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Todo fim de ano, saem professoras, estagiários e até funcionários de uma escola para outra. Com a nossa não é diferente.
Uns querem ir para mais perto de casa, outros conseguiram cargo melhor e outros perderam a vaga por diminuição de alunos, restando a periferia; estagiários com contrato vencido são obrigados a parar o trabalho.
Fico pensando de convivi nestes meus 50 anos com tanta gente. Há apegos curtos, há longas convivências superficiais, há casos a se manter uma distância inteligente (pessoas duvidosas, chefes, pais de alunos).
Quantas grandes amigas, parceiras de um ano todo que hoje viraram apenas velhas conhecidas! Quanta gente ali do nosso lado a anos, que nem sabemos o nome da mãe (vizinhos, determinados colegas de trabalho).
E aquele amigo esquisitão e transparente, que a gente pode xingar, pedir comida, adotar como um ente familiar. Aquele que até solta flatulências em nossa presença.
E as amizades unilaterais, onde alguém valoriza tanto o outro, prezando pela amizade e não é correspondido à altura. Mas só ele não vê!
E aquelas duplas inseparáveis, quase siamesas, que se isolam do restante do grupo e levam a amizade hermética para a vida pessoal...
E aquelas pessoas populares, que se dão bem com todos e de longe marcam presença. São os palhaços do grupo, ou os políticos ou os gurus.
E aquelas pessoas populares, que se dão bem com todos e de longe marcam presença. São os palhaços do grupo, ou os políticos ou os gurus.
E aquela pessoa que está lá no canto, independente e reservada, que entretanto podemos confiar, pedir apoio e desabafar, mas que jamais dará um passo em falso.
E os falsos amigos, que tentam manipular este ou aquele, que procuram impor sua vontade pelas entrelinhas, que se fazem de bonzinhos e estão sempre tentando levar vantagem.
E os puxa-sacos de plantão, que levam e trazem fofocas, criam polêmicas, que tentar arrancar a opinião alheia para distorcê-la no grupão e possuem os chefes como melhores amigos.
Fico imaginando quem não tem família e se depara com estas questões existenciais justamente nesta época delicada (e até perversa) do ano...
Deve ser mesmo tenso. Essa época do ano consegue ser perversa pra muita gente, há muita cobrança de felicidade, de família.
ResponderExcluirO amigo transparente é o melhor tipo :)
E a cobrança por lindas festas, muitos presentes, fazer a virada de forma triunfal... Quem fica na contramão é discriminado.
ResponderExcluirO pior é aquele amigo "saliente", que sabe te pegar pelo ponto fraco e sabe sair pela tangente.