23.9.14

Canastra - águas

Tá, setembro é o auge da seca, todavia neste ano a seca vem desde janeiro, o mês em que habitualmente chove todo dia.
Esta cachoeira, no comecinho do "Complexo do Claro", quando viemos no ano 2000, era um jorro imenso, ensurdecedor. Hoje, filetinho d'água. 
Os rios, apesar de ainda cristalinos, viraram esses bancos de areia.
Pequena garoa, que nem molha a ponte. Aliás, esta é a única chicosa ponte de concreto rumo ao Claro!
Já lá no mais alto do espigão, próximo à Canastra, uma aguada presa, sem escorrer uma gota, onde antes era um rio.
Continuação da foto (outra à esquerda). Onde alguns carros passavam dentro do rio e raríssimas pessoas a pé na pinguela. Estorricadamente seco. 
Viramos a caminhonete, pois esta estradinha dá apenas numa fazenda completamente isolada, mas com moradores. Tomaremos a encruzilhada à direita (na volta) e continuaremos.
Há um aviso: "Não se permite motos nestas arcas". É que apenas os trilheiros estavam perambulando com suas motos pr'essas bandas (e nós).
A fazenda ao longe, nós na outra estrada. Há pessoas cuidando do curral. Certamente fazem queijo canastra - legítimo. O gado vaga esparsamente nestas terras ralas e ressecadas. Ah, tem energia elétrica! Você moraria neste paraíso, sem um helicóptero?
A última ponte, lá no chapadão. Veja o estado precário. Vai dar na última fazenda transitável.
Ponte noutro ângulo. O Par ao lado da corredeira quase seca. Ela é o principal fornecedor d'água para as cachoeiras do "Complexo do Claro", lá embaixo, onde se paga para visitar.
Pouca água, contudo cristalina. Dá até vontade de beber, porém quando viajamos, levamos nosso próprio galão de 5 litros, tipo pedreiro. Eu evito ao máximo a água  plástica (engarrafada e parada).
O sufoco da arvorezinha frente ás enchentes passadas. Quando chove, isso enche de repente, pois o solo é de pedra. Um  perigo para desavisados.
O fim do mundo ou quase. Chamamos pelo senhor que mora aí, mas ele não saiu. Devia estar nas brenhas a cavalo, cuidando do gado. Sua moto velha está na garagem.
Subindo, à direita, há uma trilha que dizem sair no "50 real". Tentamos um pouquinho, todavia até para a Triton estava perigoso, cheia de crateras e valas. Desistimos prudentemente de contornar e completar o círculo até Delfinópolis. Voltamos pelo mesmo lugar em que subimos.
Aqui, a passagem para a próxima cidade: Glória (São João Batista do Glória), onde já dormi certa vez. Antes se passava de balsa; agora, de tanto encalhar devido à baixa da represa, fizeram a longa ponte. 


4 comentários:

  1. Por aí seca, por cá muita água, mesmo muita!!!

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    1. Vamos fazer uma barganha, Marina? Necessitamos demais de chuva.
      Se o ano de 2015 for sofrível, teremos pesadelos...

      Bjs

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  2. ~
    ~ ~ Vi um vídeo no "youtube". Era um paraíso!

    ~ ~ Agora está com aspeto de Inferno!

    ~ ~ Voltará a ser um lugar admirável. Períodos de seca assolam a Terra desde os templos bíblicos.

    ~ ~ ~ ~ ~ Beijos voadores. ~ ~ ~ ~ ~

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  3. Oi, Majo!
    Olha, se a estação chuvosa não for farta, estaremos literalmente fritos neste bolsão de aproximadamente 500 km quadrados...

    Beijos esperançosos

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