3.7.19

Jejum Seco

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Esse jejum extremo é praticado terapeuticamente pelo médico russo Sergei Filonov. Sua tese é que age no sistema imunológico como uma poderosa pressão seletiva, permitindo às células fortes sobreviverem enquanto as fracas e perigosas morrem "de sede".
A prática supostamente acelera a perda de gordura em relação aos jejuns líquidos: A "água metabólica" estocada com a gordura corporal é usada na falta da ingesta.
100 gramas de gordura queimada produz 110 gramas de água (Isso explica a recuperação de animais gravemente feridos na natureza).
Jejum seco consta da Bíblia: Jesus jejuou por 40 dias (talvez nalgum mosteiro do deserto) totalmente seco. O jejum de Yom Kippur é um jejum seco de 25 horas, que tem sido observado anualmente pelos judeus por milênios.
No Ramadã, o jejum também é seco, mas apenas enquanto há sol. Temos muitos estudos sobre o jejum seco do Ramadã, de cerca de 15 horas: Reduz gordura abdominal, glicemia, níveis de insulina e marcadores inflamatórios, melhora o perfil lipídico.
Não é recomendado a prática do jejum seco sem acompanhamento médico.
*Eu fiz 23 horas de jejum seco para compor este texto e senti uma leve cistite nos três dias seguintes (fiquei apreensiva, nunca tive isso). 
Durante o ato, no entanto, foi bem mais fácil manter o jejum, pois pensei mais na água que em comida. A sede sobrepõe-se à fome (somente bochechei um gole de café pela manhã e cuspi-o).

FONTE PRINCIPAL