Sim, estou tão enfronhada com meus projetos cotidianos, que me perdi dos blogs... sinto tanta saudade, tenho tanta coisa prá escrever, contudo gosto de digitar com calma, deixar de molho, voltar e editar.
Esta reforma na serra tem consumido deliciosamente meus fins de semana; a sala de aula requer dedicação número 1 durante os dias úteis; a reeducação alimentar está de vento em polpa; e ainda me sobra casa, família e oficina.
Com os miudinhos, a rotina (santa rotina) já se estabeleceu; há um ou outro atrito / estranhamento, que logo contorno. Nunca tive uma classe tão pequena, calma e avançada (para a faixa etária), então estou leve e solta, sem atropelos com eles.
Na escola, no entanto, há mudanças: a Diretora teve bebê; a Coordenadora conseguiu melhor cargo na Secretaria de Educação (vai embora); a Vice voltou para sala de aula, pois logo se aposentará.
A auxiliar da nova Vice pleiteará o cargo de coordenadora. A nova Vice ficará na mão... sem experiência e sem auxílio. Duas tardes por semana, como carga suplementar, posso até ajudar (pois tenho experiência - já fui coordenadora), mas paro por aí.
A auxiliar da nova Vice pleiteará o cargo de coordenadora. A nova Vice ficará na mão... sem experiência e sem auxílio. Duas tardes por semana, como carga suplementar, posso até ajudar (pois tenho experiência - já fui coordenadora), mas paro por aí.
No mais, tudo transcorre tranquilamente. Eliminei quatro quilos em janeiro, dois em fevereiro e até o final de março pretendo eliminar mais um. Estou com 65 kg / 1,68 m / 50 anos - considerando os três fatores, está quase bom.
Foi moleza: não tive fraqueza, nem senti fome, pois me alimento seis vezes ao dia, religiosamente. Apesar de diminuir muito as guloseimas, foco nas leguminosas e oleaginosas (abacate, sementes, castanhas - amendoim cru, amêndoas de coquinhos e macaúba, granola). Suco verde às segundas e sextas, na 1ª refeição, corridas (que me adaptei otimamente) e muita água.
O uso da carne com temperança, além de saudável, também se refere a isto:
Este porquinho do "Tião macumba", vizinho da serra, passará alguns meses neste chiqueiro minúsculo, se alimentando e engordando, se locomovendo nada para poupar energia e gerar carne macia.
Quando estiver uma bolinha, será abatido para virar linguiça, gordura de cozinhar, chouriço de sangue, farofa de miolo, miúdos refogados, carne curtida na lata, torresmo, feijoada, e uma parte será vendida a conhecidos.
Estas belas vaquinhas caipiras do primo Bento, quando ficam de meia idade e diminuem a lactação, vão a abate para se tornarem nossa carne moída, nosso bife, nossa carne de panela, nossa mortadela (das carnes que não passam no controle de qualidade), salsicha (de miúdos).
Todas têm nome e personalidade, sentem dor, medo e ficam em estado de alerta com novidades. Possuem DNA muito próximo ao nosso... Um bife pode se transformar num strogonoff para três pessoas, com grão de bico e ervilhas frescas. É a temperança, faço sempre!
~ Cristina, já perdi duas vezes o meu comentário. Gosto de os fazer diretamente, pelo que, apanho destas surpresas.
ResponderExcluir~ Prefiro comer as leguminosas com ovos ou peixe. A refeição fica mais rica em teor de ferro e mais equilibrada do ponto de vista calórico.
~ 100 - 120g , é o peso ideal para uma refeição de carne para senhora, o que corresponde a um bife do tamanho da palma da mão. (excluindo os dedos).
~ Ter a possibilidade de comer carne ecológica é um regalo para poucos. ~
~ ~ ~ ~ ~ Beijos amigos. ~ ~ ~ ~ ~
Olá, Majo!
ResponderExcluirSeu comentário estava guardadinho, eu é que não acessei o blog (estava na zona rural). Senti sua falta de verdade.
Quanto às leguminosas, era justamente minha dúvida. Nunca perguntei às nutricionistas se é preferível ou não misturar proteína animal e vegetal no mesmo prato. Agora você já me esclareceu: peixe e ovos.
Na serra comemos carne dos próprios bichinhos criados lá, contudo rola sim um remorçozinho, um leve sentimento de culpa.
Abreijos, e até mais.