30.10.15

Tava só de boca aberta, aguardando para o bote.

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Marido saiu de madrugada seguindo mais uma vez o Caminho da Fé; aquele que também fiz. É tradição cá no cafundó. 
São 10 veículos tracionados entre jipes e caminhonetes. O perfil? Donos de oficinas variadas!
Mediu a glicemia... Eba! Está em 109. A pressão arterial que o fazia tomar medicamentos a 12 anos, despencou com a queda nos carboidratos. Está tomando no máximo um comprimido por semana.
Sim, há 12 anos me preparo para esse "defeito" anunciado. Foram alguns passos prá frente e muitos prá trás. Agora "mordi" e não largo... 
As  excruciantes inflamações (esporão, gota, dores difusas) sumiram todas e ele está tão disposto, que passou a acordar meia hora antes (4 h 30 - comigo) e pedala alegremente toda manhã.
Um avanço e tanto de um pico glicêmico com 167 para três meses de reeducação alimentar, sem remédio e sem nutricionista.
Não prefiro as nutris tradicionais daqui, que recomendam comer de tudo com  moderação: Arroz integral, pão integral industrializado, raízes boas, uma "latinha". O que falha, mas falha mesmo, é o medão que elas têm da gordura (boa).
Nascemos híbridos, utilizando carbos e gorduras para combustível no organismo. Quando a intolerância insulínica (dificuldade na coleta de glicose para alimentar as células) se instala, temos que usar a gordura como combustível preferencial, e não mais carboidrato.
Simplezinho!
Há muito sobre essa equidade na Net, e este texto do Dr. Souto é o mais esmiuçado - já fiz ele ler e reler (e continuarei fazendo)!
É aquela velha história com os profissionais tradicionais: Se saem do protocolo e recomendam gordura; dali uns anos o paciente morre coincidentemente do coração, a família os processa e não haverá respaldo legal (ainda).
O sucesso do meu Par em emagrecer (seis kg, por enquanto) e baixar glicemia sem passar fome, foi incluir as gorduras nas seis refeições (suas células agora estão bem nutridas).
Então, como emagrece? Pelos diários exercícios moderados e pela baixa ingesta de carbos. Marido tornou-se um "veículo a diesel, tolerando baixa quantia de gasolina".
No desjejum - abacate / lanche matinal - amendoim cru / almoço - "maionese" de abacate e azeitonas na salada (confio mais que azeite) e carne (nem magra, nem gorda).
A quarta "alimentação", por volta das 13 h 30, é um "suco" com meio limão grande, uma colher de café com magnésio, canela em pó (de qualidade), um punhadinho de urucum, uma pitada  de cúrcuma e bicarbonato de cálcio. 
Nesse 1º lanche da tarde, a gordura (pouca, porém excelente) está na casca do limão que vai junto, e algumas sementes de girassol que ele ingere em seguida. Às vezes, liquidifico tudo, usando "pedacin" da casca.
O 2º lanche da tarde tem gema de ovo cozido / o "jantar" sempre termina com polpa de coco. Também há manteiga nas omeletes ocasionais, crepiocas, milho cozido e tudo que vai à frigideira. 
Os queijos também contém certa gordura e eu cozinho com banha de porco caseira. Uso sementes de gergelim e alguma castanha ocasional (aqui no cafundó há macadâmias frescas). Tudo bem moderado.

Da forma como o Brasil vem aumentando as concentrações de álcool na gasolina, é mais seguro para o motor, comprar carro flex. Para nós, acima dos 50, mesmo sem resistência insulínica, também fica mais seguro ingerir menos carbos densos e passar longe da Síndrome Metabólica.
E ele viajou. Armou-se com medidor de pressão, medicamentos todos, medidor de insulina, sapatão ortopédico (esporão).
Recomendei cuidado com "latas" e alimentação de hotel. Fiz lanchinho para a tal viagem de três dias: salame, queijos, amendoim, frutas e galão térmico de água com gelo.  

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