antinutrientes, alimentos deteriorados, são suspeitos por desencadear severos processos inflamatórios além do estresse, fumo e álcool.
Não se sabe exatamente o que estimula a inflamação crônica e não se conhece com profundidade os padrões, dificultando novas opções terapêuticas para eliminá-la.
Na medicina natural ou alternativa, o jejum metabólico intermitente é um aliado terapêutico para aliviar o sistema imunológico por períodos de 24 horas semanais, propiciando reparações internas.
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