Tirei daqui
Me lembro da estação ferroviária "Tajá", pertinho da escolinha rural onde estudei. Lá morou o Hélio, um menino mais velho, canhoto e com uma letra maravilhosa.
Espie: |
Hélio, como todos os que moravam lá, não permaneceu muito tempo, mas as imagens nunca sumiram. Hoje, somente há ruínas, e o único acesso é pela linha Prata-Poços.
Tínhamos que passar amedrontadamente sobre este pontilhão para acessar a estação Tajá. Meu pai desceu do trem muitas vezes nesta estação (100 metros acima do pontilhão). Quando o trem deixou de parar, eles simplesmente pulavam.
Tajá ou taioba (comestível). |
Tajá ou tinhorão (tóxica). |
Oi, Cristina!
ResponderExcluirLembro de uma história que o meu avó contava sobre um tio-avó que morava em Guaxupé e lá plantava café. Era muito difícil o transporte até o Porto de Santos; Juntaram vários cafeicultores para construir uma ferrovia que ligaria Poços de Caldas a Ribeirão Preto e Ribeirão ao Porto de Santos, onde o café embarcaria.
Esse sistema serviu tanto o Brasil e depois foi abandonado - andamos para trás - agora querem retornar as ferrovias.
Sobre pessoas desaparecerem de nossas vidas... esse é um grande mistério. Melhor pensar no por quê elas surgem. Deixam seu recado e depois partem.
Bom fim de semana!!
Beijus,
Olá, Luma!
ResponderExcluirGuaxipé é perto daqui, e esta é a ferrovia que sai de Poços de Caldas. Na estação Tajá já é estado de São Paulo.
Agora já não passa café por aqui, apenas minério de bauxita, das terras vulcânicas de Poços - para fazer alumínio.
Quanto ao Hélio, jamais o esqueci... um excelente garoto. São as efemeridades...
Outras beijoquinhas a ti.