7.8.12

Na roça



 Banana nanica
Cerca de vinte e quatro horas, uma vez ao mês, lá no mato, é o melhor remédio para o desligamento do mundo urbano. Vai-se no sábado à tarde, carregando a animação, para dormir. Volta-se domingo à tarde, revigorado..
Abrindo toda a casa, lavar meu quartinho, ajeitar lá dentro, andar pelo terreiro e chupar muita jabuticaba, difícil escolher qual pé dentre tantos...um porquinho a meus pés, comendo as cascas e caroços, uma pançona...será que não encalhará?
Estamos na estação seca, agosto! Encontramos limão, banana, macaúba, jatobá, abacates, coquinhos, jabuticaba, algumas nêsperas, castanhas de coquinhos.
Após sopão e sanduíches, dormir sem TV, na escuridão da noite, amenizada por tantas estrelinhas e pela lua ainda meio cheia. Contudo um véu de nuvenzinhas esfiapadas, esfarela-se por toda a abóbada celeste!
Acordar antes do dia, aguardar a galinhada desempoleirar, ver as estrelas se apagarem lentamente, notar o primeiro clarão no horizonte leste, a lua tirando a camisola dourada e colocando o vestido branco... 
Um café da manhã simples e delicioso (margoso). Limpar o jardim, pois a Vó, com 90, sabe mandar que é uma coisa... lavar a cortina da cozinha, as toalhinhas de crochê.
Uma voltinha antes de preparar o almoço, senão ela inventa mais serviço. À tarde, mais voltinha nas imediações. Comprar queijo na Minda, café da tarde, juntar as tralhas! Prá que tanta tralha? Estradinha afora, o percurso é tão bom quanto a estada na roça em si. Já há saudade e preparação para a próxima.
Arrebol...
 Restin do café!

Banana prata

Jabuticaba

O espose fez de garagem...
Paella



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