26.3.15

Realizada

UMA PULGA NA PANELA
UMA PULGA NA BALANÇA
ELA PULA, ELA DANÇA
ELA CAI NA MINHA PANÇA!

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Ontem, foi o aniversário do meu bebê - meu aluno mais novinho completou seis anos. Agora, todos estão "velhos" e prontos para avançar no processo de alfabetização.
É mágico alfabetizar! Pena que no  futuro a gente não se lembre bem desde processo. Claro que os miúdos julgam ter conseguido tudo sozinhos - normal. 
A aquisição da leitura, sílaba por sílaba, o brilho nos olhinhos pelo deslumbre. Se eu coloco GI-RA-FA na lousa, vários já conseguem ler GUIRRAFA e não atinam que se trata do animal, contudo é um grande avanço.
Ler e escrever são dois processo distintos - duas paralelas numa mesma estrada. Geralmente a escrita evolui antes, mas não é regra.
A construção da escrita, arrancando a criança daquele montão de letrinhas aleatórias e forçando para que ela perceba que escrevemos apenas o que sai da boquinha:
"Fiio", escreve "macaco".
A professora, se contorcendo e fazendo micagens feito um macaco, vai expelindo os fonemas (que são bem diferentes das letras) - /mã/ - início de macaco, pouco tem a ver com EME - a letra.  
A "Tia" tampa uma narina, enche as bochechas de ar, fecha e abre bem a boca (para diferenciar do N) e repete, repete.
_ MÃ - MÃ. Que sai da boca da Tia?
Não deu esquema, muda a estratégia.
_ MAAAA...  MAAA termina com... 
_ A. 
_ CAAAA... Que som saiu, "Criança"?  
_ K . 
_ CO, COOOO, CO termina com...
_ Aquela bolinha, Tia.
Aponta o "O".
E fica assim: M K O. É tão correto, real e concreto, que ele lê direitinho com os deditos.
Que alegria! A criança está percebendo, está entrando na fase silábica - tão rica para o próximo degrau da escada alfabetizadora!

2 comentários:

  1. ~
    ~ ~ De fato, muito interessante, Cristina.

    ~ ~ Muita sorte e sucesso com essa turminha.

    ~ ~ ~ Abraço. Grande. ~ ~ ~
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

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  2. Turminha boa. Aquele garotinha "que derrubava o mundo" foi remanejado para o período da tarde... Pobre colega que o acolheu. É um sofrimento para todos os envolvidos, creio que também para ele.

    Outro abraço de cá

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