Lá na escola, a semana passada foi delícia: Dois dias sem crianças, três dias com turma reduzida voltando "no tranco" . Matando a saudade dos pequenos.
Tem tanta ternurinha na minha sala que dá vontade de morder... Há também algumas crianças difíceis, criadas "largadas" sem regras ou rotina.
São daquelas com quem o tempo todo dizemos:
_ Eu adoro você, entretanto não tolero este seu comportamento inadequado (sobretudo com agressão física aos colegas).
Meu único aluno TDO passou para a sala ao lado porque o pai não aceita a condição do menino e recusou tratamento multiprofissional, diz que a culpa é daquela "gangue" que veio com ele da educação infantil. ENTÃO TÁ.
Esta semana começou quente. Já na segunda, passeio à oficina do cavalo - um haras do município.
Chegando lá, fomos ao pasto ver vacas com bezerros e as receptoras - éguas "pobres" mães de aluguel. Depois, visitamos as baias com as éguas "ricas" que doam os óvulos.
O garanhão puro sangue, pai de todos, veio dos USA. É o único cavalo inteiro daquela ala, os outros, de competição, são todos castrados.
São da raça quarto de milha. Me encantei particularmente com uma égua zaina que fica hospedada no haras.
No segundo semestre acontece a prenhez, então o veterinário deus estava colocando o zigoto em seis éguas "pobrinhas". Algumas delas estão de bebê (da égua madame).
Fiquei imaginando quando a espécie humana chegar a este ponto, e pela queda brusca na natalidade, não demorará muito...
As crianças amaram; adoraram os potrinhos. Fizeram carinho em alguns cavalos considerados mansinhos.
Voltamos cantando felizes dentro do ônibus. Foi proveitoso!
Amanhã é dia letivo - de evento. Depois eu conto como foi.
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