25.7.18

Kaizen - nutrição enxuta

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A implantação da alimentação saudável em casa, com o mínimo de turbulência, requer adaptação gradual, iniciando pela adesão  individual através da conquista (cupido) e coragem para avaliar de forma honesta o que e como melhorar.
Para obter envolvimento mútuo, motivar para benefícios visíveis. O papel de líder "traquejado" (supervisor) trará eficiência e qualidade ao processo (que nunca acabará) com renovação periódica dos compromissos  delegados a cada membro da equipe.
Todos se capacitam conjuntamente para vencer desafios e propõem soluções dinâmicas e funcionais. Etapas curtas, claras e mensuráveis, baratas, com avaliações periódicas da prosperidade e protocolos fáceis de seguir, levam ao aperfeiçoamento com menor procrastinação.
Exemplo: comece com o café da manhã nos dias úteis. Após consolidar essa mudança, passe ao café dos fins de semana. Depois, corte o lanche da manhã... Até melhorar o almoço da semana e depois o almoço nos dias "inúteis". E assim, até mudar todas as refeições, com resiliência para escapes esporádicos.
Quando a engrenagem estiver engraxada: a família introjetando o princípio da comida de verdade, marque com boa antecedência um dia "D" para retirar tudo que sobrou de comida-lixo. Faça do procedimento (plano de ação passo-a-passo) um evento leve, saboroso, culminando numa compra de mercado coletiva.
A organização de cardápios com bom senso e criatividade leva ao menor desperdício, com reaproveitamento das sobras em outros pratos, trazendo produtividade e economia à mesa, indo do padronizado ao customizado
As metas devem ser praticáveis. Disciplina coletiva e fazer aprendente (dedicação, colaboração e cooperação) levam à agilidade futura para economia de tempo na cozinha. Respeito ao caminho individual, foco na responsabilidade e  elevação dos padrões.

Kaizen - mude aos passinhos

24.7.18

Kaizen - metodologia nutricional

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Para aplicar o Kaizen em casa, reduzindo gradativamente alimentos industriais e aumentando a densidade nutricional das refeições, envolve-se toda a família em técnicas culinárias e metas a serem atingidas.
A participação geral (inclusive das crianças), com soluções baratas, é a chave do sucesso nas mudanças, evitando desperdício, com transparência nas etapas a fim de proporcionar disciplina, trabalho conjunto e aprendizagem (sabedoria). 
Cardápios criativos, com reaproveitamento se sobras, ingredientes naturais de baixo custo, temperos frescos, respeitando a sazonalidade e proximidade produção-consumo, minimizam excesso de agrotóxicos e favorecem a saúde.
A dedicação começa com avaliação honesta da frequência na ingestão de comida - lixo de cada membro familiar. Ao levantar esses deslizes, estabelece-se metas praticáveis para que a "jacada" diminua gradativamente. Haverá uma adaptação lenta.
Marcar com antecedência o dia "D" para limpar a despensa (e geladeira), tornando-o um evento agradável, aumenta o interesse e envolvimento. Nesse dia, inicia-se o plano de ação mais profundo, onde o familiar líder do programa de melhoria contínua supervisiona a faxina, avalia e encerra o evento quando todos vão ao mercado reabastecer a casa. 
Benefícios: é um processo padronizado e prático, traz eficiência e economia, aumenta a qualidade alimentar da família de forma lúdica e envolvente, com todos apontando problemas e sugerindo soluções.
A busca por novas formas de preparar refeições deve ser seguida diariamente. Criar, transformar e melhorar os procedimentos culinários e receitas, através de atraente colaboração e disciplina conjunta.

Kaizen - aplicação prática na nutrição

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O progresso na implantação Kaizen em nossa cozinha passa pela motivação do grupo familiar, programando piqueniques, almoços e outros eventos nutricionais, onde o fazer coletivo seja prazeroso. 
Dedicar-se de forma empreendedora ao envolvimento mútuo na execução de um cardápio, troca de experiências e de técnicas culinárias simples, garante o sucesso da filosofia, através de protocolos fáceis de seguir, implantando certa disciplina para o alcance de metas.
O grupo familiar deve ter um líder que informe o andamento das mudanças nutricionais, envolva a todos no aperfeiçoamento da adesão e transforme informações teóricas na ação de aprender a utilizar técnicas culinárias nas soluções de problemas alimentares. 
Realiza-se um estudo dos problemas culinários para definir soluções fáceis no uso de máquinas e ferramentas, e procurar auxílio para tornar mais claras e ágeis as cadeias de suprimentos (feiras, promoções em mercados).
O bom senso, criatividade e empenho em realizar tarefas, bem dinâmico e funcional, serve como avaliação da prosperidade para todos os familiares, sem exceção.

Kaizen - melhoria nutricional contínua

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Uma sabedoria milenar japonesa a serviço da melhor gestão nutricional, a filosofia Kaizen ajuda a organizar práticas, reduzir custos e aumentar a produtividade, otimizando o tempo na culinária doméstica.
O esforço deve voltar-se à densidade nutricional dos pratos, envolvendo cooperação familiar, autodisciplina e sabedoria para compor a sinergia entre nutrientes e paladares individuais.
As melhorias serão graduais e baratas, sempre diminuindo desperdíciosO envolvimento da família e a transparência nos procedimentos, processos e valores alimentares dá visibilidade aos problemas nutricionais a serem superados.
A atenção deve voltar-se a ingredientes naturais, e não à mera execução da receita em si: é testando que se cozinha, e de forma enxuta, minimalista.
Numa logística onde cada ente familiar é valioso como ajudante de cozinha, incentiva-se a atingir metas compartilhadas. No Kaizen, satisfação e responsabilidade são valores coletivos.

20.7.18

cucurbitáceas

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Plantas rastejantes, com cultura anual (morrem depois de se reproduzirem). De baixa caloria e com sabor leve.
A cucurbitacina é um antinutriente que as tornam indigestas quando cruas (pepino, melão, melancia) e faz o chuchu "encruar" (ficar rijo), se preparado com limão, vinagre e certos temperos.
Inclui a bucha, usada como esponja; a cabaça (cuia), utilizada como utensílio. Ambas são comestíveis quando ainda estão no início do crescimento. A cabaça comestível é vendida como caxi.
Também inclui todo tipo de abóbora, cujas flores, brotos tenros (cambuquira) e sementes são igualmente comestíveis. Quando verde, tem sabor diferente dela madura, embora ambas deliciosas.
Inclui chuchu, maxixe, pepino, melão, melancia. O melãozinho selvagem faz parte desta lista.
Ricas em água, fibra,  niacina, vitamina A (carotenoides), B C, K; minerais: cálcio, fósforo, potássio, magnésio, manganês, sílica, cobre, ferro (cascas e brotos), biotina, molibdênio, ácido fólico e pantotênico,  aminoácidos e flavonoides. 

18.7.18

Somos projetados para sobreviver em tempos de fome?

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Original aqui. Sete verdades básicas:
  1. A resistência à insulina é condição médica comum. Era provavelmente um estado humano normal na pré história, para ser eficiente no armazenamento de gordura. Serviu a esse propósito quando os açúcares eram raros (mel, frutas doces).
  2. Aqueles com resistência à insulina que consomem dietas ricas em carboidratos, desenvolvem concentrações de insulina no sangue persistentemente elevadas. Níveis mais altos de insulina promovem mais resistência. Resistentes à insulina que consomem açúcar e amido, estão numa tragédia anunciada.
  3. As concentrações persistentemente elevadas de insulina no sangue (hiperinsulinemia) são a causa direta de condições médicas crônicas: Diabetes (mal funcionamento das pontinhas do corpo - cérebro, coração, rins, olhos, pés, etc), Alzheimer e muitos tipos de câncer.
  4. A obesidade é um distúrbio do acúmulo anormal de gordura, causado pela hiperinsulinemia em pessoas resistentes à insulina que consomem mais carboidratos do que seus corpos podem manipular. Engordam por ser resistentes à insulina, condição presente antes da obesidade e do diabetes. 
  5. A obesidade não pode ocorrer sem uma disfunção do apetite cerebral, que determina quando estamos com fome e regula o quanto comemos. Carboidratos são viciante e atingem os centros felizes do cérebro. O corpo também irá defender o estado obeso hormonalmente. Não quer se livrar fácil da gordura (caderneta de poupança p/ fome).
  6. A disfunção do apetite é causada pela "comida" industrial viciante, hiperpalatável, prática (de pacotinho) e falsa. Seríamos mais saudáveis se o governo e a indústria não nos dissessem como comer.
  7. A reversão dessas condições exige o consumo de alimentos naturais com gorduras saudáveis, proteínas e vegetais fibrosos (sem amido). Quem come carboidratos, queima carboidratos; quem come gordura, queima gordura (inclusive aquela acumulada na barriga).

13.7.18

Homem do gelo Ötzi e nutrição

Original aqui    Mais  aqui  E  aqui


Pesquisadores analisaram a última refeição da múmia natural de 5.300 anos (encontrada nos alpes em 1991).
Novas tecnologias mapearam resíduos de proteína e gordura animal, além de leguminosas / cereais no material retirado de seu estômago em 2010. 
Ele era um onívoro. Ingeriu carne vermelha gorda, cereais / leguminosas e também especiarias.
Além do que comia, também se analisou como ele cozinhou a última refeição e que carne poderia ter sido: provavelmente veado temperado com brotos de pinheiro. 
A última dieta tinha pouco carboidrato e muita gordura: cerca de 45%. Supostamente escolhia comer as partes mais gordas da caça com pão rústico que levava consigo.
Ele já era um homem neolítico, da era agrícola, fragmentos de  cereais estavam incrustados em seus dentes careados pelo amido.
Esses problemas dentários de Ötzi resultam da mudança de um caçador-coletor estrito para um agrícola que caça ocasionalmente.
Ele também apresentava sinais de arteriosclerose e artrite avançada.

11.7.18

Obesidade hormonal: modelo carboidrato - insulina

Original AQUI   
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O pesquisador de Harvard . David S. Ludwig, MD, publicou recentemente um editorial sobre a explicação da obesidade numa perspectiva hormonal (carboidrato - insulina).
RESUMO:
Apesar de pesquisas intensivas, as causas da epidemia de obesidade permanecem incompreendidas e as dietas convencionais com restrição calórica continuam a não ter eficácia a longo prazo. 
De acordo com o modelo carboidrato-insulina (CIM) de obesidade, aumentos recentes no consumo de carboidratos processados, com alto índice glicêmico, produzem mudanças hormonais que promovem a deposição de gordura no tecido adiposo, exacerbam a fome e diminuem o gasto de energia. 
Pesquisas básicas e genéticas fornecem evidências mecanísticas em apoio à CIM. Em animais, a composição da dieta tem sido claramente demonstrada como afetando o metabolismo e a composição corporal, independentemente da ingestão de calorias, consistente com as previsões da CIM. 
Meta-análises de estudos comportamentais relatam maior perda de peso com carga glicêmica reduzida versus dietas pobres em gordura, embora esses estudos caracteristicamente sofram de baixa adesão a longo prazo. 
Estudos de alimentação carecem de rigor e duração para testar o CIM, mas os estudos mais longos tendem a mostrar vantagens metabólicas para dietas de baixa carga glicêmica versus baixa em gorduras. 
Além do tipo e quantidade de carboidratos consumidos, o CIM fornece uma estrutura conceitual para entender quantas exposições dietéticas e não-dietéticas podem alterar os hormônios, o metabolismo e a biologia dos adipócitos de maneiras que podem predispor à obesidade
Na pendência de estudos definitivos, os princípios de uma dieta de baixa carga glicêmica oferecem uma alternativa prática ao foco convencional na restrição dietética de gordura e calorias.

Restringir ao máximo açúcar e amido (comida industrial, farináceos, batatas, frutas  muito doces, mel).