19.11.14

Lambendo a ferida


Desde o dia onze (outra terça) eu estive praticamente lambendo a chaga da queimadura...
Estacionei a moto num aclive apertado e ao descer, já no chão me desequilibrei e encostei a parte traseira da perna no escapamento. 
Foi questão de segundo! Bermuda e moto não se combinam. Se estivesse de calça comprida, nem teria notado.
Senti a fritada e olhei aquela marca branca, pele removida. Na hora nem dei tanta importância, não dava para ver direito e não doía tanto. Eu sinceramente imaginei que se fosse grave, doeria muito mais. Eu já queimei a trinta anos atrás e foi tão simples, a cicatriz sumiu logo!
Fiz a compra no mercado, voltei e guardei. Pesquisei na Net e vi a necessidade de cuidados especiais: eu deveria ter usado o sanitário do mercado para lavar e sobretudo fazer o rescaldo - imprescindível numa queimadura para que não continue cozinhando. Já era noite, então higienizei e não passei nada.
Continuei apenas higienizando até a tarde seguinte, quando filho insistiu para que usasse nebacetin, evitando infecção. Após pesquisa, passei a aplicar a pomada.
Aprendi a observar atentamente - deve permanecer vermelha, tipo carne viva mesmo. Se escurecer é risco de gangrena e requer médico; se esbranquiçar (a seco) é infecção, médico também.
No domingo ainda estava "bonita" (saudável), em carne viva, vermelhinha, e consegui retirar com cotonete a pele morta que sobrou na beirada superior.
Cuidei tanto no sábado e domingo, que cometi um SEVERO erro - excedi na quantidade de pomada. Aquilo foi umedecendo muito.
Logo conto sobre o médico...

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