14.5.15

Ibitiúra

O passeio favorito do meu grupo aqui no interior é visitar cidades vizinhas, lindas e bucólicas. Não posso ficar mais de dois anos sem ir à Ibitiúra. Nem é pela cidade em si, mas pelo maravilhoso percurso feito em estrada de terra batida.
No caminho, temos que atravessar pelas "Terras Raras", sendo que só o nome já dispensa comentários.
Costumamos sair pela manhã e passar o dia todo. São três horas de ida, parando em vários pontos estratégicos para visitar cachoeiras, pequenas vinícolas... Na volta é mais rápido - duas horas até a venda do primo, onde encalhamos por mais uma hora. 

Fomos no feriado de primeiro de maio. Aqui, eu e a vizinha (à esquerda) no mirante, babando com a paisagem - é montanha até onde a vista alcança. Plenitude só.
Lá em baixo, a cidadezinha rodeada por pastagens e cafezais, além de pequenas plantações diversas. Não é encantadora?
Veja uma praça central arborizada com a igreja e um campo de futebol logo acima. Sempre  almoçamos na bodeguinha em frente ao campo - do nosso amigo Lorenzo (paraguaio).  
 Aqui, deixamos os carros prá procurar a cachoeira a pé, numa trilha fininha.
 sobe, sobe, sobe. Chega-se ao paraíso rodeado de pássaros e borboletas!
A última chuva bloqueou a chegada mais próximo, entretanto é linda! O som é calmante e a garoinha que libera, cheia de íons negativos - bem estar total.
Numa época de "pessoas de plástico", cheias de artificialidades, que valorizam status social, títulos acadêmicos, passeios a shoppings, viagens de avião, poder usufruir essa vida "de graça" com os amigos, é um privilégio.
 Comendo um pezinho de beldroega para sinalizar ao grupo que passa da hora do almoço...
Fizemos muitas recolecções pelo caminho - eu tenho um olho clínico! Não deixo passar nada. Colhi muitos limões, achamos um pé de abacate onde trepei no barranco e fui chuchando com uma vara.
E o pé de marmelo, já idoso, estava "dando sopa"  à beirinha da estrada. Passei por baixo da cerca, colhi todos e catei os que já estavam ao chão. 
Sempre levo sacolas e caixas - mas nunca pegamos nada de plantações, como milho, por exemplo. Aproveitamos só o que está à solta.
Infelizmente o doce não ficou tão bom porque os frutos estavam empedrados - deixa aquele asperozinho arenoso. Não havia mais nutrientes em volta daquele velho marmeleiro.
 E na volta, o colírio novamente - agora por outro percurso.
O restaurante? Já estava fechado de tando que paramos pelo percurso - lá não se guarda feriado. Mas é claro que chamamos o Lorenzo e rapidinho saiu um arroz com feijão, ovos caipiras fritos e saladas diversas, além de uma carninha assada.

6 comentários:

  1. BELO PASSEIO QUERIDA AMIGA

    1 BEIJINHO LÍDIA

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    1. Olá, Lídia!
      É a nossa admirável Serra da Mantiqueira!

      Beijos brasileiros

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  2. Uma região para encher os olhos Cris.
    Este mar de montanhas é a coisa mais linda.
    Belo passeio.
    Abraços

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    1. Então, Tonin, é a "cerca" que separa SP de Minas!
      Creio que eu não saberia viver sem minhas montanhas... Quando viajo rumo região de Campinas, o maior alento ao voltar é mirar lá de longe aquela imponência.

      Grande abraço também, bom domingo!

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    2. ~~ É, de facto, muito bela essa zona onde vives.
      ~~ Um lenitivo, à interioridade.

      ~~~~~ Abraço amigo. ~~~~~~~~~~~~~~~
      ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

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    3. Um verdadeiro oásis em meio ao caos das grandes cidades. No alto das montanhas o clima é mais leve e fresco. As pessoas gostam de "puxar prosa" e dar informações.

      Beijos interioranos

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