16.11.12

Pyongyang

Se perguntarmos a alguém que capital de país desejaria conhecer, provavelmente diria nomes do tipo: Tóquio na Ásia; Paris na Europa; Washington DC na América. E por aí vai. 
Quem escolheria uma cidade supostamente de fraco luxo, repleta de noticiários sensacionalistas, hermética, e que retém seu passaporte?
Uma capital movida à ideologia de autossuficiência (juche), envolvendo dados não confirmados (rumores) de barbáries contra civis "dissidentes"?
Um local com singelas guardinhas de trânsito nos uniformes azuis, executando malabarismos em meio a veículos arcaicos (e outros nem tanto)?
A capital dos mosaicos humanos (com sorrisos forçados) presentes em qualquer comemoração cívica, e com um exército teoricamente imenso a desfilar ao pé de seu quarto de hotel?
Uma região onde o turista só pode deslocar-se munido de vigia, e que este vigia repassa quase todas as fotos,  e proíbe certas filmagens? E só te mostra o politicamente correto?
Um povo que comeu o pão que o diabo amassou com as nádegas em mãos dos "nazistas" japoneses?
Local onde internet e telefones celulares são "desaconselhados"? E suas mulheres? Gostaria de ler os pensamentos daquelas mulheres...
Uma culinária ainda pouco conhecida, com ingredientes não tão cosmopolitas devido ao ostracismo, e com quase nada de liberdade religiosa?
É quase uma realidade paralela? Até na contagem do tempo? Não estão em 2012? Não há mendigos?
Como pensa esta população? Sentem falta do que não conhecem? Querem se "ocidentalizar"  e se capitalizar (ou gerar dívidas)?
Seriam felizes ou infelizes? Resignados ou serenos? Massacrados ou disciplinados? Tratados pelos dirigentes com moderação ou excessos?
É perigoso visitar um país com armamento nuclear? Então o que fazer com a Disneylândia? As pessoas levam seus filhos lá?
Quem conhece Pyongyang? Eu não, todavia gostaria, ao menos para tirar dela minhas próprias conclusões e ensinamentos sobre diversidade!
Vista Panorâmica pelo Rio Taedong.

Fonte das imagens:       

4 comentários:

  1. Cris,
    semana passada comentei sobre o pouco que sei deste país e de como deve ser a vida por lá.Comungo contigo do desejo de saber o que pensam as mulheres, o que sente a população cerceada,conduzida como se fossem crianças...
    Dá uma enorme curiosidade sobre tudo isto.
    Bom fim de semana.
    Bjos,
    Calu

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  2. Olá Calu! Grata pela visita.
    A população não tem culpa da situação em que se encontra.
    Como você diz sabiamente: tratados feito crianças!
    A Coreia do norte não deve ser discriminada por culpa do governo.
    Talvez o turismo seja um grande amparo, levando alento, novas ideologias, e divisas.
    Outro beijo prá ti.

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  3. É mesmo! Quem conhece tal país ou pelo menos ouviu falar?!
    O mundo não deveria ter fronteiras, deveria ser permitido a todo ser humano ir pra onde quisesse, ver o mundo, as pessoas, as paisagens.
    Realmente dá muita curiosidade por este e alguns outros países que são fechados como a sete chaves, um deles é a própria Arábia Saudita que quase nada sabemos, ouvimos ou lemos.
    beijos cariocas



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  4. Bom dia, Beth! Bom vê-la.
    Os "Faraós" da dinastia Kim plantam "verdades" na mentalidade da população, que são ao menos preocupantes.
    O povo crê que foram eles a vencer a guerra contra o Japão (e não as duas bombas atômicas).
    Eles julgam estar num país próspero, e que sua missão é salvar o sul dos Americanos (bom, nem é tão mentira assim quanto aos Americanos).
    Outros beijões.

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