Aiuruoca - Matutu

Matutu (acentuando o último U) em tupi: cabeceiras sagradas. Não é à toa que este circuito turístico mineiro se chama "Montanhas Mágicas".

Faca de dois gumes, o local é cuidado desde a década de 1980 por uma comunidade mística, exotérica... um refúgio e área de proteção.

Os nativos da cidade olham enviesados para esses "de fora" que se fixaram no Matutu. Dizem que eles não se misturam, que são estranhos, um enclave quase "estado de Israel".

Na foto, linda cerca rústica que cobre grande parte do caminho.

 Igrejinha com vista da imensa cachoeira à esquerda e o pico à direita. Não são fáceis de se atingir. Sem guia, requer estudos de percursos, há poucos moradores para indicar. 

Pinguela na entrada da pousada, já na comunidade Matutu. Aqui ficam os carros e a bagagem segue em lombo de burros, numa trilha de meia hora. Há placa não permitindo a entrada.

Entrada para a cascatinha das fadas, pertinho do  casarão histórico.O regato cristalino forma uma letra J à esquerda e em frente ao casarão.

 Vegetação nativa da trilha.

Descida da cascatinha. Não fotografei-a por estar repleta de turistas. Estamos bem no início da estação chuvosa - há pouca água.

 Alguém morreu afogado na cascatinha. Essas cruzes indicativas estão por toda parte à beira de estradas mineiras.

O Matutu requer uma viagem só para ele. O público-alvo é de interessados em terapias naturais, alternativas e equilíbrio com a Mãe Terra.