Esta tapera já foi uma movimentada casa de fazendeiros. Pela sofisticação, sabe-se que não era para colonos. Eu nutro fascinação por ela, desde a primeira vez que a vi.
Fico imaginando a vida à época, tempestades, os partos que aqui foram feitos, os terços religiosos. Na revolução de 1932, a casa assistiu algumas batalhas de camarote...
Ela ainda está em Minas Gerais, mas à borda da divisa com o estado de São Paulo, à direita. Fica a 2 km do sítio da Avó.
Ela ainda está em Minas Gerais, mas à borda da divisa com o estado de São Paulo, à direita. Fica a 2 km do sítio da Avó.
Minha mãe diz que quando era moça, e descia por aqui para fazer compras no Óleo, moravam aí umas irmãs solteironas.
O casarão foi feito neste espigão e a água desce atrás, abaixo do cafezal à direita. Era difícil baldear tanta água morro acima (não era encanada).
Tinha esta varanda com vidraça, à esquerda - luxo só.
Ó o piso da varanda, em ladrilhos - o máximo à época (a porta tombou).
Sala de estar com assoalho. Ao pisar, range como na casa do sítio.
Tem até corredor, coisa rara.
O teto não era forrado. Há quatro quartos com janelinhas de pau e tramela.
O fogão à lenha foi reformado. Andarilhos dormiram aqui, de vez em quando. Há uma dispensa ao lado da cozinha (à direita), que podia formar o 5º quarto.
Não há banheiro. Era hábito usar o bananal e os penicos de ferragati (ferro ágate) .Todos os quartos tinham.
Este quarto escuro, fica entre as salas de estar e jantar, atrás do corredor. Andarilhos improvisaram uma cama.
O pilar da varanda. Houveram namoros aqui?
Vista ao sul, partindo da varanda. Que jardim!
Está chovendo adiante, para aguar este imenso jardim.
Chegamos ao Mamonal. Estou colhendo abacates à beira da estada.
São do primo Chico.
São do primo Chico.
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