Após subir, subir, subir numa vista de chorar, a encruzilhada "dos Garcia"! Carros de passeio não descem, entretanto a caminhada é de apenas 1 km numa pirambeira esburacada.
Numa trilhazinha chega-se à primeira das três atrações. Queda de trinta metros de água cristalina e gelada.
No alto, à esquerda, mora uma família - é uma pousada / posto de apoio do caminho dos anjos. O bom desse percurso é que ele se fecha em círculo, não vai de A a B.
Vai de bunda, Véio, vai de gatinho! Se esse "Omi" se machuca... Ele não tem a mesma elasticidade que eu.
No sopé da cascata, desgastes na pedra. Igual aqui, certamente as índias usavam como liquidificador pilão.
O Par no cantinho superior buscando fôlego (do cansaço e da magnificência).
Um telhadinho no centro da foto. Ali, o casal Garcia criou 11 filhos, e nem havia estrada - apenas picada para burros. Parteira? Sabe Deus!
Bem acima do telhado há a cascata mais bela, contudo o acesso é difícil. Não fomos porque era meio dia - sol escaldante. Me arrependi por não chegar à casa. A mais de um ano o Garcia mudou-se.
A linha tênue entre o paraíso e o inferno nestes ermos eu conheço bem. Me lembro das madrugadas com febre de 40 graus, sem termômetro ou dipirona. Entregue à sorte e providência Divina, com rezas da Mãe.
Aqui é a corredeira prainha, bem perto da trilha. O Par não me deixou descer "o triozinho" por ser íngreme demais. Não parece, porém é fundão.
Na pousada, horta orgânica e vista magnífica. O Juninho, esposa e filha adolescente vieram de Tiradentes e vivem sem energia elétrica. Além da pousada, ele faz bicos para os vizinhos - pintor, pedreiro, o que surgir. Também é o chefe da brigada de incêndio (voluntário).
Vista ao contrário da horta. Aquela cascata está abaixo da "cecilhona" - veículo rústico do Juninho.
Este guarda-sol me salva sempre, para curtir a vista gloriosa.
O Dadá com a esposa moram aqui em cima, bem à beira da estrada. São três famílias cá no alto. Ele trabalha com motosserra e outros bicos. Está construindo algumas cabanas esparsas / retiradas para alugar.
Há também a casa de campo de um médico e um juiz.
Um passeio tao interessante! E tao diferente dos que eu normalmente faco! : )
ResponderExcluirOi, Catarina!
ResponderExcluirPasseio rústico, rural. Contato com a natureza o tempo todo (e alguns poucos humanos alternativos).
Bjs procê
~ Em comunhão com a bela mãe, a Natureza. ~
ResponderExcluir~ ~ Abraço. ~ ~
Então, Majo, perfeita comunhão. Região propícia para se desligar e recarregar a alma com bons fluidos.
ResponderExcluirAbraço apertado deste interior tórrido.