17.1.20

Jejum aprovado: New England

FONTE  ((Doutor Souto)

Fonte primária (New England)
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Jejum agora é mainstream: o milagre da cetogênese (combustível potente).
Trata-se de um documento chamado revisão "narrativa", onde os autores explicam suas convicções sobre jejum. 
Sua importância está na sanção oficial do establishment médico: NEJM é o mais prestigioso periódico do mundo na área médica.
Então, agora, referendado pelo New England, todo médico antenado recomendará jejum.
Os benefícios elencados no documento, também são obtidos através da dieta cetogênica (quase sem carboidratos), pois o milagre da cetogênese ocorre nos dois casos:
Aciona o "interruptor" metabólico, que alterna entre uso de glicose para gordura e corpos cetônicos como fonte de energia corporal.
Ameniza ampla gama de distúrbios crônicos: síndrome metabólica, autoimunidade, cânceres (inibe o crescimento dessas células) e doenças cerebrais neurodegenerativas.
As cetonas puxam as alavancas metabólicas dentro do cérebro de epiléticos em jejum, amenizando convulsões.
Melhora a regulação da glicose em diabéticos, pressão arterial / freqüência cardíaca, performance física e perda de gordura abdominal.
O acionamento periódico do interruptor metabólico (cetogênese) fornece cetonas para abastecer as células no jejum: sentimos fome, mas não passamos fome.
Provoca respostas sistêmicas e celulares altamente orquestradas, que continuam após alimentado, melhorando desempenho mental e físico / resistência a doenças.
E a dieta "Keto carnívore" induz as mesmas adaptações, por não conter carboidratos. 
Contempla alimentos de origem animal e temperos. Retirando vegetais com antinutrientes, melhora a imunidade geral (desinflama).
No jejum, os triglicerídeos (nossa banha) são divididos em ácidos graxos e glicerol, então usados para energia. 
O fígado converte ácidos graxos em corpos cetônicos, energia aditivada para muitos tecidos, especialmente o cérebro. 
No estado alimentado (com carboidratos), os níveis sanguíneos dos corpos cetônicos baixam muito e perdem a eficácia de "combustível premium".
Os corpos cetônicos liberados quando jejuamos, regulam a atividade das proteínas e moléculas, influenciando saúde e envelhecimento (rejuvenescem). 
Estimulam a expressão de genes para o fator neurotrófico derivado do cérebro, com implicações para distúrbios psiquiátricos e neurodegenerativos (neuroinflamação).
Fortalecem os neurônios pela função mitocondrial e estímulo à autofagia (faxina interna),  aumenta defesas antioxidantes e reparo do DNA. 
Exacerba a neurotransmissão inibitória GABA, evitando excitoxicidade cerebral: induz serenidade, por isso religiosos avançados jejuam tanto.
Para praticar o jejum, troque paulatinamente as massas e sabor doce por carnes (miúdos), ovos, laticínios gordos, nuts e vegetais de baixo amido. 
Depois, atrase aos poucos o café da manhã e adiante o jantar. Enfim, pule o café e faça só duas refeições apenas um "almojantar"...
O jejum agora foi ungido pelo New England, deixando de ser algo alternativo, embora haja evidências há 100 anos.
Efeito colateral do jejum: emagrece! Assim como dietas de baixo carboidrato, desde que não haja superávit calórico quando alimentar-se. 
Jejuando, "comemos" nossa pança. Para saber o que comer antes e após o jejum, pesquise "keto plate image".