14.5.16

Obesidade e emagrecimento

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A ciência investiga os vieses que nosso organismo utiliza para sabotar a manutenção do peso ideal a longo prazo, usando mecanismos de aumento do apetite e diminuição do gasto energético.
Todo ser inteligente quer ficar rico, fazer uma caderneta de poupança, investir em bens, ações. Nosso organismo não é diferente e a genética tem um peso (gene FTO e outros). 
Esse cérebro pré-histórico foca em reservar para tempos difíceis, daí a gordura visceral, sobretudo na meia idade. Ao emagrecer, estaremos lutando contra a "vontade do corpo" de "enriquecer".
A propensão para recuperar o peso deriva das alterações metabólicas causadas pela própria perda, essa perda sustentável requer deslocamento do "set point" para baixo.
Nossa massa gorda é controlada inconscientemente a nível cerebral, no hipotálamo. Com ajuda da leptina, o cérebro sinaliza quanto "ele julga" que devemos pesar! 
Quando insistimos em contrariar o cérebro, baixando demais o peso, ele fica "de mal conosco" e responde com ondas de fome, às quais temos que driblar para não ceder.
O consumo de "cosméticos" fórmulas para emagrecimento, "estraga" o metabolismo, pois interfere com os nutrientes essenciais. Não fazer nada estúpido é o primeiro passo para driblar a tentativa corporal de reposição lipídica.
Fundamental um bom senso no que diz respeito ao peso ideal, evitando transformar o emagrecimento num "esporte competitivo".
A prática de esportes deve estar anexada à saúde geral e não à baixa de peso, pois usada erroneamente, levará a maior apetite após exercícios (e ninguém se mantém magro muito tempo com fome constante).
Contrariando toda nossa evolução humana, a abundância (e não a privação) atual de alimentos calóricos tem sido o problema. O cérebro pensa que ganhou na loteria...
Quando mantemos um grande excedente de peso durante muito tempo, o cérebro  "adota" um certo sobrepeso como o novo equilíbrio. Ele "grava" esse mapa, e mudá-lo requer persistência.
Quanto mais tempo permanecermos acima do peso, mais difícil baixar para o peso ideal. Daí a importância de não sair do peso desde a infância.
Torna-se uma luta para toda a vida voltar ao peso ideal, ingerindo progressivamente porcentagens menores de calorias para manter o mesmo peso.
Compreender todo o processo é importante para aceitar-se, não sentir culpa, driblar a fome com alimentos "corretos", escolher os exercícios ponderados incluindo musculação e focar na consistência.
Proteínas auxiliam na queima de calorias, na preservação de músculos e impõem saciedade. Ao emagrecer, eliminamos gorduras e músculos. 
Quanto mais músculos perdermos, mais o metabolismo desacelera e a taxa de perda de peso diminui. Aconselha-se uma média de 20% da dieta em proteínas.
A equipe de Kevin Hall , numa abordagem hormonal da obesidade, faz estudos que contrariam a hipótese insulínica e a vantagem metabólica das dietas cetogênicas (embora ele afirme que em cetose o metabolismo não desacelera).
Dr. Jason fung do Canadá, afirma reverter essa equação toda com jejuns intermitentes de no máximo 4 dias. O metabolismo basal aumenta em 13%.
O metabolismo passa a queimar a gordura visceral nesse meio tempo, como um alimento congelado no freezer. Para tal, "destranca-se o freezer", baixando os níveis de insulina com jejum.

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