26.3.16

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Minha casa, meu barracão e minha árvore, nalgum lugar do leste paulista.
Final do inquérito das perguntas da leitora:
Solidão: Ficar sozinha é ótimo, até prefiro muitas vezes - glamouroso. Com essa vida corrida, dois empregos e suas preocupações, criançada gritando, ficar ilhada em casa é demais; aconchego total, embora a aposentadoria me assuste muito.
Nojo: Não sou nojenta com cheiros, alimentos estranhos e mesmo excrementos (vômito) - estou acostumada devido às crianças, contudo nunca tive "nhenhenhem" mesmo antes de trabalhar com elas.
Loja: Não sou consumista, compro em brechós - curto o passado. Não perco uma feira livre, mesmo que mais caro - para mim, é celebração. Lojas chiques me intimidam e nem entro (deve ser caro). Aqueles empórios centenários de Minas Gerais são paixão, vendem penico, rapadura, cachaça, queijo, sapatão, banana.
Fruta: Todas, até as mais selvagens como jaracatiá e gravatá. Evito as docinhas devido à frutose. Não passo um dia sem. Suco não gosto, prefiro mastigar.
Doce: Meu maior pecado, maior vício (estou diminuindo bem) - rapadura, cocada, doce antigo de boteco, mel, chocolate 70%, pé de moça, sobremesas geladas.
Alimentos: Naturais - açougue do mercado e feirinha. Fico maluca por aquela variedade e coloração toda de vegetais e frutas, suas formas, aromas, texturas.
Estudos: Gosto de estudar por conta tudo que diz respeito a história, geografia, alimentação, natureza, saúde. A demografia me intriga.

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Meu pai, meses antes de partir.
AINDA NAS PERGUNTAS DA LEITORA:
Dificuldades: No trabalho, são os alunos TDO; ainda bem que aos 6 anos eles são raros. Com o marido, é a cerveja. Com o filho, ele pensa muito rápido. Com a mãe, ela é braba, impertinente.
Perfil: Gosto das pessoas hiperativas - são amáveis, espontâneas, animadas e agitam o ambiente. Não gosto da desorganização ou descuido delas.
Viagem: Opto pelo custo-benefício e não ligo para luxo, prefiro esmiuçar a região em vez conhecer só o longe.
Peculiaridade: Não peço opinião, às vezes peco por essa mania de fazer só do meu jeito - e não sigo receita, nem de crochê; aí, bato cabeça... não seria mais fácil seguir igualzinho?
Friorenta: Prefiro comidas quentes, me agasalho bem no inverno (antes dos calorões), sou louca por meias (pés feios-meias lindas), vento gelado me incomoda mais que calor de 36 graus.
Amigos: Éramos um grupo de 6 casais por 30 anos. Fomos ampliando as famílias e dissipando aos poucos, até que meu cunhado morreu e tudo desamarrou.
Comunidades: Fiz parte dum grupo de jovens na igreja, mas durou pouco. Também participei do Neuróticos Anônimos por um ano (sala de aula difícil). Sinto falta dum grupo para chamar de meu, só meu; talvez terceira idade...
Geofanismo: É a paixão por seu local de origem. Minha região (interior de São Paulo) é favorecida, valorizo isso. Amo geografia e cada frestinha desse Planeta Terra maravilhoso!
Preguiça: Fico protelando fazer unha (só faço dos pés), tingir cabelo, enfeitar-me em geral; sou pragmática sempre. Não tenho preguiça de acordar de madrugada, entretanto evito reuniões banais de pessoas - ir por ir, papear por papear.
Cor de roupa: Da cintura para baixo, preto, marrom, cinza, verde escuro. Da cintura para cima, cores vivas, estampas, delicadezas, bibelôs. Não curto o branco porque sou lambona, me sujo fácil. Detesto tomar cuidado, ter melindres.
Padaria: Estou evitando ao máximo, contudo prefiro aos industrializados - pudim tradicional de padaria, torrada torcidinha, pão sírio, bolachão de amendoim ou coco, biscoito de polvilho, bolo de fubá. Sou mais das comidas que das bebidas.
Tristeza: O fim do estilo de vida dos antepassados, o correr frenético do tempo, a infância longínqua, a efemeridade. Sou louca por história, museus, causos rurais - meu pai era assim.

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Voltando às perguntas da leitora:
Paixão estranha: plantas de casa, apartamentos, qualquer planta baixa. Sempre amei. Comprei o terreno dessa minha casa aos 18 anos e meio (de sociedade com o namorado - hoje marido).
Vergonha: já tive bastante, hoje assumi-me como trelelé e tudo vale. Na verdade, tenho vergonha de levar bronca de alguma mãe de aluno (apenas quando é pertinente).
Medo: mandarová (lagarta) é pavor. Também de doença, tempestade e bandidos, claro (aqui ainda há poucos). Não tenho medo de morrer e talvez seja o fim da linha, tanto faz.
Acredito em Deus como energia vital e energia coletiva, não necessariamente na vida eterna, algo após a morte. Precisamos dessa energia maravilhosa em vida.
Gosto de todas as estações do ano e vejo a beleza especial de cada uma, embora o final do outono me seja triste, provavelmente pelo encurtamento dos dias e aumento do frio.
Roça: sou rural, sinto a conexão com o universo, adoro fazer recolecções, plantar e colher. Talvez quando me aposentar volte pro mato.
Afazeres domésticos: fácil lavar e passar, cozinhar amo e lavar louça é obrigação - não me habituei com lava-louça, talvez pela marca do aparelho. Mercado e feira livre até gosto. Passo os fins de semana fuçando daqui e dali. Faxina eu pago, é muita coisa para fazer - se tivesse a segunda-feira livre ou ajuda familiar...
Animais não tenho; tive uma cadela vira-latas por 15 anos, morreu no banheiro do meu quarto... Nunca mais. Gosto de animais doméstico úteis: galinha, porco - sou pragmática demais para ter um poodle, por exemplo.
Incômodo: falar ao telefone, prefiro olho-no-olho (deixo o fixo fora da tomada). Também salto alto, maquiagem, penduricalhos - só gosto de pulseiras . Adoro ter cintos e lenços, contudo não uso. 
Perfume: a maioria me incomoda, uso desodorante sem perfume desde sempre. Gosto do cheiro natural das flores silvestres, dos locais abertos, da chuva, das pessoas (e de minhas crianças, mesmo que suadinhas).
Sempre gostei de meu cabelo, rosto, peso, corpo, com exceção dos pés - prefiro calçado fechado. Minha avó paterna dizia que éramos pavões (Pavani) - pé de pavão é horrível.
Prato: Amo legumes refogados quentes e sopas, caldos com carne. Ultimamente, salada verde - eu fiz amizade com as saladas, afinal! Amava arroz, aprendi a desgostar pela falta de nutrientes.

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Bandeira de minha Cidade com o Rio Jaguari
Uma leitora me mandou um e-mail (já há algum tempo, ui) com várias perguntas. Preciso de 3 posts para tanto.
"Vamu lá":
Sou do dia , nunca fui boêmia - sempre comecei muito cedo no trabalho. Durmo cedo e acordo de madrugada; acordo sempre no meio da noite / levo água para a cama.
Coleciono pires e toalhinhas de crochê - amo paninhos e retalhinhos quaisquer (guardanapos).
Adoro livros, tenho muitos ainda não lidos (com a Net, o tempo sumiu), porém leio e passo a maioria.
Sou do mato, natureba, das montanhas e regatos. A selva de pedras me dá claustrofobia.
Meu transporte cotidiano é a bicicleta e a moto (a caminhonete do marido para passeios); gosto de andar a pé (faço corrida).
Sou meticulosa com tempo e dinheiro (não faço conta), não tenho capricho com desenhos, arte. Gosto de ambientes sem muito entulho.
Minha cor favorita era nitidamente o verde com suas nuances; agora sou mais aberta, porém o vermelho nem tanto (bordô amo). Curto lápis de cor e arco-íris.
Não tenho o hábito/oportunidade de jogar, na infância amava bolas de gude, carrinho de rolimã para competir. Na puberdade adora dama nos intervalos escolares.
Tenho dois irmãos: O primeiro, um ano e meio mais novo; morreu atropelado em 1997, aos 31, domingo passado fez 50 anos (fomos ao cemitério). O segundo é 12 anos e meio mais novo, quase um sobrinho.
Não tenho flores permanentes em casa, sou pragmática demais e uso os vasos para ervas, verduras. Amo flores silvestres e sempre compro vasinhos coloridos. 
Meus filmes favoritos são documentários, entrevistas inteligentes, vlogs. Nunca tive atores de preferência, nem cantores. Não ouço rádio por falta de tempo/hábito e a maiorias das músicas não me atrai. Minha paixão é a vida real, embora na adolescência amasse a novela das 6 da tarde.
Vício atual é a vida natureba. Nunca fumei; sou um pouquinho viciada em certas comidas. Tenho épocas em que foco num tema, como muita gente faz.
Bebo água, achocolatado de vez em quando ou leite com café, chá no inverno, suco verde toda manhã. Não bebo refrigerante ou suco natural, nem álcool. Venero a nossa água aqui das montanhas da Mantiqueira e nosso rio Jaguari Mirim.
O que me derruba é ficar com tempo estourado para algo importantíssimo - eu surto. Tenho desespero por perder a hora num evento sério. 

25.3.16

E que venham os bebês!

Chá de fraldas é um evento comum aqui no interior, tanto no trabalho quando na família e círculo de amizades.
Esta comigo, é a sobrinha do Par, nasceu quando eu tinha 19 anos (e era quase da família). Sua segunda menina está chegando. A primeira estava brincando em outra dependência da casa e esqueci de fotografar...

 Minha concunhada, mãe dela, com a netinha (da outra filha). Sortuda, serão 4 netos!
O irmão do Par, marido dela, morreu a 12 anos.
 O irmãozinho da garota acima, primo daquela da barriga.
O grupo das damas: Tia da futura bebê com o filho, avó com netinha, vizinha, gestante, prima e futura madrinha, outra concunhada minha (também viúva de irmão do Par), irmã do Par e mãe da madrinha, sogra daquela à esquerda.

Carboidratos do bem

Em uma dieta de baixo carboidratos para pré-diabéticos, há sempre lugar para carbs seguros, de melhor índice glicêmico e ricos em nutrientes. Baixo não quer dizer nulo.
Nesta minha compra de feira livre, as espigas de milho, banana verde, abóbora madura, mandioca. Em casa ainda há baroa e batata-doce.
Bolo de milho e rapadura são carbs para mim e para o filho (glicêmicos não podem).
Nada industrializado. Até o pó de café direto da roça; queijo fresco e curado também.
Mandioca na pressão, abóbora madura no vapor (são aquosas), baroa com lentilhas.
Biomassa de banana com casca de maracujá (sem a película). A casca do maracujá deixa um amargor bem levinho e é opcional.
QUE MASSA LINDA!
Esta pasta "do bem" serve para espessar molhos, caldos, sopas, creme de milho, tutu de feijão,  nhoque, panqueca, patês, fazer massas (pães - tortas - pizza - pastel, bolos, bolinhos, bolachinhas).
E há os doces: chocolate quente, beijinho e brigadeiro, arroz doce, cobertura de bolo, mouse, sorbet.
Massa básica: meio kg de farinha, 350 gr de biomassa, 2 ovos, manteiga, sal e pouco açúcar mascavo (se a receita for doce).
 Almondegas assadas com a biomassa. Imperceptível.
 Hamburgueres assados com biomassa. Marido pode ingerir em paz

Sexta-feira Santa e jejum


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Para além do jejum de cunho religioso com o qual eu convivia na infância rural particularmente na quaresma,  hoje me interesso pela prática para melhora metabólica. 
Ainda guardo o ranço daquele jejum penitente, forçado e difícil a que minha avó paterna se submetia mais como forma de agradar a Deus que em nome da elevação espiritual.
As quartas e sextas-feiras da quaresma eram os dias mais visados pelo jejum, em prol da remissão de pecados ou pagamento das promessas - e não exatamente como autorreflexão.
Eu achava lindo a perseverança, o cumprimento à risca, o respeito pelos dias de jejum, a "gran vitória" no final do ciclo. Em certos dias da quaresma, minha avó ingeria uma fina fatia de pão caseiro ao amanhecer e ao escurecer, e água à vontade.
Me lembro também de famílias onde todos os membros eram submetidos forçosamente ao jejum na Sexta-feira Santa. Preparavam de véspera umas pequenas broas de batata para servir uma unidade por pessoa no café, almoço e jantar. E só.
Dia de todos os santos e finados também eram dedicados ao jejum em prol dos antepassados, assim como data de morte de um ente querido.
Terapeuticamente, usava-se na zona rural a monodieta em vez do jejum - caldos vegetais para doentes, canja de galinha para parturientes (durante 40 dias).
Focando: no início de minha reeducação fiz estranhamente seis refeições diárias, em média a cada três horas, como prezam certas nutricionistas, evitando picos de fome e gula excessiva. Valeu muito!
Após um tempo, senti falta justamente daquele intervalo maior onde se abre brecha à fome que realmente revela o estômago "nas costas". 
No cotidiano, aparecia uma fominha, dá-lhe comidinha... ficou aquela coisa "maquiada", aquele limbo que com o tempo deixa um certo marasmo, uma rotina amornada.
Nada de mal na estabilidade e saciedade, acontece que por qualquer motivo, eu precisava de emoção alimentar: Impacto, fome intensa, quebra de rotina.
Passei a vida toda com grandes intervalos vazios. Jantava 18 h 00 e só comia novamente ao almoço. Sempre saí muito cedo e afobada para trabalhar, não tinha fome. Bateu saudade daquela salivação intensa ao sentir o aroma da comida. 
Venho estudando o jejum desde meados de 2013; implantei-o todo domingo para segunda-feira. Nada drástico, apenas um espaço de 24 horas entre o almoço de domingo e o almoço na segunda. Ingiro meu suco verde pela manhã (coado) e vou tomando água de hora em hora. 
Nem é o único caso do efeito desintoxicante do jejum intermitente ou talvez a perda de peso (que possivelmente nem ocorra); ele traz um empoderamento. 
Sei do risco ocasional de compulsão alimentar ou desregulagem hormonal, então estipulei uma única vez na semana para que o efeito de intermitência não cesse.
Li um livro certa vez sobre monges que se alimentam todo dia às 6 h 00 e 18 h 00 (por razões espirituais). São saudáveis, com inteligência acima da média, baixo índice de demência e longevos. Sua base alimentar é vegetais, usando a carne como um temperinho ocasional.
Por hora, vou estudando melhor o tema e comendo certinho durante os outros seis dias da semana. Não quero misturar ansiedade ou preocupação em me nutrir com a fome genuína.

* Pessoas com histórico de problemas hormonais ou distúrbios alimentares (propensas a tal) devem evitar qualquer tipo de variação na dieta básica. O jejum terapêutico é indicado a pessoas saudáveis e em equilíbrio, preferencialmente com supervisão médica.
A prática semanal de jejum depura o sangue, eleva marcadores de saúde e evita a intoxicação cumulativa do organismo. Nos tempos atuais, a comida está carregada de venenos artificiais.

24.3.16

Datas comemorativas

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Nunca fui antenada em datas comemorativas. Depois de 20 e tantos anos trabalhando com crianças e sendo obrigada a conviver com essas datas, enjoei de vez.
Por exemplo, depois de uma semana no sufoco preparando tanta coisa para a páscoa, a data já me causa ojeriza. Nesta manhã, me vi louca para terminar máscaras-orelhas de coelho para a turminha.
Sem contar que foi a semana da água e pincelei o dia do circo, que será domingo.
Uma professora mais novinha me ajudou muito com lindos 'agarradinhos de coelho' que colocamos nos ovos. Não levo jeito para artes (fico encabulada por ela fazer por mim). No ano passado, montei dupla com outro doidona como eu, e fazíamos coisinhas bem práticas.
Na terça-feira comemoraremos a chegada do outono com um piquenique-salada de frutas no quintal da escola. Serão 4 turmas juntas (quase 100 crianças) preparando a salada - medo.
E falta a "passeata da dengue"; depois logo vem dia do índio; maio tem semana da família (mãe) e por aí vai...
Imagem Google.

23.3.16

Na boca do forno da Elfusa

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Elfusa é uma empresa muito antiga daqui. E trabalhar na boca do forno significava antigamente, o maior calor que se pode obter na região.
Quando comparo meus fogachos ao forno, marido fica bravo, pois na juventude era mecânico de manutenção e sabe quão difícil era a labuta dos forneiros. 
Esses calores do climatério são mais intensos nesta época abafada, com nuvens carregadas que não caem. Aguardo ansiosamente o inverno - coisa que nunca imaginei (eu era friorenta).
De manhã, os calorões surgem com menos intensidade, quase de brincadeira. A frequência também é menor, a cada 3 horas. Quanto mais quente o dia, mais rápido voltam.
Acordar de madrugada a cada 2 ou 3 horas, sentindo uma temperatura de 36 graus, mesmo que fictícia, virou rotina. Uma noite durmo menos, na outra desmaio de canceira.
Se a gente toma uma sopa quente, ou um achocolatado, qualquer comida "pelando", já vem o resultado: o suor ataca apenas a região da nuca, abaixo das narinas, busto - essa parte alta do corpo.
Em minutos, tudo refresca, e devido à umidade até se sente um frescor. De tão estranho, chega a ser engraçado, todavia suga um pouco de energia, fico mais cansada ao fim do dia. Interfere até com minhas corridas noturnas.

Vendaval de emoções

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Uma escola grande é efervescente: mais de 40 mulheres e suas peculiaridades, 300 crianças por período  (cedo e tarde), os adultos do período noturno e  três pobres funcionários homens em meio a tudo isso.
Hoje foi um auê porque a faxineira substituta será re-substituída pela parente da dona da empresa terceirizada. Vieram duas vezes me pedir para interceder... Como vou deixar minhas crianças? Não dou conta nem de um xixi rápido...
Também fico inconformada com o desemprego da senhora que se esforça tanto e é um primor, todavia cabe à Diretora lutar ou não por ela.
Meu foco principal é pajear bem os miúdos e cuidar da aprendizagem. Uns são alérgicos ou asmáticos ou com problemas emocionais, fonoaudiológicos. Outros têm dificuldade de concentração, de aprendizagem, desorganização, imaturidade. Outros ainda são agressivos, agitados, faltosos, carentes de tudo.
Na reunião de segunda, ficou claro algum diz-que-disse. A diretora passou um vídeo sobre os ouriços que se espetam no inverno para poder trocar calor e não morrer de frio. 
Foi excelente; conviver com as pequenas feridas dos espetões dos colegas é menor que ganhar seu calor.  
Lavando a vida muito a sério, a gente se isola e fica gelada. Bancar a trelelé de vez em quando é boa estratégia, tira o peso da perfeição.

Deseducação

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Saí de moto para serviços de rua e logo vi uma viatura policial atravessar o sinal quando já estava vermelho... Assim, na cara dura.
Mais um pouco e outra viatura: a policial civil falava abertamente ao celular enquanto dirigia. Se um leigo é pego, multa na certa!
No ano passado, um aluno meu encontrou-se com a professora da sala ao lado numa lanchonete. Ela tomava cerveja com o marido a bixinha é chegada
No dia seguinte, ele queixou-se comigo. Ela se redimiu com ele, explicou ser adulta, piriri-pororó.
Fica-nos o alerta: não somos personagens estanques de acordo com o local de atuação. Temos que viver nosso papel cidadão na integridade, com os direitos e os deveres inerentes. 

Poderia viajar...

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Aproveitar o feriadão com três dias seguidos seria excelente, entretanto preparar uma viagem sozinha toma tempo: escolher o local dentre os possíveis; esmiuçar os pontos turísticos do entorno, escolher uma pousada com bom custo-benefício; preparar malas e afins.
Ufa, já fico cansada só em pensar... Com essa Net terrivelmente  lerda lenta. Optamos por ficar descansando, pedalando aqui mesmo; talvez alguma cidade onde se saia cedo e volte à noite.
Com o ano letivo correndo, 25 criancinhas afoitas, tenho que estar descansada o suficiente. E manter a casa e oficina em dia também evita estresse. Desfazer malas - lavar e passar roupas em cima da hora... melhor não.
Carrancas está nos planos, assim como algumas outras, porém melhor deixar para o recesso de julho.
Passeios de apenas um dia temos Pedreira e Porto Ferreira. Fica a dúvida se o comércio estaria aberto em plena Sexta-feira Santa.

16.3.16

Lá se vão as chuvas do verão

Aproveitando o raro memento de Net ótima, eis o aguaceiro do início de ano, que inundou a cidadezinha vizinha de Águas da Prata:
O piscinão aqui da esquina quase transbordou... e a gente lá assistindo embaixo de chuvisqueiro, a água não escoava.
Achávamos que havia entupimento, sem saber do sufoco lá na Prata. Não parece, porém há uma lagoa imensa se formando aí.
A pista de corrida em volta desta obra tem 830 metros, e é profundo... Água de chuva que não acaba mais.
Fascinante e assustador. A força da natureza é insuperável.
O córrego que deságua ali também cheio.
E pensar que no ano passado estava tudo seco, um filetinho d'água.
O piscinão de outro ângulo.
É neste espaço aqui na esquina que eu corro. Nas duas extremidades formam-se pracinhas. Um encanto de local.

Equinócio de outono austral

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Domingo, dia 20, já será outono para nós que vivemos sempre de ponta-cabeça!
O verão está sendo bom e característico: bem chuvoso, com tardes abafadas, algumas noites muito quentes e outras com o frescor das chuvas, que logo se dissipa.
Hoje mesmo, o tempo está nublado, bem carregado. Ontem à noite, enquanto eu corria, caiu uma pancadona que me banhou toda.
Eu não tenho propriamente uma estação favorita; entretanto, sinto o finalzinho do outono um pouco triste. Talvez pela menor insolação, talvez pelo friozinho, talvez pelo leve mal estar corporal propiciado.
Nos dois últimos invernos não tivemos frio de fato, ou eu é que não senti, devido aos calorões da menopausa.
Em invernos mais marcantes, já no mês de abril estou com meias de lã. Sempre fui muito mais friorenta que calorenta; precisava de 36º para me incomodar. Hoje estou desregulada totalmente...
E que venha mais uma estação! Aguardo saudável e serena.