30.3.15

A careta da morte

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A vida é linda, desde que não olhemos muito de perto para não estragar a ilusão de perfeição - disse alguém!
Tem havido uma onda de suicídios nesta e outras cidades próximas. Todos relativamente jovens... Alguns deles conversavam-se pelo "face". Cinco em dez dias, sendo que o último ateou fogo ao próprio corpo, após ingerir álcool combustível. Depois, a revelação sobre o egocentrismo pusilânime  do Copiloto alemão...
Hoje, acordei com a notícia do falecimento do avô da Nora - de repente. Mais um pouco, um amigo de 59 anos, que trabalhou até sábado. E agora, a notícia sobre a passagem do pai da Raquel, a um mês.
Ocasiões assim nos levam a repensar o estilo de vida; os valores; o suposto poder e a real impotência do dinheiro; os nascimentos que estão cada vez mais escassos.
No final das contas, os laços familiares são o único porto seguro, o elo entre a existência e a extinção. Ontem, perguntando pela doença grave de uma ex vizinha, soube que faleceu após imenso e extenso sofrimento. Deixou três netinhas.
Meu filho disse que casais sem filhos podem se arrepender na velhice, e eu pensei que gostaria de mais um menino, contudo não me arrependo de ter ficado com apenas um. Há circunstâncias que nos norteiam. 

29.3.15

Cozinha pragmática

Aos 13 anos, trabalhando num açougue de frangos e salgateria, aprendi a fazer nhoque,  coxinha, croquete e sobretudo farofa, quibe, panqueca, salada maionese, e frango assado, que me salvam até hoje. Com exceção do nhoque, nenhum desses pratos acima havia entrado em minha casa.
Minha mãe, vinda da roça, só fazia arroz, feijão, polenta, macarrão e sopa de vez em quando. O nhoque era a cada quinquênio. Frango e carne de porco, só refogados; não se assava carne.
Me lembro quando estava no final da segunda série primária, uma de minhas primas se formou na quarta, no período oposto. A professora dela comprou ingredientes e a merendeira fez pizzas, guardando um pedacinho para cada um de nós que estudávamos à tarde. Gente, eu nunca havia saboreado  algo tão diferente e delicioso! Passei mais  uns seis anos até experimentar novamente - não era coisa da roça.
Após aprender os pratos citados acima, todo fim de semana eu tinha que preparar algo, se quiséssemos variar o cardápio. E meu irmão (falecido) apreciava muito.
Atualmente preparo o almoço de madrugada, tudo rapidinho. O feijão e parte da carne faço fim de semana e congela para os 5 dias úteis. Marido almoça 11h00, antes da saída de seus colaboradores, pois a oficina não fecha. Chego meio dia da escola e aqueço o prato em micro-ondas (eletrodoméstico controverso).
Ontem, fiz esse lombo de porco caipira que comprei do primo e congelei parte prá semana. Dourei cebolas no caldinho da panela e engrossei com um pedaço de mandioca amassado. 
Servi com arroz de legumes e manjericão, acrescido de lentilhas ao louro, azeitonas e muito cheiro verde. Fiz a lentilha com gordura desse porco - quantia mínima. Bem mais salubre que os óleos industrializados, cheios de química, e o sabor é outro.
Água para beber e fruta de sobremesa.  Aliás, de uns tempos prá cá, acho muito chique a água nas refeições, mas eu só bebo uma hora mais tarde, ou meia hora antes.
Exerço a cozinha pragmática - só preparo o necessário, sem enfeites, aproveitando as mesmas panelas para não acumular louça suja. Abuso dos legumes refogados, pois a salada não me anima. Na sobremesa, come-se fruta in natura, que é mais fácil e salutar.
Abuso da feira livre, onde vou toda madrugada de terça-feira. Compro ervas, pois uso muito. Tudo que vai na pressão, coloco louro semi fresco. Em massas, coloco o manjericão que tenho no vaso. Salsa e cebolinha procuro usar bastante, pois enriquecem os pratos com nutrientes.
Nesta semana comprei isso, mas vario alguns itens - outros levo sempre. Vou colocando direto na sacola para evitar excesso de embalagens. O queijinho frescal e a mandioca estão embalados ali à esquerda.
Couve, alface, louro fresco, cheiro verde, 1 pepino, cenoura, milho e berinjela e duas beterrabas mínimas, só prá ralar ou enriquecer molho de tomate.
Dois tipos de banana, maçã, laranja, mamão, goiabas pro lanche do filho. Gengibre, limão e abacate sobraram da semana passada. Coco seco e verde, peguei no mercado.
Não me apetece comer fora, a menos que seja numa das cidadezinhas vizinhas ou em restaurantes rurais, muito comuns por aqui; entretanto não pode ser sempre, senão perde a magia. 
Também não sou muito chegada em comer em casa de parentes - é que não me amarro em ir à casa das pessoas, prefiro locais públicos com natureza. Se pinta um churrasquinho na cachoeira ou algum piquenique, estou dentro!
Lendo o post da Lucinha, que também anda às voltas com a cozinha, me dei conta de que antigamente eu nunca pensava que cozinhar poderia ser um dom ou prazer - era apenas parte do cotidiano, como tomar banho.
Um almoço tranquilo para vocês!

28.3.15

Goiaba é Myrtaceae (perfumada)

A goiaba (Psidium guajava) é quase um mirtilo? Contém taninos - antimicrobianos, e flavonoides - antioxidantes, dentre outros. Mascando a folha (hábito meu) se sente o tanino amarrando a boca. É excelente para o hálito.
A variedade vermelha é rica em licopeno, sendo propícia à goiabada cascão. Embora não pareça, contém mais vitamina C que o limão. Dentre os minerais, o mais abundante é o potássio.
Sementinhas de goiaba acondicionadas com outras sementes como feijão, abóbora e milho foram encontradas em sítios arqueológicos no Peru com datação em milhares de anos.
Na virada do mês, em dois domingos seguidos, eu e o Par fizemos recolecção de goiabas pelas goiabeiras espontâneas à beira de estradinhas.
Fiz compota, separei as mais bonitas para consumo in natura, preparei sucos e congelei polpa. 
Esta safra é da segunda semana. São orgânicas, por isso há manchinhas saudáveis. 
Não consta de nenhum site, mas a goiaba orgânica contém proteína - dos bichinhos (salutares).
 Aqui, uma panelada de compota - fiz com pouco açúcar e congelei as porções ( que já estão acabando).
Suco feito do miolo que envolve as sementes - pro filho. Pouco açúcar é suficiente.
Eu, que tomo água 8 vezes ao dia, não tenho a menor necessidade / vontade de sucos - já vivo hidratada.
Aqui, sobremesa feita com uma goiabada industrializada que pesava no armário desde a cesta de natal. Liquidifiquei e acrescentei gelatina-base. Ficou bom.

Lendo rótulos

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IDEC
Esqueça a tabela nutricional. O item mais importante num rótulo é a lista de ingredientes e a ordem em que eles são listados. O primeiro da lista é sempre o que está em maior proporção, e assim sucessivamente.
Devemos descartar produtos com aquela infinidade de ingredientes; quanto menos, melhor. Se compramos um ovo de páscoa, o cacau não pode ser o último da lista - não faz sentido! Gorduras e açúcar também não podem vir no início...
"Ó" o aparentemente saudável pão 7 grãos: Começa com farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico. Tradução: Coalhado de farinha branca! Integral coisa nenhuma. Enriquecido coisa nenhuma - o ferro e ácido fólico perdidos no refino são apenas repostos - e artificialmente.
Depois vem farinha integral só 12% - de cada 10 fatias, apenas uma é integral. 3% de fibras; mais glúten e aveia 2%... Veja: A quantia que há de bom (aveia), também há de péssimo (glúten)  - apenas neutralizou.
Sal e farinha de soja 1,2% (e lá na tabela, o sal vem na maior porcentagem da lista). Com apenas 1% vem: Farinha de centeio, flocos de cevada, girassol e linhaça. Farinha de malte 0,2%.
Agora os venenos (além do glúten): Emulsificantes mono e diglicerídeos de ácidos graxos e estearoil -2- lactil lactato de sódio; conservador propionato de cálcio; edulcorante sucralose.
Mesmo que parte desta química não seja veneno, por ser algo estranho ao nosso organismo movido por um cérebro pré histórico, ele interpreta como sendo, e rechaça. Pode desencadear alergia, insensibilidade, intolerância ou simplesmente ser tido como toxico.
Não dá vontade de pinchar no lixo e comer só pão caseiro?
* O glúten é um antinutriente / antimetabólito. Serve para proteger a planta (o pé de trigo) do ataque de predadores. Por isso pode fazer mal se ingerido em excesso.

Ele e ela

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"Liiscarlu" e "Ineis" numa prosa de marido e "muié" sobre um antiidade muuuuito caro... Sendo que a esposa nunca trabalhou fora.
Ela:
_ Compra para mim, Liscarlu, aquele creme! A Joana, a Neusa e a Néia estão usando.
Ele:
_ Ah! Tão usando? Então "larga mão", Neném, pois não tá valendo nada.




"Liiscarlu" faleceu em agosto de 2010, mas não sei se a "Neném" passou a adquirir o tal creme.

Elegância ou prepotência?

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Fato é que virei um personagem. Estou a trotar correr desde o início do ano passado, e de lá para cá, muitos usuários da pista de caminhada aqui da esquina me abordam para elogiar, dizer que me invejam, como se fosse alguma coisa de mais.
Pessoas que encontro em outros locais dizem que me viram à noite, correndo sozinha e que não preciso tanto porque sou magra... Pensam ser sacrifício! Correr é um ato tão banal...
Na verdade, estacionei feio nos 63 kg. Nem por reza braba feita na "incruziada" eu perco os outros dois que desejo. O que me anima é lembrar que estive com 71!
Voltando pro causo: De tanto o povo falar que tenta me imitar e não consegue, que eu corro tão "bunitin", passei a observar outros corredores esporádicos.
Realmente a corrida imprime uma elegância! É a transcendência do caminhar. Numa ilusão de ótica grosseira, a gente ganha leveza, delicadeza, poesia.
Então só agora matei a charada: O simples ato de proceder a um trotezinho funcional nos eleva à condição de superiores perante os "pobres mortais" que se julgam incapazes da "façanha".
O que os bobinhos não sabem é que nesse ritmo, a gente se cansa menos que numa caminhada puxada. Tudo é questão de "balangar" o corpo e deixar fluir.
O motivo de ter me convertido em "personalidade da vila" tem a ver com a determinação: Vou toda noite à pista, e nas madrugadas de sábado. Se estiver chuvisqueiro fraquinho como ontem, vou também. 
Outro motivo é a constância: Evito a intermitência, não mudo para caminhada. Aliás, acho que aí mora o erro. Misturar caminhada com corrida não dá baile - é como misturar valsa com samba.
Ontem, uma moça disse que não consegue correr, começa fazer xixi porque teve um parto normal difícil. Tá. Meus esfincteres não estão perfeitos como antes, mas não cheguei a isto.
Agora cedinho, um casal que me espiava da sacada, desceu e correu. Dali a pouco pararam, esbaforidos. Ao ultrapassá-los disseram ser tão fácil na teoria, enquanto me viam... Também, o povo já quer sair galopando numa ganância de comer a pista! 

26.3.15

Liberte um livro


Luma, mais uma vez vem magnificamente à frente deste projeto tão simples e tão necessário. 
Para quem não conhece, ela explica como é fácil auxiliarmos com nosso quinhão em prol da "Nação Educadora".
Depois de lidos, nossos livros ficam juntando pó na estante, enquanto tanta gente gostaria de saboreá-los. Devido à quantidade de livros lançados a cada ano, dificilmente voltaremos a um livro já terminado. 
O ato de acumular exemplares, num apego estranho, é nocivo e precisamos exercitar a separação sadia da palavra escrita que almeja pular até novos leitores.
Marque a data, use a criatividade para participar e vá ao blog da Luma deixar seus créditos - é delicioso espreitar alguém tocando, folheando e levando seu antigo livro.

Fobias

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Com a queda do avião nesta semana, não pude deixar de pensar em meu próprio medo de avião. Nunca voei por falta de oportunidades, apesar do "Fiotão" trabalhar em uma fábrica de avionetas.
Aqui no interior, estamos distantes de aeroportos "de verdade", de aviões "de verdade", o que não é empecilho para quem realmente queira viajar assim.
Eu não tenho medo do avião em si. Nenhunzinho. Mas tenho pavor de enfrentar um aeroporto grande, lotado, cheio de dificuldades de localização. 
Tenho pavor de me perder em meio a pessoas estrangeiras, de perder a hora por não encontrar o local correto para fazer o tal check-in, de algum documento estar incorreto.
Creio que se eu tivesse que enfrentar sozinha um grande aeroporto, com certeza enfrentaria, e com certeza meu nível de estresse não seria menor que estar em uma savana coalhada de predadores.
Creio também que é por pura falta de prática, falta de familiaridade. Entretanto, nesses momentos me lembro o quanto nos tornamos compulsivos ao longo da vida, quase todos nós. Isso tem nome: TOC.
Meu Transtorno Obsessivo Compulsivo é por tempo... Me apavora perder a hora, atrasar uma conta, um horário qualquer. Se há alguém me esperando, o pânico se instala - ninguém pode me aguardar, eu é que devo espectar pelos outros.
Meus banhos são super rápidos; quando toca o telefone ou campainha, tenho que atender urgentemente; sou a primeira a me arrumar quando a família tem um evento - e nada de chegar atrasados; me alimentava "bebendo" a comida, se estivesse atrasada - com a consciência, me controlo mais.
E não faz muitos anos que me vi uma TOC. Foi tão bom! Bom no sentido de compreender-me e tentar controlar a fobia.
Portanto, meu medo de avião está ligado ao aeroporto e não à aeronave. Também pudera, se não tenho medo de pilotar moto - o meio de  transporte de longe mais perigoso que existe... A bem da verdade, no horário de pico fico com medo de perder uma das pernas. 
Ainda a pouco, lendo o blog da Companheira,  me deparei com o seu próprio medo de avião, e por um motivo que eu não imaginava - o sobrepeso. Isso me fez lembrar de quando o supermercado aflorou aqui no interior e do meu medo de passar no caixa e faltar dinheiro.
Não controlamos facilmente nossos medos, que geralmente costumam vir atrelados a uma compulsão. 
A compulsão por tempo não é nada diferente à compulsão por jovialidade, limpeza, remédios, jogo, meticulosidade, compras, trabalho, tecnologia, religião, comida...
Você já se percebeu TOC em alguma fase da vida?

Realizada

UMA PULGA NA PANELA
UMA PULGA NA BALANÇA
ELA PULA, ELA DANÇA
ELA CAI NA MINHA PANÇA!

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Ontem, foi o aniversário do meu bebê - meu aluno mais novinho completou seis anos. Agora, todos estão "velhos" e prontos para avançar no processo de alfabetização.
É mágico alfabetizar! Pena que no  futuro a gente não se lembre bem desde processo. Claro que os miúdos julgam ter conseguido tudo sozinhos - normal. 
A aquisição da leitura, sílaba por sílaba, o brilho nos olhinhos pelo deslumbre. Se eu coloco GI-RA-FA na lousa, vários já conseguem ler GUIRRAFA e não atinam que se trata do animal, contudo é um grande avanço.
Ler e escrever são dois processo distintos - duas paralelas numa mesma estrada. Geralmente a escrita evolui antes, mas não é regra.
A construção da escrita, arrancando a criança daquele montão de letrinhas aleatórias e forçando para que ela perceba que escrevemos apenas o que sai da boquinha:
"Fiio", escreve "macaco".
A professora, se contorcendo e fazendo micagens feito um macaco, vai expelindo os fonemas (que são bem diferentes das letras) - /mã/ - início de macaco, pouco tem a ver com EME - a letra.  
A "Tia" tampa uma narina, enche as bochechas de ar, fecha e abre bem a boca (para diferenciar do N) e repete, repete.
_ MÃ - MÃ. Que sai da boca da Tia?
Não deu esquema, muda a estratégia.
_ MAAAA...  MAAA termina com... 
_ A. 
_ CAAAA... Que som saiu, "Criança"?  
_ K . 
_ CO, COOOO, CO termina com...
_ Aquela bolinha, Tia.
Aponta o "O".
E fica assim: M K O. É tão correto, real e concreto, que ele lê direitinho com os deditos.
Que alegria! A criança está percebendo, está entrando na fase silábica - tão rica para o próximo degrau da escada alfabetizadora!

Improviso

Foi assim a atípica manhã de trabalho na escola. A professora da sala ao lado me chamou de supetão para um vídeo sobre o ciclo da água. Eu não podia deixar as crianças perderem a oportunidade, afinal não possuo data show.
Voltando à sala, inicio o trabalho planejado, e a equipe da "odonto" aparece de supetão para a escovação. Elas surgem de tempos em tempos para ensinar as crianças.
Voltando à rotina, acalmando a tropinha, me irrompe a chefona de supetão diretora de educação do Município a visitar as salas. Trouxe uma equipe terceirizada que se responsabilizará pelo período integral.
Dadas as devidas atenções à visita, dali a pouco já era recreio e eu nem tinha feito a "leitura deleite" com eles... Tudo atrasado, crianças afoitas.
Após o intervalo, correndo com as atividades emperradas, desponta de supetão o professor de música, que roda toda a rede de ensino e nos cai de paraquedas de quando em quando.
Conclusão: As horas do relógio passaram inconspícuas, entretanto amanhã terei que rebolar para dar conta do semanário (preparação de aulas) todo incompleto, sem contar que na sexta-feira sempre faltam algumas crianças, dia em que evito os principais conteúdos.

23.3.15

Helioterapia ou "quentá sor"

(Texto de estudos autodidatas. Maiores pesquisas devem ser efetuadas em textos científicos - de universidades)

Helioterapia é um tratamento complementar e alternativo. É de graça - não gera lucro, então nenhum médico receitará.
Das sete cores do arco íris, apenas o vermelho é fonte de calor. Pesquise sobre Finsen, Nobel em helioterapia.
O banho de sol é usado desde a Índia antiga (prâna - revitalizante), Egípcios, Assírios e Romanos, para fins terapêuticos.
Historicamente, os solários são espaços destinados a este fim, e no início do séc XX destinava-se aos tuberculosos, com boa porcentagem de cura.
A helioterapia estimula principalmente a produção de vitamina D3 através dos raios ultravioleta B, hormônio que evita osteoporose, certos cânceres, estimula a testosterona e melhora nossas defesas.
O sol é vasodilatador e estimulante linfático; regula a hipertensão; minimiza índices de infarto (inflamação arterial); evita virose; sendo também antibiótico natural. Melhora infecções persistentes.
Regenera a pele com dermatites através da exposição, inclusive  é indicado para atenuar acne nas costas e psoríase, além de outras doenças auto imunes.
Excelente contra estresse, ansiedade e depressão, pois estimula a produção de endorfinas. Diminui o nível de glicose e estimula a produção de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas na medula óssea.
Relaxante e tonificador muscular, pois o calor distende os músculos; é antirreumático. Proporciona uma sonolência relaxante e posterior disposição.
A temperatura da pele eleva-se, os capilares dilatam-se e as terminações nervosas são estimuladas. Além disso, os poros abrem-se e a eliminação dos resíduos é acelerada (desintoxica) - benefícios do  "hormônio D". 
Dependendo da cor da pele, 10 a 20 minutos em sol a pino, metade de frente e metade de costas - com raios diretos, sem nuvens, duas vezes na semana, são suficientes para alcançar um leve roseado.
Braços e cabeça, mais castigados pelo sol diário, devem ser protegidos por tecido negro. Deita-se preferencialmente nu (ou quase), até obter o leve roseado - não tisnado ou bronzeado.
Partes brancas que quase nunca foram expostas são as mais indicadas: Dos seios às coxas de frente / costas e nádegas de costas. 
Exige moderação prudente e constância. O tratamento deve provocar visível bem estar; se houver indisposição, precisa ser repensado.
O banho com água só pode ser feito após duas horas, tempo em que a vitamina D lipossolúvel demora para metabolizar na pele.
Por que sol a pino?
Os raios ultravioleta B – necessários para a fabricação de vitamina D pela pele – aumentam em concentração conforme o ângulo de inclinação do Sol aumenta em relação ao horizonte.
Portanto, quando o sol está a pino é o período mais rico em raios, onde a incidência de ultravioleta B é máxima.
Conclusão: o sol do meio-dia é o mais apropriado para a fabricação de vitamina D por nossa pele. Até dermatologistas já começaram a mudar sua opinião quanto ao horário propício.
A DOSAGEM É A DIFERENÇA ENTRE REMÉDIO E VENENO.
A trinta anos, eu colocava meu bebê nu para tomar 10 minutos de sol (do pescoço para baixo) que entrava pela janela toda manhã - não era sol a pino, tratava-se de bebezinho.
Ele foi criado ao sol do interior e nunca foi hospitalizado, nunca teve pneumonia ou outra infecção séria; caía com a bicicleta e nunca quebrou um ossinho. 
CONTRA INDICAÇÃO:
  1. Falta de vitamina B12 (anemia perniciosa)
  2. Nefrite (inflamação nos rins)
  3. Serofibrinosas pleurisia.
  4. Doença de Addison.
  5. Alergia Solar (actínica)
  6. Doença cardíaca grave.
  7. Fotossensibilidade.
  8. Hipertireoidismo.
  9. Insônia patológica.
  10. Albinismo.
  11. Histórico de câncer de pele na família.
  12. Feridas graves, contusões, picadas de inseto sérias e fraturas.
Podemos evitar demência e outras doenças da velhice com esse hábito, atualmente demonizado.
Lembramo-nos: Os protetores solares costumam ser bombas de xenoestrógenos.
O melanoma, praticamente o único câncer de pele fatal, “teima” em surgir quase sempre em áreas do corpo que não são expostas ao sol frequentemente, e em pessoas que não se "torram". Há profissionais que desconfiam que o sol moderado (vitamina D) o afugente.
Imagem Net
É lícito fazer um nudismo ocasional no escondidinho do quintal, principalmente após a meia-idade!

22.3.15

Dia da água

Nós temos aqui no Município um rio sagrado, denominado Jaguari Mirim, uma dádiva das famosas "Terras Raras". 
Estas águas sagradas nascem na imediações do  Complexo Alcalino (dito "vulcão") portanto ricas em minerais.
Na língua indígena, Jaguari é perigoso local onde o jaguar (onça suçuarana) bebe água. Todo ano eu faço questão de passar para meus alunos este conceito de "Rio Sagrado".
Esta foto, eu e o Par fomos tirar próximo à fronteira, quando ele chega ao Município a sudeste. Havia chovido e as águas se mostram barrentas.
Na paisagem rural a caminho, casas "boas" abandonadas; esta possui vidraça e varanda, o que induz ser a residência de antigos proprietários, não simples agregados. O Jaguari ziguezagueia ali aos fundos.
Descanso e piquenique (lanche da tarde) neste ponto paradisíaco, com vista às serras da nascendo do Rio. Apenas uma destas casinhas é habitada, o que induz à baixa demografia rural - triste sinal dos tempos.
Veja este "passarinho" feito pelas macias nuvens! ficamos apreciando por um tempo precioso, depois seguimos de moto.
Aqui, mais próximo à cidade, numa das poucas corredeiras. Nosso rio sagrado não cavalga, formando cascatas; ele serpenteia preguiçosamente!
As fotos foram tiradas em janeiro, época de pouca chuva atipicamente. Hoje, o Jaguari está "bufando" graças às maravilhosas águas de fevereiro e março.
Eu tenho uma torneira com filtro na pia da cozinha e consumo a sagrada água fresquinha, visto que é coletada direto do Rio pela SABESP e tratada. Bem melhor que água de galão ou garrafinha, que recebe xenoestrógeno
Imagem da região da nascente ao pé do "Maciço Poços de Caldas".
Ele escorre para a esquerda, onde vivo.
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18.3.15

Amamentação X inteligência

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A amamentação, quanto mais prolongada, mais contribui para a inteligência na vida adulta. segundo um estudo  realizado por investigadores da Universidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Mais detalhes, aqui.
Logicamente ainda serão necessários mais investigações, entretanto a notícia pode vir a ser uma das maiores bandeiras em prol do aleitamento materno... Quem não quer um bebê potencialmente "altas habilidades"?
Nos dias de hoje, quando o leite industrializado e caríssimo vem assumindo o papel do peito, empurrado veementemente por pediatras mancomunados com grandes laboratórios, este é um alento necessário.
Mães trabalhadoras deveriam manter o peito parcialmente ao voltar ao trabalho, mesmo que ordenhando seu leite ao longo do dia.
Algo importante que aprendi e faz sentido, é que a mãe deve anotar o horário em que ordenhou, congelar e fornecer no dia seguinte à hora aproximada, pois de manhã ela liberará cortisol no leite e o nenê ficará acordado. À noite, seu leite contém grandes concentrações de melatonina e fará o bebê dormir. Se ela ordenhar durante o dia e fornecer à noite, o filho não dormirá bem.
É tão lógica esta afirmativa! A própria mãe fará com que o filhinho durma bem ou não. Para tal, ela deve estar calma e descansada, manter um ritmo razoável de sono e vigilha e ficar longe do estresse, que libera muito cortisol e estressará também o bebê após a mamada.
A natureza não é perfeita?
Creio ser a amamentação uma missão muito árdua para apenas a mãe. A cada três horas, ela consome uma amamentando... Num simples tratamento com ocitocina, outras mulheres da família podem auxiliar nesta tarefa.
Eu gostaria muito de ajudar na amamentação, caso venha a ter netos - nada mais lógico e saudável numa época em que os bebês são tão escassos e as mães tão ocupadas.
Se queremos sucesso nesta empreitada, é esta bandeira da cooperação familiar que devemos levantar com urgência, pois as mulheres indígenas já agiam assim!