Eu imagino que até a presente data, nenhuma mulher tenha, conscientemente, se prestado ao papel de "fazedora de população" para países com crescimento demográfico negativo.
Cada vez mais surge na mídia, machetes (algumas sensacionalista) assim:
"País sem filhos"; "População continua diminuindo"; "Cada vez mais, homens de tal país têm medo de constituir família"; "População tal pode cair a tanto até 2050"; "Governos cogitam auxílio natalidade e outros benefícios"; "Envelhecimento populacional e emigração de jovens preocupa tal país"; "Queda na natalidade agravada por crise e insegurança financeira"; "Envelhecimento demográfico em tal região"; "Um país pode morrer?"; "Crise na previdência se agravará..."; "Fertilidade de país tal abaixo da taxa de reposição".
Quando temos acesso aos comentários de manchetes deste nível, vemos que a população não pensa em pagar o pato individualmente para uma questão coletiva.
Trocando em miúdos: ninguém quer sustentar (a duras penas) a criação dos filhos dos outros "apenas" para equilibrar a demografia.
Também não querem tornar-se minoria étnica, aceitando imigração em massa. Outros apelam para a ecologia - a vantagem para o Planeta da diminuição populacional; há quem pregue a fusão de países para equilibrar a população e $...
Na outra ponta, outros temem o colapso de um país idoso no que tange à saúde e cuidados básicos; debatem o risco de ataque estrangeiro e perda de território; cogitam a fragilidade de um país tomado por velhinhos sem poder de barganha; a tão falada previdência social...
Aqui no interior, há um ditado que diz:
"Com o andar da carroça, as abóboras se ajeitam!"
Obviamente, no sacolejar da viagem, algumas abóboras mais frágeis serão literalmente esmagadas por outras mais resistentes; e assim, a carga se nivelará...
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