4.11.20

Alimento animal não contém antinutrientes.

Animais podem correr, morder, arranhar e voar para fugir de predadores. 
Não precisam empregar o tipo de guerra química passiva que a maioria das plantas usam para dissuadir a predação. 
Não podem se mover, então fabricam produtos químicos que irritam as vísceras ou envenenam diretamente os animais que procuram comê-las. 
Não há fitatos, lectinas (glúten), oxalatos, saponinas, solaninas, arsênio, cianeto e outros compostos problemáticos em um bife. 
Exceto por alergias e intolerâncias à carne vermelha, como surgidas na picada de carrapato lyme, a carne é totalmente segura.
E alguns nutrientes essenciais para a saúde só ocorrem em carnes, como creatina, carnosina, taurina ou vitamina B12. 
Quem não come carne, não obtém esses nutrientes condicionalmente essenciais sem depender de suplementação, que não existia a cem anos atrás.
Além de que os nutrientes animais são muito biodisponíveis. Nomeie qualquer nutriente e ele provavelmente será mais biodisponível na forma animal.
Nutrientes de plantas geralmente passam por um processo de conversão antes que humanos possam utilizá-los, e nem todo humano tem boa capacidade de converter. 
Enquanto isso, alimentos animais contêm nutrientes na forma perfeita para serem absorvidos por outros animais. 
Retinol é a “forma animal” da vitamina A, muito mais eficaz do que o beta-caroteno, a forma vegetal. 
Os ômega-3 de cadeia longa de frutos do mar são mais eficazes que os ômega-3 de cadeia mais curta encontrados nas plantas, que requerem a conversão na "forma animal" mais longa. 
Na evolução, características humanas se expandiram à medida que comíamos mais e mais carne, embora a causalidade não seja clara. 
O potencial genético para o crescimento cerebral já estava lá, mas permaneceu em silêncio até que essa dieta o catalisasse.
Até 2,5 milhões de anos, o cérebro hominídeo nunca ultrapassava os 600 cm3; meros 500 mil anos depois, o valor já se aproximava dos 1.000 cm3, cerca de 80% da média atual do Homo sapiens.
Bebês humanos tem um cérebro que equivale a 14% de seu peso, mas consome 75% da energia da criança. 
É a gordura estocada dos recém-nascidos, famosa por torná-los "fofinhos", que os ajuda a alimentar esse cérebro glutão.
Podem ser as proteínas e gorduras calóricas dos animais que estimularam a expansão do nosso cérebro. 
Pode ser que nosso desejo por carne necessitasse um cérebro expandido para aumentar a inteligência e astúcia na fabricação de ferramentas e habilidades de caça.
Talvez aqueles humanos cujos cérebros se expandiram, estivessem melhor adaptados à caça. Pode ser tudo isso de uma só vez.
Fato é que a arte rupestre não representa coleta de vegetais, e sim muitas cenas de caça.
Usados com parcimônia, vegetais são ótimos, até medicinais. Irão enriquecer a dieta e aliar micronutrientes valiosos, como o magnésio, além de ajudar na hormese.

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