A corredeira da foto abaixo, visitamos ao voltar do paraíso. Tirei a foto da rodovia. Fica na parte superior, anexo ao cânion. É também maravilhoso, porém há poucas árvores, devido às pedras.
Dá para se escorregar pelas corredeiras, banhar-se nas piscininhas ao longo do percurso, e para os mais afoitos, subir o riacho o quanto puder.
Ou se pega sol escaldante, ou chuva. Com sorte, encontra-se tempo nublado, a menos que se vá logo cedo ou à tardinha.
Guarda sol, protetor solar, capa de chuva, chapéu, chinelo e tênis antiderrapante, devem combinar com roupa de banho, toalha e peças de verão.
O segredo da eficácia do protetor solar não está na quantidade, mas na frequência: a cada duas horas, repassar.
Crianças e idosos não são recomendados nestes locais, pois há muito risco de queda. O pessoal leva mesmo assim. Vimos vários idosos aguardando pelo meio do caminho, e gente com criança no colo. Se equilibrar sozinho já é difícil...
Quando estávamos lá, choveu leve, e todos foram se evadindo.
Nas imediações não há sítios, gado, plantações, apenas indicações do parque nacional da Serra da Canastra (aparentemente na área ainda não desapropriada).
Aqui é Capitólio: pequenina, com lago artificial e prainha quase abandonada... há muita ribanceira, contudo é singela.
Estamos seguindo por terra rumo à cachoeira do lobo, no município de Guapé. Este monte impressiona.
Aquele ecossistema, parecido a São Tomé das Letras, mudou. Aqui já se vê terra vermelha e barro.
Aliás, toda a natureza impressiona. Aqui, já existe vida rural normal, sem as pedras mineiras em abundância.
Já na trilha cachoeira. Paga-se R$10,00 por pessoa. A infraestrutura é boa: tem restaurante lindo, área de camping, sanitários e pousadas para alugar. Numa pista de motocross, sempre há campeonatos.
Esta frutinha, à borda d'água não sei o nome. Há ingazeiros por estes rios, cujos frutos estarão bons em fevereiro.
O Par subindo a trilha fininha, de meio km até a cachoeira. Há pelotinhas de cimento rústico para pisarmos de vez em quando.
Iremos atrás daquela curva, sempre nas bordinhas secas, pois na água é muito liso. Aqui, as rochas são na maioria ígneas.
Atravessando pela pinguela.
Concentrado nas pisadas. A pinguela lá atrás, e a água cristalina da região.
Subiremos a escadaria. Veja as grandes rochas ígneas.
A majestosa, com sua deliciosa piscina natural, como toda cachoeira tem. Um cercamento de mata nativa cheirosa.
Mais de perto, há várias pessoas à esquerda. A barulheira dos pássaros é gostosa. Não há pessoas estranhas, suspeitas. São casais e famílias.
Nessas depressões naturais, as índias pilavam grãos e castanhas, pingando água do riacho. Faziam paçoca.
Segurando no mato para voltar com cuidado.