20.9.16

Ácido margárico

Resultado de imagem para vacas pastando cachoeira
Já temos estudos confirmando que os níveis mais elevados das gorduras saturadas chamadas "ácido margárico" - aquela encontrada em produtos lácteos integrais, estão associados a um menor risco de doença cardíaca.
Fuja dos leites e derivados desnatados, cheios de açúcares. Aquele leite dito erroneamente "sem lactose", que na verdade apenas foi acrescido da enzima lactase, é naturalmente mais açucarado que o integral, pois a tal lactose já foi quebrado por essa enzima chamada lactase. 
As pessoas ainda não sabem "ver" os farináceos refinados e açúcares em geral, como as verdadeiras gorduras deletérias, triglicerídeos que levarão ao acúmulo de gorduraabdominal (externa e mole) e visceral (interna e dura). Essa última é ainda pior, e leva ao abdome globoso.
Sabemos que o leite bovino é alergênico e deve ser consumido com parcimônia, sendo evitado o leite UHT (de caixinha) e leite em pó, além do desnatado. 
Aquele "de saquinho" serve na falta do in natura (solto, vendido direto do produtor). Vacas criadas a pasto, comendo capim (em vez de ração) e produzindo leite sem indução por hormônios são favoritas.
Melhor ainda é consumi-lo "kefirrado" em casa, por colônias de bacilos (probióticos) chamadas "kefir". Os kefirrans irão melhorar o plantel de nossa microbiota intestinal.
O queijo cru branco curado ou meia cura é melhor que o fresco, justamente pelo maior tempo de fermentação, que minimiza a quantidade de lactose (os micro-organismos comem-na).
Devemos evitar laticíneos industrializados ultraprocessados devido ao excesso de químicos artificiais, adição de amido, açúcar. Ah, trocar margarina por manteiga é ideal.
O leite de cabra e de búfala são excelentes opções ao bovino, para privilegiados que tenham acesso a eles e seus derivados. E gorduras ingeridas juntamente com açúcar, mesmo que "ácido margárico", não são boa escolha.
Veja este link sobre os queijos gordos.

12.9.16

Bariátrica ou Low-Carb?

A banalização da cirurgia bariátrica (e procedimentos similares) poderia ser evitada na maioria dos casos, apenas com redução de farináceos, açúcares e outros alimentos industrializados ultraprocessados (comida de pacotinho). 
Voltar às raízes e comer comida caseira, com ingredientes naturais e sua gordura saciante.
Então, por que não se tenta primeiramente a Low Carb? Por que gastar uma grana e correr sérios riscos (inclusive com sequelas) por uma cirurgia que em 5 anos pode perder-se (e a pessoa engordar novamente)? Por que tanto sofrimento com diabetes tipo 2?
É o tema da reportagem recente do jornal New York Times. Veja-a na íntegra (ou use o tradutor), pois há links incríveis!
A reportagem aponta os alarmantes números de sobrepeso e diabetes, mostrando que as "soluções" oficiais não surtem efeito. 
"É um absurdo que estejamos prescrevendo essas técnicas aos nossos pacientes, enquanto as orientações médicas não incluem outro método muito melhor, mais seguro e muito mais barato: uma dieta baixa em carboidratos". Afirma a reportagem!
A segurança e a eficácia da alimentação low-carb foram comprovadas em mais de 40 ensaios clínicos com milhares de indivíduos, aponta o texto.
COMA MENOS GLICOSE (carboidrato) E TERÁ GLICOSE BAIXA NO SANGUE! Simples assim... Na verdade, não. Requer muita disciplina e apoio familiar, fugir dos farináceos e açúcares para o resto da vida, entretanto compensa imensamente.
Texto do jornal assinado por Sarah Hallberg, diretora médica do programa de perda de peso em Indiana University Saúde Arnett, professora adjunta na escola de medicina, diretora da Coalizão Nutrição e diretora médico de uma start-up de desenvolvimento de intervenções médicas baseadas em nutrição. Osama Hamdy é diretor médico dos programas de obesidade e diabetes em regime de internamento no Joslin Diabetes Center da Harvard Medical School.
Medicamentos caros (e talvez a indústria alimentícia) estão envolvidos nesta trama... Peça a seus parentes em sobrepeso ou pré-diabéticos para "ao menos" estudarem a Low-Carb!