23.3.16

Na boca do forno da Elfusa

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Elfusa é uma empresa muito antiga daqui. E trabalhar na boca do forno significava antigamente, o maior calor que se pode obter na região.
Quando comparo meus fogachos ao forno, marido fica bravo, pois na juventude era mecânico de manutenção e sabe quão difícil era a labuta dos forneiros. 
Esses calores do climatério são mais intensos nesta época abafada, com nuvens carregadas que não caem. Aguardo ansiosamente o inverno - coisa que nunca imaginei (eu era friorenta).
De manhã, os calorões surgem com menos intensidade, quase de brincadeira. A frequência também é menor, a cada 3 horas. Quanto mais quente o dia, mais rápido voltam.
Acordar de madrugada a cada 2 ou 3 horas, sentindo uma temperatura de 36 graus, mesmo que fictícia, virou rotina. Uma noite durmo menos, na outra desmaio de canceira.
Se a gente toma uma sopa quente, ou um achocolatado, qualquer comida "pelando", já vem o resultado: o suor ataca apenas a região da nuca, abaixo das narinas, busto - essa parte alta do corpo.
Em minutos, tudo refresca, e devido à umidade até se sente um frescor. De tão estranho, chega a ser engraçado, todavia suga um pouco de energia, fico mais cansada ao fim do dia. Interfere até com minhas corridas noturnas.

2 comentários:

  1. Pois é Cris será que na Elfusa era pior?
    Ainda bem que vai passar e que venha o inverno já que o Outono por aqui no nordeste fica com vergonha e deixa o Sol "pertim" da cabeça.

    Bom sono sem interrupçoes.
    Um abração

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  2. Cada fase de vida deve ser vista com naturalidade. Esta não é diferente e procuro achar sua graça, afinal o incômodo não é tão exagerado.
    Está servindo para melhor valorizar o friozinho!
    Grata pela força,
    Abraços conformados!

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