24.10.15

Comida boa p/ diabético


Quando iniciei meus estudos autodidatas em nutrição no ano de 2013, e em 2014 comecei a reeducação alimentar com embasamento teórico mínimo, não imaginava que fosse necessitar tanto desses conhecimentos...
marido deu-nos um susto danado!
Igual a qualquer outra área, quanto mais se estuda nutrição, mais necessitamos rever o já apreendido, visto que novos paradigmas surgem a cada dia.
Uma dieta baixa em carboidratos densos não é torturante. Há tantas opções! Basta determinação e perseverança para mudar a cabeça e a rotina.
Estou concluindo que a alimentação correta para pré-diabéticos é boa também para nós que não apresentamos problemas de saúde.
Comida natural - diminuição drástica de industrializados / processados;  legumes e verduras à vontade; proteínas nas três principais refeições (sem misturar proteína no mesmo prato); café e chás naturais sem adoçar ou água (saborizada) como bebida; tubérculos / raízes / bulbos, leguminosas, oleaginosas e grãos integrais  com moderação.
Frutas in natura como sobremesa (de menor índice glicêmico) devem ser acompanhadas de fibras e gorduras boas para diminuir o pico glicêmico. Daí seu bom resultado na sobremesa e resultado ruim no lanche (fruta sozinha) e como suco, mesmo que integral sem adoçar. Esqueça os sucos.
Proteínas sobretudo de origem animal: ovos; queijos diversos; carnes sem processamento, com um pouco de gordura para impor saciedade (peixe, frango, suíno, bovino, miúdos e outras fontes possíveis).
Gorduras boas são abacate, polpa de coco, azeitonas, oleaginosas, manteiga, creme de leite ocasional (não é gordura pura - tem proteína e carbo), gordura de porco (banha caseira), gordura natural que escorre de carnes assadas - separar aquele caldo temperadinho, levar à geladeira, retirar a gordura que sobra na superfície e usar o caldo bom para ensopados. Usar aquela gordura para cozinhar (misturo frango com peixe e fica bom).
Óleo de coco e azeite também são considerados bons, porém há o cuidado com adulteração e oxidação, que "matam" o óleo.
Oleaginosas são nozes, castanhas, pinhão, amendoim e amêndoas. O amendoim (in natura), embora polêmico devido aos antinutrientes e risco de alergia, oferece o melhor custo X benefício. Barato, sacietógeno, facilmente encontrado e versátil. 
Ingerido cru, uma dúzia por dia fornece gorduras insaturadas, fibras e vitamina E, que controlam a fome. Aqui no interior, somos adaptados a ele desde a infância, o que diminui os riscos. Torrado em casa, deve ser ingerido com menor frequência, pois sua gordura é melhor crua. Não uso amendoim industrializado / processado.

O resultado? Glicemia de 167 para 117, 112... (e alguns picos de 120 quando fura a dieta) com seis kg a menos, num período de três meses; sem remédios.
Imagens Google.

8 comentários:

  1. Um ótimo texto, Cristina. Completo e correto. É isto aí, assim é uma verdadeira dieta, incorporação de alimentos naturais e ricos em todos os nutrientes que precisamos.
    Parabéns pelo esforço e dedicação, marido deve agradecer demais o seu empenho.
    Beijo e bom fim de semana.

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  2. Ah, Lucinha, no começo ele não aceitava! Aos poucos foi percebendo que não passava fome e ficou muito mais disposto.
    Quando a perda de peso ficou visível, ele se animou e disciplinou-se.
    Grata pelo grande apoio; estou lendo o blog de sua irmã e adorando!

    Todo de melhor para você, amiga

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  3. ~~~
    ~ Muitos parabéns, Cristina amiga.

    ~~~~~~~ Conseguiste!

    ~ Grande mulher! Longe o medo de ficar viúva...

    ~ Os meus parabéns ao Par. Eu não conseguia passar sem
    uma batatinha ou uma colher de arroz, nem conseguia comer
    vinagrete sem um pouco de pão.

    ~ Também acabei de emagrecer 10kg, em seis meses, mas
    não deixei a batatinha...
    ~ Apenas deixei de lanchar...
    ~ Como a fruta 1/2 h antes do peq. almoço e almoço e antes
    que a insulina suba, faço a refeição.

    Quem disse que é obrigatório comer seis vezes para emagrecer?
    ~ Não há dúvida que cada caso é um caso.

    ~~~~~ Beijocas amigas.
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

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    Respostas
    1. Olá, Majo, minha fantasminha favorita!
      "Abduziu" dez kg em tão pouco tempo? Que beleza!
      Está de parabéns! Vê se conta tudo quando abrir o blog...
      A batata troquei pela mandioca quando ele teve fascite (esporão), arroz integral só alguns dias na semana e pão também esporádico.
      Aqui, temos o hábito da fruta na sobremesa, porém funciona igualmente.
      Eu também estranhei quando comecei a comer tantas vezes (passei a gastar fortuna em creme dental). Até ele achou esquisito.
      Bem antigamente ele só fazia duas refeições, agora se adaptou às porções menores e mais vezes.
      Realmente emagrecer com seis refeições pode não funcionar para todos, visto que os lanchinhos intermediários são apenas "para sujar os pratinhos" na fase de eliminação de peso.
      Parece que essa "moda" de comer tanto, surgiu na América do Norte... Nos filmes, eles comem o tempo todo! Para eles, seis refeições significa baixar.

      Beijo à Gasparzinho!

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  4. Tenho acompanhado, sempre que posso, mesmo sem comentar e vejo tua dedicação e esmero! muito bom! Boa sorte! bjs, chica

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  5. Olá, Chiquinha!
    Essa doença é comum na família dele. Eu não quero que se torne comum aqui em casa, mudar a alimentação não é bicho de sete cabeças!
    Grata pelo apoio e um grande beijo também!

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  6. Pois é Cris vim lendo e cheguei aqui nesta bela e precisa postagem que é de muita valia para quem sofre do mal e para quem pensa numa alimentação adequada. Bonito trabalho Cris e dedicação maravilhosa para criar determinação.
    Muito boa.
    Abraços com carinho.

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  7. A alimentação para controle glicêmico serve muito bem para todos nós, Tonin! E assim, evitamos o mal do século (diabetes).
    Nós somos aquilo que conseguimos digerir, e a mudança alimentar causa uma mudança rápida no estado geral do organismo.

    Abração saudável procê aí na bela Bahia!

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