8.12.13

Caminho da Fé: fim do passeio

Basílica por fora. Aqui, próximo ao bebedouro, era nosso ponto de encontro; local mais sossegado. 
Bela tarde, as montanhas, aglomeração diminuindo. Já estou curtindo bastante observar os transeuntes, cada qual com seus sonhos.
 Meu casalzinho aproveitou cada detalhe do passeio e se comportou lindamente, afinal!
 Belíssimo e faraônico templo, emanando transcendência e humanidade.
 E as pessoas num ir e vir incessante, mesmo com sol a pino. 
 Por outro ângulo: o formigueiro, o majestoso templo e o céu se anuviando devido ao calorão...
Os pórticos e as estátuas, mais romeiros. A serenidade de cada rosto, a organização, desfizeram meu susto inicial. A esta altura, passei a estabelecer meu local de querência naquela dimensão infinda.
A fachada principal. Antes de adentrar a cidade, é possível vê-la radiante. Ao nos aproximar tanto, ficamos minúsculos.

 A passarela que une o templo antigo ao novo. Está lotada, neste sol escaldante.
 Meu grupo misturado ao povo, antes da dispersão: eu de roxo escuro e o "Par" de boné.
 Interior do templo: lindíssimo, perfeito e lotado, mesmo fora de horário de missa.
 Fachada interna: aqui, a opulência e a modéstia se casam.
Algumas pessoas, em pagamento de promessa, se arrastam de joelhos (apesar da não recomendação oficial da igreja).
 Mais exuberância e riqueza de detalhes, potencializados pelas réstias de luz solar.
 Veneração, respeito, sentido de finitude e infinito...
 Fé católica à Santa mais reverenciada do Brasil.
Permanecemos de 12 h 30 até 17 h 30. Tempo demasiado... contudo não observei nenhum gesto suspeito, nenhuma cena perigosa, ambiente calmo e familiar, apesar de tanta gente.
Depois de vários pedidos de informação, chegamos ao sítio onde nos aguardavam, às 20 h 00. A proprietária fez canja e sopa de feijão; os homens iniciaram um churrasco.
Dormimos apertados, pois apesar de cinco quartos, havia mais gente no casarão centenário. Nós cinco mulheres nos acomodamos bem em dois quartos, e o homens ficaram pela sala e corredor (passaram a noite apenas).
Após o café, varri os ciscos de grama pela casa e lavei o sanitário, enquanto as outras cuidavam da louça. Nos despedimos apressadamente dos anfitriões que nunca mais veremos. 
Desviamos o caminho em Andradas, para almoçar na "Casa Geraldo", nas dependências da vinícola Campino. É um local muito famoso na região.

2 comentários:

  1. Oi Cristina!
    A "caminhada" toda foi belíssima, mas esse final é transcendente!

    Abração
    Jan

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  2. Olha, Jan, o único problema foi o excesso de contingente, num feriado após tanto tempo...
    Chegamos num momento de grande aglomeração. Depois das 14 h 00 a população já começou a se dissipar e ficou uma delícia, com sombreamento devido à formação de nuvens e pancada de chuva ao final.

    Outro abraço procê.

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