25.5.15

cucurbitáceas

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Abóbora, melão, melancia, bucha (esponja), cabaça (cuia), pepino, chuchu, maxixe são exemplos desta imensa família rastejante. São culturas anuais, que morrem após frutificar.
O fruto maduro da abóbora resiste muito tempo se bem acondicionado. Matou a fome de muitas populações ao longo do Planeta, sobretudo em invernos rigorosos.
O caxi é uma cabaça que se pode comer. Quanto mais jovem, mais parecida à abóbora. Ao crescer, vai engrossando a casca e precisa ser descascada para consumo. Ao amadurecer, vira cabaça / porongo.
Além das macias esponjas para banho e para lavar louça, as cuias eram utilitárias até o advento do plástico. Até mesmo instrumentos musicais, como o berimbau (fundamental para a capoeira) e artesanato se valem das curcubitáceas.
Uma variedade silvestre muito comum nesta região é o melãozinho, considerado medicinal. Há uma variedade altamente tóxica chamada buchinha, usada como abortivo.
O veneno antinutriente / antimetabólito das curcubitáceas é a curcubitacina. O pepino, melancia e melão são carregados dela. À noite, nosso metabolismo fica mais lento, portanto consuma até o  horário de almoço.              
O pepino apresenta a substância indigesta bem fortemente, tanto que "os antigos" mandavam descartar aquela parte em que o pepino se conecta à planta mãe. 
Uma técnica para eliminar boa parte da curcubitacina do pepino é cortar as extremidades e esfregá-las bastante ao legume. Uma espuma venenosa é expelida.
As sementes de abóbora, embora riquíssimas em nutrientes, cruas apresentam certos teores de  cianeto, polifenois, saponinas e inibidor de tripsina. aferventá-las por 10 minutos é melhor que torrá-las ou ingerir cruas.  Ingerir um pequeno punhado a cada dia é melhor que comer tudo de uma só vez.

24.5.15

Lipoproteína

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(Texto de estudo autodidata)
As tais lipoproteínas dizendo a grosso modo, são o famigerado colesterol, tão mal falado ultimamente.
Na verdade, é uma família de partículas que transporta lípides, principalmente triglicérides e colesterol, entre órgãos e tecidos.
Quando pegamos o exame e vemos o colesterol total: Ih, tá alto! Necessitamos analisar melhor, detalhar esse exame. Há o LDL: Diabinho que se gruda na parede arterial,  e HDL: O anjo limpador que o desgruda, e também outras partículas.
O colesterol ajuda a sintetizar diversos hormônios, sais biliares e vitamina D (hormônio). Ele só nos prejudica quando em excesso com estilo de vida sedentário.
A gordura saturada, sobretudo de origem animal deve ser ingerida com consciência, aliada a exercícios físicos para queima do excesso.
O excesso gradual de LDL forma placas no interior das artérias e o organismo vai depositando cálcio sobre elas para tentar isolar a área (como nos buracos da rua). Aí entra o magnésio disciplinador (sal amargo), fundamental para afinar a camada desse cálcio "muito arteiro".
A arteroscleose surge, diminuindo a passagem sanguínea e leva a cardiopatias (feito um encanamento com sujeira). Circunferência abdominal acima da média é indício de risco.
Nas minhas "fuçanças" pela Net, vi que, em se tratando de dieta, homens e mulheres são diferentes (mais esta diferença). Por causa dos nossos "patrões" - os hormônios, o homem sente mais prazer alimentar com pratos gordurosos; a mulher se sacia melhor com carboidratos.
Interessante, né?
O colágeno é o "reboco" que conserta nossa "pele" interna: A "pele" dos intestinos, paredes de veias e artérias, a "capa" de órgãos, articulações(cartilagens), tendões, ossos, dentes. 
Na verdade, denomina-se colágeno um grupo de mais de 15 tipos de proteínas. Primeiramente ele conserva bem nossas "peles" internas. Só por fim, ajuda nossa pele externa, que é mais supérflua para o organismo.
Se tivermos bastante matéria-prima na fábrica (corpo), a produção será suficiente para tudo isso e não necessitaremos suplementação.
Ao suplementar artificialmente, iremos suprir toda a gama interna prá só depois dar o acabamento na pele. Então é melhor ingerir matéria-prima correta todo dia!
O limão entra forte nesse esquema: uma fruta barata, que existe o ano todo e trará a vitamina C necessária para ajudar as enzimas nas reações de hidroxilação.
"Acuma" ?
Transforma Prolina em  Hidroxiprolina (aminoácido limitante).
"Cumé"?
Pela baixa estocagem, precisamos da vitamina C mais de uma vez ao dia (com água, muita água) para transformar certas proteínas em colágeno.
Ham.... bão! Proteína e limão contra rugas?

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Fogo Digestivo

(Texto de estudos meramente autodidatas)
"Somos o que conseguimos digerir"
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Na medicina indiana, o "Fogo Digestivo (Agni)" equivale a grosso modo, ao que designamos "metabolismo": A forma como digerimos o alimento é tão determinante para a saúde quanto o que ingerimos.
Para a medicina indiana, acelerar o metabolismo (como está na moda) leva ao desgaste do organismo mais rápido. Animais longevos são lentos.
São regras alimentares milenares que buscam harmonizar o método de preparação;  o modo de consumo -  local e tempo de ingestão / período do dia; o equilíbrio de nutrientes com  nossa constituição básica.
Busca a individualização das necessidades nutricionais, pois cada ser apresenta constituição única, implicando escolhas peculiares, adaptadas às suas circunstâncias de vida.
Eis alguns pressupostos:
Só comer quando o corpo tiver naturalmente fome (e não a cada três horas); não comer demais ou de menos; aumentar a qualidade e diminuir a quantidade.
Não comer até que o estômago tenha digerido totalmente a refeição prévia - tempo variável, dependendo da digeribilidade de cada alimento - leves ou pesados.
Não beber líquidos gelados antes, durante ou depois da refeição. O frio choca o corpo, inibe o Agni e forma ama (toxina).
Não comer quando bravo, preocupado ou transtornado; nem à frente da TV, principalmente assistindo cenas de terror / suspense,  ou num ato mecânico e rápido.  Isso perturba o Agni.
Desfrutar do alimento numa atmosfera de respeito e amor, num ato consciente, aprazível e social. 
Evitar combinações incompatíveis de alimentos (sinergia) e  aqueles que não aprecie, pois não satisfarão a mente.
Evitar comer sobras ou alimentos requentados - contêm pouco Prana (transcendência). Escolher alimentos saudáveis que agradem aos sentidos.

O jejum é parte integrante da alimentação na medicina indiana, valendo-se da monodieta, dieta líquida ou apenas de água, purifica o corpo, descansa órgãos digestivos, restaura o paladar e controla o vício por certos alimentos. 
Sendo "o outro lado da moeda" o jejum nos ajuda a sermos seletivos, atentarmos para o que ingerimos: Quanto, como e porque comemos. Controlando a alimentação, ganhamos disciplina para controlar outros aspectos do comportamento. 
Jejuar não induz a distúrbios alimentares - pelo contrário, nos leva a "dar as cartas" nesse processo e fechar o ciclo digestivo, para determinar potência e equilíbrio físico / mental e a longevidade.
Férias vão bem sempre - inclusive para o aparelho digestório. Se na doença perdemos o apetite, algum fundamento deve haver no jejum...

* Pessoas com histórico de distúrbios alimentares ou propensas a tal devem evitar qualquer tipo de variação na dieta básica. O jejum terapêutico é indicado a pessoas saudáveis e em equilíbrio.
Fonte: Textos Ayurvédicos diversos.                    Imagem.

Imploro...

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Por um final de semana contendo SETE dias! E olha que eu me levanto às 4 h 30 mesmo aos sábados e domingos...
Trabalho até meio dia no sábado - preparo algo para o nosso almoço. À tarde vou terminando de lavar a "roupaiada".
Recolho pela casa  e coloco na máquina,  retiro da máquina e estendo no varal, retiro do varal - dobro e guardo. Três a quatro vezes. No frio junta-se mais roupas ou elas são maiores?
Perto das 17 h 00, após lavar louça, tenho que correr 5 km. Volto à casa já escuro - banho. E já é hora de fazer uma sopa ou algo assim. Anoitece 18 h 00!
No domingo após pedalar, hora de passar roupas e guardar tudo - costurar ou pregar botão. Fazer o lanchinho da manhã e já é hora de iniciar o almoço...
Vou assistindo meus seriados retrô e mexendo panela, lavando salada, ajeitando a mesa. Por volta das 13 h 00 almoçamos e já lavo a louça. 
Hoje  atrasei ao preparar um frango caipira com polenta  e perdi a janela de oportunidade para minha helioterapia.
Passei a tarde nesta Net que está lentíssima a NOVE meses - não rende! E não é que já estava na hora de correr novamente? Gosto de aproveitar os fins de semana e ir para a pista mais cedo.
Pelo menos fiz, como todo domingo à tarde, minha "terrapia" - pisar na terra, grama ou areia. Tô com a sola dos pés ardendo e vou pro banho. Depois, um pedilúvio.
Arranjo tempo para mais terapia?
Isso sim! Sigo com as seis refeições diárias e com a limitação alimentar intermitente até o almoço de amanhã - na boa. Mas mantenho o sagrado suco verde, no jejum eu coo. Também não comi sobremesa. Bebo à vontade água saborizada - com canela, cúrcuma, sal amargo, urucum, gotas de limão, ervas.

Mesmo que eu quisesse passear, não sobraria tempo... Quando é o próximo feriado?

23.5.15

Cara dura


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A gente, para trabalhar no comércio precisa de bom senso, boa memória e deve evitar timidez, pois o "Zé Povin" nem sempre carrega seu escrúpulo.
Em agosto, fizemos um serviço para um dos encarregados de uma empreiteira daqui do município. Serviço particular desta vez.
Na hora de pagar, ele "infiia a mão nu borsu" e vê que não trouxe a grana. Manda pendurar, pois vota amanhã cedo.

_ Passa o cartão!

(Não trouxe) Fiz uma "notinha", pedi telefone além daquele (da firma) que constava da ordem de serviço, já prevendo treta.
Não deu outra: Passa uma semana, duas... Liguei para cobrar, o fone era da mãe. A mesma, aparentando ter prática, foi logo desconversando e "tirando o corpinho fora", rispidamente.
Tentei encontrá-lo na empreiteira, mas sua função é itinerante... Liguei no fone da empresa, pedi que retornasse a ligação.
Noutro dia, falei à secretária que havia "um serviço pronto dele" para pegar ( e ainda tem que ter cuidado p/ não ofender).
Nada! Arquivei o documento assinado por ele e deixei estar, pois "dor de barriga não dá só uma vez".
Hoje, SETE meses depois, ele aparece pessoalmente para outro serviço da firma (até então, estava mandando subordinado).
Fiz o procedimento padrão, lavrei a ordem de serviço em nome da empreiteira e perguntei:

_ Qual o seu nome (para não dar margem à dúvida)?

_ Fulano.

_ Tem uma notinha sua de R$ 40,00.

_ O João não pagou?

_ Não! Ele disse que é particular seu (sei lá eu quem é esse "João").

Engasgou, deu desculpa, disse que manda o dinheiro. Se não pagar, pelo menos passou um "carão" comigo. Essa grana dá para fazer a feira semanal!

Imagem Net

22.5.15

Cardápio invernal

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Nesta época, as verduras estão tenras e imensas devido ao sol mais "fraco". E o preço? Três pés / maços por R$ 3, 00 - o equivalente a uma lata de refrigerante.
Então estou reforçando as saladas de tripla folha ao almoço para caprichar num sopão ao jantar. Coloco apenas duas azeitonas pretas (uma para cada) - são uma salmoura!
Eu compro um único pepino para ir tirando as rodelas ao longo da semana. Acondiciono em pé sobre um pires - é que contém substância indigesta e me ataca a gastrite visivelmente.
E a cebola? O preço disparou. Com o tomate também estou "de mal" a bom tempo. Desde que descobri a solanina maneirei com ele, mesmo...
Estou usando e abusando de salsinha e cebolinha, visto que manjerona / manjericão está proibido pelo Par... E curry ainda mais - O "bixu" sente de longe que coloquei, mesmo que pouquinho.
Ao almoço, passei a fazer aquela "camona" verde, regada apenas à limão, e vou ingerindo com arroz e feijão. Deixo uma proteína para finalizar a refeição e sobremesa pouca.
Mel / iogurte congelado ainda imperam na sobremesa, entretanto estou introduzindo um quadradinho de chocolate amargo a 70% intercaladamente. Meu Par ama esse chocolate - comemos mais neste época fria, que não dá para passar sem doce algum...
Também sempre faço um docinho caseiro em pequenas quantias e sirvo com moderação. 
Estou cabreira com o mel e com as frutas, devido à frutose, que em excesso faz mal; vai direto para a gordura abdominal. Não que açúcar seja melhor, todavia estava abusando das frutas ultimamente.
A goiaba tem reinado solta, com citrus, abacate e banana prata - da nanica me afastei (frutose). O caqui que adoro, só no ano que vem; evito a maçã  (que nem ligo muito) e nem penso em manga na entressafra. Gosto da polpa de coco, contudo é infinitamente mais calórica que o abacate (e mais caro).

Imagem Net

17.5.15

Abóbora ou abobrinha?


Depende do objetivo. Só pela avaliação via imagem podemos ver a grande diferença entre ambas. A madura é bem mais massuda e doce. A abobrinha é mais tenra e com aspecto leve, magro. 
As hortaliças se classificam em A, B e C, segundo a concentração de carboidratos (açúcares - conteúdo glicídico), embora todos contenham nutrientes, fibras e fitoquímicos importantes.
A abóbora madura contém o dobro de carboidratos da abobrinha. Esta se classifica no grupo A e a madura no grupo B, sendo as variedades mais fibrosas com menos teor de carbo e as mais cremosas, mais ricas em açúcar.
Para emagrecimento, prefira a abobrinha - o fruto imaturo e quase sem carboidratos. Diabéticos também devem preferir o grupo A.
Para manter o peso, a abóbora madura pode ser consumida, visto que concentra um teor médio de carboidrato, junto com bardana, cenoura, vagem, beterraba, brotos (soja, alfafa). 
Fica claro que abóbora e abobrinha possuem classificações diferentes entre si, embora sejam o mesmo fruto (da abobreira) apenas em estágios de desenvolvimento diferentes?
Se a abóbora madura possui o dobro de carbo que a outra, usemos para parâmetro as batatas (inglesa, doce, baroa, araruta, inhame, cará, mandioca) que contém o dobro da abóbora - grupo C.
Então a abóbora madura é um legume com nível médio de carboidrato: Não engorda como as batatas e não emagrece como as abobrinhas.

16.5.15

Pão de cúrcuma e gengibre

Adoro postar meus "pães de amor" para incentivar as pessoas a fazerem pão em casa para os seus entes e congelar para uma semana ou mais.
São tão fáceis, que antes das 6 h 00 o meu já estava amassado e em crescimento. Após crescer é só reamassar, colocar nas formas e deixar dobrar de tamanho.
Nesse tempo do frio é melhor deixar a massa mais mole e assar nas formas de pão, visto que o inverno prejudica o crescimento (daquele pão mais firme, de enrolar). 
Ó que "maciin"!
Pena que o aroma não vem com a foto. Eu fiz de cenoura (4) com uma colher de sopa de cúrcuma e um pedaço de gengibre equivalente a outra colher de sopa. 
Temperei com duas colheres de açúcar mascavo e colher rasa de sal groso; duas colheres de gordura de porco caipira para não ficar rijo. 
Liquidifiquei tudo com dois ovos (menos a farinha). Amassei com água. Usei todo o farelo que sobrou do leite de grãos (postado hoje). 
O amarelão vem da cenoura e da cúrcuma. A gengibre deixa um saborzinho bem longe, quase imperceptível. As fibras do alpiste, painço e girassol enriquecem e praticamente não alteram a massa.
Ideal para comer puro, com pesto, requeijão, queijo frescal, um ovinho caipira, carnes com molho...
Este é para a família da nora.
Aproveitei a quentura do forno e fiz esta torta de sobras. Na parte de baixo, berinjela com azeitonas. Na massa, vegetais, casca de banana (congelada) e carne moída. Tudo sobra, temperada com curry e uma cama grossa de cheiro verde entre as duas partes.
É bem prático fazer tortas de sobras. Na semana passada, fiz com arroz, lentinhas, legumes, talos e frango desfiado. Misturei tudo e assei em forma grande, bem fininho.
Para crescer bem, o segredo é colocar uma colher de chá com bicarbonato de sódio, além do fermento químico usual.
Não é tal difícil assim diminuir os industrializados. A farinha branca, eu uso a mais barata por ser menos processada, mais rústica. Não vejo necessidade da farinha integral porque enriqueço com tanta fibra...
E todos sabemos que geralmente a farinha integral não passa da farinha branca voltada a se enriquecer (portanto contendo as químicas que a branqueou).

Como cozer ovos

_  Cri, eu "nun quirditu" que exista uma técnica até mesmo para cozer um simples ovo!

-  Pois é, Fiinha! Eu "mêma disinvurvi" e vou patentear!

_  Cê tá espiando aquele branquinho envolvendo os ovos? Então, eu faço assim: Coloco os ovos num canecão envoltos em guardanapos de papel e no fogo baixinho (com gotas de vinagre para não escurecer o canecão do Par fazer café). 

_  "Mais prá modi quê tantu mimu muié"?

_  Em fogo baixo e "imbruiadin", "eis num tremi tantu e nun si debati". Não trincam - detesto ovo cozido com "as tripas" prá fora.

_  É  só cobrir de água fria, deixar quietinhos até ferver e marcar 7 / 8 minutos, dependendo do tamanho dos ovos. Desliga e deixa lá mais 10 minutos para assentar.

Brincadeiras à parte, o ovo "saiu da cadeia regenerado". Pode comer 2 por dia (ou 3, se fizer exercícios). Pode grelhar na frigideira antiaderente, apenas untando com um pincel. 
A gordura de porco (sobretudo caipira) está para deixar a penitenciária de segurança máxima em breve. Sairá de salto alto e com diploma em curso superior - Nutrição.
Pode fazer o ovo frito grelhado com ela. Na festa junina deste ano os dois farão o papel máximo - de noivos!
A gente consegue ovo caipira de vez em quando. São duas vezes e meia mais caros que o outro - e bem menores - porém vale a pena.
As galinhas caipiras são infinitamente mais "humanas" que as colegas de granja. Botam se querem e o dia que querem. Então, com um produto mais raro, a qualidade é muito superior.
E quando ficam mais velhas vão prá panela, após uma vida digna e à solta, porque animais selvagens também não chegam a envelhecer.
Essa, eu comprei por R$ 30,00 do primo lá da roça. Já vem limpa, mas temos que picar. Ela é mais magra, durinha, escurinha e mais ossuda.  A pele é bem mais amarela. Os miúdos e cabeça também vem. O sabor é outro, só um pedacinho já sustenta!

Aproveito e faço aqui meu manifesto para que as galinhas de granja possam pastar soltas e botar menos. Pagaremos por isto! Elas não podem mais ficar confinadas agachadinhas, botando dia e noite com aquele holofote na cara, sem jamais dormir. Morrem adolescentes, de exaustão. 

14.5.15

Ibitiúra

O passeio favorito do meu grupo aqui no interior é visitar cidades vizinhas, lindas e bucólicas. Não posso ficar mais de dois anos sem ir à Ibitiúra. Nem é pela cidade em si, mas pelo maravilhoso percurso feito em estrada de terra batida.
No caminho, temos que atravessar pelas "Terras Raras", sendo que só o nome já dispensa comentários.
Costumamos sair pela manhã e passar o dia todo. São três horas de ida, parando em vários pontos estratégicos para visitar cachoeiras, pequenas vinícolas... Na volta é mais rápido - duas horas até a venda do primo, onde encalhamos por mais uma hora. 

Fomos no feriado de primeiro de maio. Aqui, eu e a vizinha (à esquerda) no mirante, babando com a paisagem - é montanha até onde a vista alcança. Plenitude só.
Lá em baixo, a cidadezinha rodeada por pastagens e cafezais, além de pequenas plantações diversas. Não é encantadora?
Veja uma praça central arborizada com a igreja e um campo de futebol logo acima. Sempre  almoçamos na bodeguinha em frente ao campo - do nosso amigo Lorenzo (paraguaio).  
 Aqui, deixamos os carros prá procurar a cachoeira a pé, numa trilha fininha.
 sobe, sobe, sobe. Chega-se ao paraíso rodeado de pássaros e borboletas!
A última chuva bloqueou a chegada mais próximo, entretanto é linda! O som é calmante e a garoinha que libera, cheia de íons negativos - bem estar total.
Numa época de "pessoas de plástico", cheias de artificialidades, que valorizam status social, títulos acadêmicos, passeios a shoppings, viagens de avião, poder usufruir essa vida "de graça" com os amigos, é um privilégio.
 Comendo um pezinho de beldroega para sinalizar ao grupo que passa da hora do almoço...
Fizemos muitas recolecções pelo caminho - eu tenho um olho clínico! Não deixo passar nada. Colhi muitos limões, achamos um pé de abacate onde trepei no barranco e fui chuchando com uma vara.
E o pé de marmelo, já idoso, estava "dando sopa"  à beirinha da estrada. Passei por baixo da cerca, colhi todos e catei os que já estavam ao chão. 
Sempre levo sacolas e caixas - mas nunca pegamos nada de plantações, como milho, por exemplo. Aproveitamos só o que está à solta.
Infelizmente o doce não ficou tão bom porque os frutos estavam empedrados - deixa aquele asperozinho arenoso. Não havia mais nutrientes em volta daquele velho marmeleiro.
 E na volta, o colírio novamente - agora por outro percurso.
O restaurante? Já estava fechado de tando que paramos pelo percurso - lá não se guarda feriado. Mas é claro que chamamos o Lorenzo e rapidinho saiu um arroz com feijão, ovos caipiras fritos e saladas diversas, além de uma carninha assada.

13.5.15

A Prata

Esta cidade é tão presente, fica a 10 km aqui de casa e pouco escrevo sobre... A Prata é uma cidade turística, porém em decadência (não por falta de atrativos).
Na zona rural, são dezenas de cachoeiras, cantos bucólicos, serras magníficas e duas fontes hidrominerais estruturadas (Paiol e Platina). 
Na área urbana, tanta água mineral jorrando simplesmente à solta prá quem quer. Meu Par colhendo... Nesta área há mais quatro fontes. Esta é a mais popular e caprichada no visual.
Propriedades terapêuticas desta fonte em particular. Essas águas são dádiva do Complexo Alcalino de Poços de Caldas.
Meu Par se perdendo de encantos pelo meigo "Rio da Prata", límpido, bem no centro da cidadezinha. Ele desagua bem aqui no nosso Jaguari Mirim.
 Ói eu aí! A cidade é toda arborizada... E aos domingos à tarde, vamos todos para lá!
Hotel em ruínas, herança duma época repleta de veranistas a se encantar com esse bucólico e fresco cantinho.
Um primo já falecido trabalhou (e morou) aí por vários anos...  
 Água geladinha na gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Repare o viço da taioba à direita.
Ruas tão atípicas, pacatas... Esta com laguinho seco em meio à calçada (em frente ao meu Par).
Por ali colhi vários limões. A Prata é toda cheia de mangueiras e goiabeiras que derramam frutas para quem as quiser!
Perceba o verde ao redor. Esse é praticamente o centro da cidade.
Enquanto garoa, Ele admira a estação ferroviária que há muito só serve para baldeação dos trens com minério de bauxita (de Poços de Caldas).
A ruazinha "nervosa" da localidade: O bosque municipal com seus chalezinhos de souvenirs, ônibus de turistas, carros e mais carros com placas da minha cidade e o Par contemplando.
Mais ao fundo, perto da fonte, as barraquinhas vendem iguarias de milho: Cural, pamonha, bolo de milho, milho cozido, frapê... E os macaquinhos, interesseiros, descem das árvores. 
Aqui, todos fazem piquenique e nem se apercebem...
A ponte na altura da última fonte, já entrando na área rural (à esquerda) via Poços de Caldas. A cadeia feminina da região fica logo à frente. Presidiárias sortudas!

Inverno rigoroso!

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Brincadeirinha!
Para os nossos padrões de um país tropical, podemos sim já nos consideram no inverno. A partir das chuvas fortes na tarde de domingo, nesta semana a temperatura oscila dos 13 / 15 a 23 / 25 graus e há previsão que continue nesse patamar.
Esta é uma média comum até meados de agosto, quando devido ao ar muito seco, a temperatura sobe em pleno inverno prá cair pela última vez no início de setembro, com a chegada das chuvas.
É mais que suficiente para eu usar sempre meias, calçado bem fechado e calça comprida. Uma camiseta manga longo ou casaco leve também não dispenso. Até polaina coloco para pilotar a moto cedinho.
Prefiro proteger mais os membros inferiores e deixar a parte superior mais livre para os afazeres. Nada de cachecol, gorro... Luvas apenas cedinho, na moto.
Se usar aquela "panaiada" em volta do pescoço, é bem capaz de cair as pontas dentro das minhas panelas de madrugada quando faço almoço.
Uma época gostosa para sopas, mingaus doces, pratos quentes, aconchego e dormir cedo. Ontem à noite fiz mingau de fubá salgado com cenoura ralada ao ovo poche.
Na manhãzinha de ontem, a nossa Mantiqueira estava toda envolta em neblina, algo bem típico desta época. Fica aquela penumbra, aquele suspense no ar!
Ao menos aniquila os mosquitos da dengue... Pois a epidemia é drástica. Foi enterrada a pouco uma moça de 26 anos residente aqui no bairro - dengue hemorrágica.

E assim as secas folhas de outono, galopam tão anoréxicas  açoitadas pelo leve sopro da brisa. Vão a esmo, vão em busca de um inverno que as possa acolher... Findam sede no orvalho que a madrugada estrelada providenciou, enquanto admiram a pálida lua branca que a pouco se apagou.

10.5.15

Magnésio / Sal Amargo: Onde comprar?

Recebi e-mail de um leitor solicitando informações sobre a venda do produto.  Na net há de todas a variedades.
Eu compro na gôndola de temperos da lojinha de R$ 1,00 esse que está na tampinha azul. É mais rústico, granulado e de menor pureza. Vem 100 gr, eu uso este apenas para pedilúvio.
Ultimamente está em falta, então procurei em agropecuárias e só achei numa casa de fertilizantes - o moço queria me vender 50 kg, pois ele não fraciona.
Precisa duas encarnações para consumir 50 kg de magnésio... Então ele me indicou um floricultura na cidade vizinha que vende a kg. Liguei lá e não tem mais.
Estou fazendo escalda-pés com o sal amargo da farmácia mesmo, enquanto azucrino o dono da lojinha.
Este é o da farmácia, mas há outras marcas em cidades maiores. Como pó purgativo é mais caro; como suplemento é mais em conta. O produto é exatamente o mesmo. Vai entender?
Esse é puro e pode beber uma colher de café sem risco (não é propaganda).
Este do potão, encomendei 1 kg e só recebi 750 gr. O farmacêutico não conseguiu o rústico (p/ banho) com nenhum vendedor. Não dá lucro trabalhar com algo tão barato.
A qualidade desse pote manipulado é excelente e saiu por R$ 29,00. Não sei se é o sulfato ou cloreto (magnésio com cloro), pois só diz "sal amargo". É mais lógico que seja o sulfato.
Existe também o intradérmico, que se cola no corpo - para quem tem severos problemas de estômago ou inflamação intestinal. Sendo a pele uma peneirinha, cai direto na corrente sanguínea.
O magnésio quelato é o mais nobre, melhor absorvido pelo organismo, e compensa ingeri-lo se encontrado, para quem necessita melhora urgente.
O magnésio com cloro - cloreto de magnésio pode ser estudado aqui. Para prevenção, o sulfato (básico) é mais que suficiente. Eu prefiro.
Uma boa opção é intercalar as embalagens dos vários tipos de magnésio, tomando um pouco de cada subproduto. Prefiro também tomar doses mínimas continuamente, que aumentar e usar de forma intermitente. A opção vai ao gosto do freguês.

9.5.15

Ervas e brigas

Minha testa ferida.

Quarto do "Fiotão" bagunçado...
 O povo aqui de casa está de briga comigo porque não querem mais ervas na comida... Logo agora que estou a todo vapor, fazendo até pesto para comer com pão!
Manjericão o Par não pode nem sentir o cheiro - e eu amo com tudo que vai tomate ou berinjela ou peixe... Gosto até no feijão e na sopa. Sem erva o sabor do prato fica pobre e pelado, sem contar a presença de propriedades medicinais importantes.
Até deram para cheirar o alimento antes de experimentar, e se há um verdinho tipo cheiro verde, vão logo reclamando dos meus "matos".
Hoje, fiz panqueca de chicória, para aproveitar aquelas folhas mais velhas. Recheei com frango desfiado que sobrou de ontem e um pouco de chicória refogada, também sobrada de ontem.
Ficou uma massa verdinha e suave. Marido comeu torcendo o nariz, influenciado apenas pela cor. Ah, foi o suficiente para "Fiotão" "rodar a baiana" e nem experimentar.
Tinha lentinhas só com azeitonas, alho e algum tomate - delícia. O danado disse que simplesmente não come lentilha...  
Comprou aquele lixo de frango - pedacinhos empanados - pura pele, rebarbas e química. Espalhou em assadeira para ficar 1% menos venenoso mais saudável e comeu "uma tantada" com arroz e salada.
Fiz umas torradinhas sem margarina - que não uso a muito - para comer com pesto ou requeijão, e o filho também reclamou que está sem graça e não experimentou.
Olha, o boicote tem estado forte ultimamente. Só quem me salva é a nora - uma "bom garfo" que adora sabores e degusta feliz.
Filho é igualzinho ao meu pai até neste quesito - ruinzão para comer!!! Minha mãe também sofria - até sopa e risoto eram proibidos lá em casa.
Eu não vou parar com minhas lindas, salutares, perfumadas e queridas ervinhas só por causa deles... Que comam apenas arroz com feijão, salada e ovo - onde não coloco o verde. 
Se eu fizer um prato cheio de gordura, glutamato e fritura, irão lamber os beiços, entretanto só de pensar já fico com a consciência pesada, lembrando da circunferência abdominal do velho que está quase no limite.
E eu me manterei magra e salubre. Apenas o colesterol ainda fica próximo a "200" devido ao excessivo estresse de sala de aula - ossos do ofício (mesmo assim, luto para diminuir).
Sei lá, um médico "das antigas" me disse que na sua época de faculdade a crista da onda em colesterol era 250 - permitido 50 pontos para mais ou menos.Disse que a indústria da "Estatina" pode estar por trás do decréscimo.
Compensa lutar pela saudabilidade do corpo e da alma em sinergia com o Planeta.

Adiposidade visceral

(Texto para estudo autodidata)
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A distribuição da gordura corporal tem bastante relevância. Se for na região visceral, também chamada de obesidade central ou "barriga de açúcar", é particularmente preocupante.
Este tecido adiposo pode levar à resistência insulínica, e aliando-se a hipertensão, altas taxas de triglicerídeos, colesterol e glicemia, leva à síndrome metabólica.
Mesmo que não haja ganho ponderal significativo, estando a adiposidade localizada na região da cintura, esse tecido apresenta características metabólicas distintas da gordura subcutânea e é bem mais rígida.
A gordura mole, externa, é abdominal. A interna, bem dura, é visceral. Esta pior que a mole.
A adiposidade visceral tende a ser o maior fator de tolerância à glicose, hipertensão, dislipidemia, levando os portadores à categoria de "grupo de risco" para problemas cardiovasculares.
Esta dilatação abdominal libera adipocinas, tipos de proteínas responsáveis por este quadro  e necessita intervenções pontuais do sistema de saúde, evitando sofrimentos por morbidade e mortalidade precoce, assim como encargo econômico. 
Nestes casos, se faz urgente a modificação do comportamento alimentar inadequado (ingesta de álcool, tabagismo, carboidratos densos e alimentos industrializados)  e a perda ponderal, associadas à prática de atividade física regular, sobretudo se o indivíduo tiver predisposição genética.
Intervenções educacionais persistentes e pragmáticas, enfatizando aspecto nutricional, atividade física variada, se valendo da cumplicidade de familiares comprometidos, surtem resultados.
MEDIDAS:  homem - circunferência abdominal inferior a 94 cm. Daí a 102 cm é a "zona de alerta". Mulheres até 80 - de 80 a 88 cm, é a "zona de alerta".
Estando acima, considera-se um dos fatores para síndrome metabólica.  

Vacinas e sol

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No ano passado, cuidei de documentos diversos: Renovação de carteira de motorista, de Identidade (há prazo de vencimento), segunda via de Certidão de Casamento (estava desmanchando), papelada para aposentadoria (embora ainda demore).
Neste ano, estou correndo com a saúde: exames clínicos e ginecológicos diversos; suplemento alimentar em pequenas doses (natural - magnésio, cúrcuma, canela, urucum); helioterapia duas vezes na semana; andar descalça na terra, grama ou areia - uma vez por semana; água em jejum.
Também coloquei minhas vacinas em dia: Tétano (decenal), hepatite B - três doses (terminei), febre amarela (nem sei por que tomei - ?) e nesta semana - H1N1. 
Tenho o dever direito à  vacina de gripe por cuidar de crianças pequenas - e não correr o risco de contaminá-las.  Minha mãe também já fez durante a semana.
Hoje há uma força-tarefa aqui no postinho de saúde da esquina. O marido tem direito por fazer parte do grupo de hipertensos. Já pedi quatro vezes que vá tomar - agora foi (estava com vergonha por não ser idoso)! 
Voltando à helioterapia, ô que delícia "quentá sor" por 15 minutos (dividindo entre frente e costas). Eu chego meio dia da escola, tranco os portões, afasto a roupa e me encaixo numa fresta do quintal com sol.
Faço o banho de sol nas partes brancas - do busto até as coxas, cobrindo braços e rosto com toalha. Calculo 7 minutos, me viro e mais 7. É tão relaxante que a gente cochila. Depois, surge um vigor, uma disposição...
Há médicos que desconfiam que esse terror contra o sol tenha um dedo da indústria de protetores solares, visto que sol não pode e xenoestrógeno pode...
Aí fica com osteoporose, toma cálcio e vitamina D, favorecendo ainda mais a indústria farmacêutica, sem contar a "Estatina" para baixar um colesterol que por vezes nem é preocupante - basta uma caminhada. Sem colesterol suficiente, não sintetizamos vitamina D.