23.5.15

Cara dura


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A gente, para trabalhar no comércio precisa de bom senso, boa memória e deve evitar timidez, pois o "Zé Povin" nem sempre carrega seu escrúpulo.
Em agosto, fizemos um serviço para um dos encarregados de uma empreiteira daqui do município. Serviço particular desta vez.
Na hora de pagar, ele "infiia a mão nu borsu" e vê que não trouxe a grana. Manda pendurar, pois vota amanhã cedo.

_ Passa o cartão!

(Não trouxe) Fiz uma "notinha", pedi telefone além daquele (da firma) que constava da ordem de serviço, já prevendo treta.
Não deu outra: Passa uma semana, duas... Liguei para cobrar, o fone era da mãe. A mesma, aparentando ter prática, foi logo desconversando e "tirando o corpinho fora", rispidamente.
Tentei encontrá-lo na empreiteira, mas sua função é itinerante... Liguei no fone da empresa, pedi que retornasse a ligação.
Noutro dia, falei à secretária que havia "um serviço pronto dele" para pegar ( e ainda tem que ter cuidado p/ não ofender).
Nada! Arquivei o documento assinado por ele e deixei estar, pois "dor de barriga não dá só uma vez".
Hoje, SETE meses depois, ele aparece pessoalmente para outro serviço da firma (até então, estava mandando subordinado).
Fiz o procedimento padrão, lavrei a ordem de serviço em nome da empreiteira e perguntei:

_ Qual o seu nome (para não dar margem à dúvida)?

_ Fulano.

_ Tem uma notinha sua de R$ 40,00.

_ O João não pagou?

_ Não! Ele disse que é particular seu (sei lá eu quem é esse "João").

Engasgou, deu desculpa, disse que manda o dinheiro. Se não pagar, pelo menos passou um "carão" comigo. Essa grana dá para fazer a feira semanal!

Imagem Net

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