Em casa se comunica normalmente, porém até na catequese, acompanhado da mãe, ele fica mudo.
É terrível sua timidez patológica ou fobia social. Em 20 e tantos anos trabalhando com crianças é meu segundo aluno nessas condições.
Fazia tratamento psicológico por encaminhamento da educação infantil, entretanto parou no final do ano passado - a psicóloga também nunca ouviu sua voz e a mãe desanimou.
Encaminhei-o a um atendimento multiprofissional gratuito, contudo ainda não há vaga.
Na classe, nem mesmo com os coleguinhas que estão junto dele desde a educação infantil ele vocaliza. Pelo menos, brinca e interage discretamente, mesmo sem a vocalização.
Ele é muito amado por todos, que se prontificam a ajudá-lo e a cuidar-lhe.
Para nos comunicarmos, ele aponta o que deseja ou escreve. Nas aulas de leitura, sua participação é limitada, pois só posso pedir que leia o que pode apontar-me como resposta (cadeira, macaco - com imagem na sala, etc).
E não é que a um mês um coleguinha ligou em sua casa e ele falou via fone? Eu e a mãe ficamos animadíssimas, também liguei, falamos bastante... Na manhã seguinte nada mudou.
Desde então, ligo toda semana, mesmo nas férias e incentivo os amigos a fazerem o mesmo. Em sua casa ele fala normalmente comigo.
Fazia tratamento psicológico por encaminhamento da educação infantil, entretanto parou no final do ano passado - a psicóloga também nunca ouviu sua voz e a mãe desanimou.
Encaminhei-o a um atendimento multiprofissional gratuito, contudo ainda não há vaga.
Na classe, nem mesmo com os coleguinhas que estão junto dele desde a educação infantil ele vocaliza. Pelo menos, brinca e interage discretamente, mesmo sem a vocalização.
Ele é muito amado por todos, que se prontificam a ajudá-lo e a cuidar-lhe.
Para nos comunicarmos, ele aponta o que deseja ou escreve. Nas aulas de leitura, sua participação é limitada, pois só posso pedir que leia o que pode apontar-me como resposta (cadeira, macaco - com imagem na sala, etc).
E não é que a um mês um coleguinha ligou em sua casa e ele falou via fone? Eu e a mãe ficamos animadíssimas, também liguei, falamos bastante... Na manhã seguinte nada mudou.
Desde então, ligo toda semana, mesmo nas férias e incentivo os amigos a fazerem o mesmo. Em sua casa ele fala normalmente comigo.
Sofre de mutismo seletivo. Oxalá que não leve anos a passar.
ResponderExcluirUm garotinho tímido, amedrontado... Me deixa agoniada, Catarina!
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