7.12.14

Azeites... Será?

azeite produzido na serra da mantiqueira tem qualidade similar aos melhores do mundo 300x225 Azeite produzido na Serra da Mantiqueira tem qualidade similar aos melhores do mundo
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É terrível não poder confiar no rótulo do que há nas gôndolas dos mercados. Eu estava utilizando o azeite extra virgem "Gallo" importado de Portugal (confirmado pela numeração do código de barras). Sempre imaginei que fosse de qualidade e confiável, é tão antigo por aqui...
Não é barato; cerca de R$ 9,00 a latinha de 200 m. Por estar acabando, vim pesquisar o custo-benefício e encontrei neste site uma avaliação da "Proteste", uma associação de consumidores que não sei se é idônea. Já recebi material impresso gratuito deles sem problemas.
Decepção: é azeite virgem, não extra. Entretanto, neste site da Associação de Defesa do Consumidor de Portugal, o "Gallo" foi considerado de excelente qualidade. Será que exportam o pior para o Brasil? 
Mas se até em Portugal há problemas com  azeite... E encontrei também esta notícia sobre fraude nos Estados Unidos.
Há uma gama de fraudes envolvendo azeite; pelo que pesquisei o "Lisboa",  envasado no Brasil é um dos que recebem muitas reclamações. Fui ao mercado e verifiquei: Seu preço é muito inferior, mas vem numa imponente garrafa. Indica procedência portuguesa, porém o código de barras tem prefixo 789 (produto do Brasil).  
Voltei de mãos abanando... Não havia muita opção no mercado aqui perto. O jeito é continuar colocando um pedacinho de abacate  no meu suco verde para aquelas vitaminas solúveis em gordura e esperar pelas oliveiras aqui da Serra da Mantiqueira, as belíssimas árvores azuis.

4 comentários:

  1. Em primeiro lugar sou assinante da Proteste a mais de 5 anos e sempre confiáveis suas avaliações em todos os segmentos.
    Infelizmente esta coisa da qualidade de produtos de origem famosas é mais do que corrente. Logo não me estranharia o azeite estar nesta lista.
    Boa dica sobre código de barra, não sabia.

    Um abraço Cristina e uma boa semana de paz e alegria.

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  2. Oi, Tonin!
    Eu não sou associada à Proteste, mas já recebi material gratuito mediante solicitação, sem contratempos.
    Pelos três primeiros números do código de barras, confirmamos o país de origem (exceto livros e mais algum item).
    Vou confiar no meu abacate, que é líquido e certo.

    Grande abraço também procê, companheiro!

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  3. Primeiramente, eu não fazia ideia que dava pra saber de onde o produto era por prefixo de código de barras! :o Nem sabia que código de barras tinha prefixo! :o Aprendo muita coisa contigo.

    Não acredito que fraudam até o azeite de oliva... achei que este era intacto, até pelo preço. Que pouca vergonha. :|

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  4. Basta digitar os três primeiros números na Net e saberemos de onde vem a mercadoria. O prefixo de Portugal é 560.
    Esta regra não é fixa, se o produto vem a granel, como o caso do azeite "Lisboa", pode levar o código do país que embala. Afinal, como evitar adulterações em produtos a granel?
    E mesmo o azeite de qualidade pode oxidar por exposição à luz, ao som e ao calor... amendoim, abacate e coco são gorduras do bem mais confiáveis (apesar da cisma com o amendoim).

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