28.1.17

Homeostase, rajadas hormonais e persistência insulínica

Por que o organismo secreta nossos hormônios em rajadas periódicas durante o dia/noite? Pulsos de hormônios criam alguns efeitos máximos e logo cessam.
E se alimentássemos nosso corpo em algumas rajadas também, em vez de alimentá-lo a cada 2 ou 3 horas, antes mesmo que o processo digestório tenha terminado? 
Teríamos glicose e insulina na corrente sanguínea apenas poucas vezes ao dia. E se houvesse cuidados com carboidrato refinado, ocorreriam num nível baixo, assim como o organismo faz naturalmente com os outros tantos hormônios - com rajadas intermitentes.
Obesidade não leva à diabetes II. Ambas doenças (gêmeas siamesas) são geradas  pelo pai carboidrato refinado e pela mãe hiperinsulinemia.
Diabetes II é uma doença dietética relacionada ao excesso de glicose/insulina e não deve ser tratada com insulina sintética (apenas a diabetes I).
Se o organismo está saturado, pela lógica, se retira carboidrato (que eleva glicose/insulina) e tudo se abranda. Médicos de vanguarda trabalham assim.
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O médico Jason Fung (do Canadá) é um dos experts em resistência (persistência) insulínica. Em seu livro "O Código Obesidade", ele deixa claríssimo como a diabetes II se instala.
Não quer síndrome metabólica / tornar-se diabético II no futuro? Monitore agora os carboidratos refinados / industrializados (sobretudo os ultra processados)... Tudo a que nos expomos demais, faz-nos resistir. 
Eu raramente tomava coca-cola em meus tempos de "comilança". Quando tomava, à noite parecia um zumbi. Pessoas "usuárias", nem percebem que esse refrigerante tira o sono.
Aqui na oficina do marido, há fortes ruídos esporádicos. Alguns clientes saltam de susto ao ouvir um barulhão. Nós que aqui trabalhamos, somos resistentes e mal notamos.
Nessa lógica básica, nutricionistas não poderiam recomendar arroz integral e "pão 30 grãos" aos diabéticos II... Todo esse açúcar aumenta a insulina no sangue e deixa o diabético ainda mais resistente a ela. Até mesmo a insulina em jejum ficará elevada, já começa-se o dia adoecendo.
Se o médico ministrar insulina diária ao paciente diabético II, a glicemia abaixa e a doença piora sorrateiramente, num comportamento auto-destrutivo. A obesidade se instala, e com ela, suas companheiras (hipertensão, dislipidemia, inflamação crônica). 
Qualquer hora o cabo-de-guerra que já dura décadas, vai arrebentar: num infarto, insuficiência renal, câncer ou qualquer outra "complicação" num órgão mais fraco. Normal e esperado para a medicina convencional?
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Jejuns intermitentes monitorados por um médico atualizado (com alimentação moderada em carboidrato) apaziguariam crescentemente a resistência - fariam o organismo se desacostumar (desintoxicar) a tanta glicose e consequentemente insulina, evitando a diabetes II.
A diabetes II, após instalada, não apresenta reversão/regressão, apenas remissão (com alimentação de baixo carboidrato refinado).
A homeostase é a tentativa de restaurar o equilíbrio corporal diante de uma exposição persistente, pender para o lado oposto, garantindo a sobrevivência. Se o açúcar persiste, o organismo resiste (com insulina em excesso).
Esse cabo-de-guerra é uma adaptação para tentar nos proteger de sucessivas agressões, diminuindo o número de receptores (e não há genética boa que consiga evitar).
O excesso de secreção insulínica (devido ao excesso de carboidratos) vem bem antes da resistência (persistência) insulínica, que vem bem antes da diabetes II. 
A "diabesidade" é facilmente evitável com alimentação moderada em carboidratos - o oposto da pirâmide alimentar e conselhos nutricionais tradicionais. 
Imagens Net.

17.1.17

Gula e preguiça?


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Sim, a gula e a preguiça são dois pecados capitais. E não, você não está corpulento por ser guloso e preguiçoso!
Comemos demais quando já estamos acima do peso. A adiposidade abre o apetite devido ao descontrole hormonal. 
Orientações dietéticas desatualizadas que recomendam baixa gordura e alto carboidrato levam à fome constante e obesidade. Aí mandam se movimentar... Todos sabemos que movimento abre apetite!
Quem se encontra acima do peso deve baixar carboidratos alimentares, eliminar certos industrializados (os ultraprocessados), e aumentar a ingesta de gorduras de fontes naturais. Deve evitar frutas muito doces, restringir açúcar e farinha de trigo (fubá, tapioca e arroz integral saudável também).
Deve eliminar gordura vegetal hidrogenada, margarina e óleos ultraprocessados (de soja, canola, girassol, milho, etc). Usar banha de porco e manteiga se não puder pagar por óleos prensados a frio, mais caros.
Ensaios clínicos sérios feitos com randomização, mostram que 80% do sucesso do emagrecimento está no prato e apenas 20% na atividade física.
É possível emagrecer sem atividade física? Sim! Todavia não aconselhável devido a todos os outros benefícios advindos do movimento.
É possível deletar a pança exagerando na atividade física e apenas diminuindo o tamanho do prato (comendo pouca gordura boa e muito carboidrato-lixo)? Difícil a longo prazo, pois exercício dá fome e carboidrato-lixo também!
A epidemia mundial de obesidade vem daí. O pior é culpar o obeso (que na verdade é a vítima do status quo) por sua obesidade e por deixar que surjam riscos aumentados para: pressão arterial / dislipidemia / gordura no fígado / inflamação e dores difusas / diabetes II / infarto / derrame / câncer.
Já viu alguém se acabar comendo vegetais? Mesmo a carne, se feita sem glutamato monossódico, não leva à gula. 
A hiperpalatabilidade dos industrializados leva ao exagero... Ter em casa esses produtos é uma armadilha venenosa.
Pepino: "é impossível comer um só"...

16.1.17

Diferença entre dieta páleo e low carb


Na imagem acima temos a diferença:
Alimentos páleo são aqueles naturais, que simulam o que um caçador / coletor conseguiria se ficasse perdido numa área rural desabitada.
Alimentos low carb contém baixo teor de carboidratos e devem ser preferencialmente naturais, pois faz parte da filosofia e o nosso "Guia Alimentar" evita alimentos industrializados processados demais.`
À esquerda, em verde, temos frutas e tubérculos cheios de carboidratos, que são "Slow Carb" - carboidratos de absorção lenta e também são naturais, páleo.
À direita, temos produtos low carb, contudo são altamente industrializados, obviamente não são páleo e devem ser consumidos em forma de tempero, apenas um complemento esporádico.
Os alimentos do centro do círculo são aqueles em que deve-se focar as principais refeições: carnes naturais, ovos, gorduras de fonte natural (banha de porco para cozer) e muitos, muuuuitos vegetais de baixo amido forrando o prato.
Ao comer low carb, o prato é repleto de vegetais frescos, seguido por gorduras de fonte natural (coco, azeitona, abacate, ovos, oleaginosas, amendoim, óleos prensados a frio). Por fim, moderado em proteínas - carnes gordas (inclusive de órgãos, que são mais nutritivas - moela, bife de fígado, língua bovina) e laticínios integrais.
Uma sopa de vegetais (folhas, talos e frutos - "legumes") com carne e uma fruta não tão doce na sobremesa é um perfeito prato páleo / low carb, assim como uma salada mista e carne natural.
Imagem Net

3.1.17

Alergia a carboidratos?

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Alergia é palavra forte; todavia, intolerância cai bem.
Se alguém, ao abusar a vida toda dos carboidratos, desenvolve resistência insulínica, pré-diabetes ou pior, diabetes II... Tá esperando o que para afastar esse macronutriente que lhe destroi?
Não é difícil e bem gostoso comer leve! Deixe de ser teimoso... menos monótono que comer pão com leite / arroz com feijão. É somente comida de verdade, caseira - fresca e rápida.

Desjejum - 3 ovos com vegetais ( cebola / salsinha / pimentão maduro / abobrinha ou chuchu ralado / tomate) -  já tem carboidratos suficientes nesses vegetais; tome café sem adoçar.

Lanche da manhã - amendoins torrados / oleaginosas e 1 fruta de baixo glicídio ( goiaba, frutinhas vermelhas, maçã verde, pêssego e afins, kiui, 1 citrus, melão) - a fruta deve estar ainda verdolenga (de vez, quase madura), pois o amido (resistente) ainda não se converteu totalmente em frutose.

Almoço - carne / vegetais cozidos de baixo amido e salada crua - à vontade. Uma fruta (de baixo glicídio) de sobremesa.

Lanche da tarde - abacate com limão e canela / coco em pedaços / uma fatia de queijo curado / 1 lata de atum ou sardinha (em água, não óleo).

Jantar - igual ao almoço ou sopa / caldo de vegetais (folhas escuras, talos e frutos - "legumes") com carne e cúrcuma. Sobremesa - um quadrinho de chocolate 70%.

Ceia - um pedacinho de batata-doce (cará, inhame, baroa, mandioca, pinhão, milho na espiga) ou 1 banana prata pequena (com gergelim, chia, semente de abóbora e girassol + canela).
Carboidrato natural ajuda no sono, contudo as sementes são fundamentais para "lubrificá-lo" e frear o índice glicêmico.

Veja este trabalho da Universidade do Alabama - cidade de Birmingham. O estudo aponta que diabetes II pode ser prevenido e revertido com alimentação de baixo carboidrato. 


Com a insulina alta no sangue, a queima de gordura é desativada e engorda-se.  Não há como acessar as reservas de gordura para queimá-las, por conta do bloqueio promovido pela insulina.
Não se engorda por comer demais, mas sim pelo excesso de açúcar no sangue devido aos carboidratos. O processo de engorda dá muita fome por causa da desregulação hormonal. É torturante mandar o gordinho comer pouco... Ele deve comer muito... desde que sem carboidrato, aí a fome vai sumindo sozinha.
Evite / restrinja álcool, açúcar simples, farinha de trigo integral, margarina (use manteiga), leite bovino, frituras, batata inglesa, produtos industrializados ultra processados.
Adoçantes - use estévia 100%, xilitol, eritritol.
Cozinhe na banha de porco (uma ponta de faca) com sal grosso simples e ervas / especiarias à vontade.
Ingira água e faça exercícios prazerosos corriqueiros (pule corda rapidinho). Torne-se amigo do seu estresse e durma adequadamente (local preparado - 22 horas às 5 ou 6 horas da manhã. inclusive fins de semana). 
Cultive a contemplação, serenidade e paz de espírito; contente-se com pouco. Programe jejuns intermitentes com apoio médico (fortalecendo corpo e espírito).
É A DIFERENÇA ENTRE VIVER DOENTE OU SAUDÁVEL.