3.7.15

O que dizer? O que fazer?


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Como sou teimosa! Dar murros em ponta de faca prá que?

Hoje chamei uma mãe de aluno, antiga conhecida. Já fui professora de outro filho dela dois anos seguidos (ela tem 4). Sei que ela é deficiente intelectual leve e a ladainha será oca.
Pense naquelas crianças largadas por aí...
Toda segunda feira  ele chega com as mãozinhas "toradas" pelo cerol das pipas. Solta pipa lá no pastão, ou na "arvona", ou no canavial, sempre junto aos "noias".
Eles foram morar com complexo habitacional enorme, com casinhas a perder de vista. Essa história de fazer casa popular tudo num loteamento só é bomba! Concentra os maus elementos num canto só.

O garoto não faz tarefas de casa, perde / destroi os materiais que fornecemos, vive fuçando do estojo dos colegas, bate nos colegas, para fazer atividades é uma luta.
O pior, o pior mesmo, é que ele solta palavrões escabrosos o tempo todo. Os piores palavrões possíveis, aos berros com os colegas.

Eu explicava o drama, e ela ria... Tentei mostrar o risco desse garotinho, e ela ria... Fiquei mais firme para tentar "chacoalhá-la", e ria... 
No final, me abraçou forte, deu beijos melados nas faces... São situações em que não sabemos se acolhemos a criança ou a mãe.
Pelo menos, esse não possui deficiência intelectual como o anterior. Teremos um segundo semestre apimentado na sala de aula.
Agora é enfrentar com afinco as outras mães na reunião de terça-feira, todas reclamando do palavriado de calão.
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