6.3.15

Dia da mulher... que mulher?

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Data importante. A valorização da mulher deve se iniciar conosco, as próprias mulheres, visto que os homens são criados e educados por mães e professoras, muito mais que pelos pais ou outros homens da família e comunidade. 
Portanto, a data que se aproxima engloba não apenas a pessoa feminina em si, porém a femilidade como moeda de câmbio baixo, sem conotação de gênero. Data que evoca o desprovido, o submisso, o relegado, o menosprezado, o destituído.
Apesar da força bruta não contar mais tanto, o ranço de superioridade pode surgir com outras facetas, atacando aquele que por algum motivo está em desvalia. E nem sempre é a mulher no sentido estrito da palavra.
É que essa fragilidade costuma impor-se não somente à fêmea, todavia também ao homossexual, ao pai separado, à criança, ao negro, ao obeso, ao estrangeiro, ao idoso, à mãe solteira, `a pessoa de baixa escolaridade, ao deficiente, ao paupérrimo, ao seguidor de determinada crença religiosa.
Quando a pessoa que se encaixa num ou mais destes quesitos acima, acrescenta o fato de ser também mulher, a situação dela deteriora-se ainda mais. Outras mulheres de posições privilegiadas podem exercer um papel machista tão eficientemente quanto qualquer homem.
E nesse jogo de poder em que a humanidade está imersa, ela não é única: Nem mesmo os outros animais escapam. É difícil ser o ínfimo numa comunidade de primatas, de pássaros, e talvez até de microorganismos.
Que possamos usar a data para refletir sobre os pontos onde estaremos vulneráveis, não apenas sob risco de sermos depreciados, contudo também de depreciarmos a outrem, em virtude de cargo, posição, etnia, situação social, privilégios.
Quanto depreciadas, que possamos usar a inteligência para virar o jogo, feito o galinho da imagem. Versatilidade e resiliência são prerrogativas femininas. Em todo muro há uma fresta; e se não houver, cria-se!

2 comentários:

  1. ~
    ~ ~ Muito bem, Cris.

    ~ ~ Fico muito contente por ser tua amiga.

    ~ É muito bom receber os mimos de reconhecimento da família,
    mas para nós deve ser, sobretudo, um dia de reflexão.

    ~ ~ ~ Beijo e abraço. ~ ~ ~
    ~~~~~~~~~~~~

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  2. Olá, Majo!
    Também gosto demais de sua amizade!!!

    Realmente há que se ter atitude e prudência em prol das minorias e desamparados, sejam quais forem.

    Um abraço apertado de cá

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