26.6.19

Flexibilidade Metabólica

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É a capacidade de combinar a oxidação de combustível com sua disponibilidade: alternar entre a queima de carboidratos e a queima de gordura no metabolismo. 
Alguém com grande flexibilidade metabólica pode queimar carboidratos quando comê-los e queimar gordura quando comê-la (ou quando jejua, come a gordura corporal). 
Metabolismo flexível permite-nos utilizar com segurança e eficácia uma maior variedade de nutrientes sem sobrecarga, confiar em nossos corpos: a sinalização de saciedade que recebemos será precisa e confiável.
Alterna entre o metabolismo de carboidratos e o metabolismo da gordura com relativa facilidade, facilitando longos jejuns
As mitocôndrias são as usinas das células: são estruturas que processam o combustível (alimento) e o transformam em energia utilizável. 
Pessoas com pouca flexibilidade metabólica carregam menos mitocôndrias em seus músculos. Quanto mais disfuncionais forem, mais prejudicará a produção de energia. 
Faz com que a utilização da gordura corporal armazenada entre as refeições seja muito difícil, o que causa fome sempre e predispõe resistência à insulina.
Sendo resistente à insulina, há mais dificuldade em queimar glicose e armazenar glicogênio, e a capacidade de queimar a própria gordura corporal será prejudicada ainda mais.
Exercícios, adaptação à dieta cetogênica, menos refeições diárias com janelas de jejum maiores e nutrientes como minerais / polifenóis / vitaminas, facilitam a flexibilidade.
Vantagens de se flexibilizar: queima da própria gordura corporal entre as refeições; comer carboidratos sem aumentar o nível de açúcar no sangue; pular uma refeição sem problema; armazenar os carboidratos ingeridos como glicogênio muscular e não sendo convertidos em gordura no fígado; mais vivacidade nos treinos; humor estável.
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21.6.19

Biohacking (aprimoramento biológico)

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Uma tendência crescente em desenvolvimento científico e tecnológico que inclui um espectro de artefatos como implantes magnéticos corporais, fórmulas, técnicas, medidores sanguíneos, exames médicos detalhados, softwares para otimizar nosso "hardware", até sequenciamento genético de garagem para domar o corpo.
É um processo de ajuste corporal que inclui desde lente de contato, marca-passos, perna mecânica, cirurgia bariátrica para reduzir danos instalados, até um exemplo ainda ficcional de otimização como o personagem Cyborg.
Trata-se também da auto gestão biológica através da combinação de técnicas eletrônicas, médicas e nutricionais: dispositivos cibernéticos, dados biométricos constantes, nootrópicos e nutrigenômica (como dieta, energéticos, suplementos, hormônios, sono, exercícios, gatilhos ambientais, estresse) para aumentar o potencial.
O objetivo é “hackear” a biologia para sentir-se energizado, produtivo, a melhor versão possível de si mesmo. Um grande risco é empurrar o corpo para limites desconhecidos ou usar aprimoramentos químicos e tecnológicos para fazer coisas às quais ele não foi projetado.

5.6.19

Vegetais selvagens

FONTE

Muitas plantas comestíveis selvagens foram aos poucos domesticadas pelo homem. Eis algumas amostras:
imagem do artigo principal BANANA
Cultivada possivelmente já em 10.000 anos atrás - no que hoje é Papua Nova Guiné e sudeste da Ásia. Bananas modernas vieram de duas variedades silvestres, Musa acuminata e Musa balbisiana , que tinham essas sementes grandes e duras.
sementes de melancia giovanni stanchi  MELANCIA
Pintura feito entre 1645 e 1672, de Giovanni Stanchi retrata uma melancia notavelmente mais rústica (e talvez menos doce). 
 Beringela selvagem solanum incanum  BERINJELA
Solanácea originária da América do Sul, a berinjela moderna é oriunda da "lobeira"; "prima" do jiló e jurubeba (também parente dos pimentões / pimentas).
Cenoura1  CENOURA
Cultivada no século X na Pérsia e Ásia Menor a partir desta raiz rústica.
teosinte ancestral do milho  MILHO
O milho doce é oriundo da América, foi criado a cerda de 7.000 aC a partir dessa planta de teosinto mal comestível. 
Hoje, o milho é mil vezes maior do que há 9.000 anos. 6,6% é composto de açúcar, comparado com apenas 1,9% no milho natural. Metade dessas mudanças ocorreram após o século 15, quando os colonos europeus começaram a cultivá-lo.
Peach1  PÊSSEGO
O pêssego era miúdo e com pouca carne. Domesticado pela primeira vez em torno de 4.000 aC pelos antigos chineses; tinha gosto parecido à lentilha.
O pêssego de agora é 64 vezes maior, 27% mais suculento e 4% mais doce.

As frutas atuais concentram muito açúcar, devendo ser moderadas na nutrição; até mesmo evitadas por obesos e diabéticos II. Seu suco, isento das fibras, concentra ainda mais açúcar e digere rapidamente, podendo aumentar demais a glicemia.