31.1.15

Umami

Imagem do "padrinho"
(Texto de estudo)
A palavra originou-se no Japão, significando "sabor delicioso". Também lá foi sintetizado o "glutamato monossódico".
Dito a grosso modo, umami é o sabor sobretudo das carnes; o líquido amniótico (com moléculas da dieta da mãe) e depois o leite materno são os primeiros contatos com umami.
Então é culpa dele o fato de muita gente não conseguir viver sem proteína animal, necessitando desse quinto gosto para o cérebro disparar a sensação de saciedade? 
Assim como o rabo do macaco é aceito como seu quinto membro, esse é considerado o quinto sabor, além do amargo, doce, azedo e salgado que aprendemos na escola (aprendizado que cai por terra).
Na verdade, ele representa o gosto de um aminoácido relacionado à palavra "glutamato", mas não só. Também é encontrado em certos legumes, cogumelos, ervas / especiarias, algas, produtos fermentados e envelhecidos.
Ele completa o sabor de um prato e amplia a palatabilidade de alimentos associados pela harmonização de sabores, daí o sucesso dos caldos na culinária. Alimentos umami aumentam o apetite.
O glutamato artificial, rico em umami, é cheio de controvérsias. Até segunda ordem, melhor evitá-lo. Um molho com carne, tomate (seco) e queijo (parmesão) surtem o mesmo efeito naturalmente. Ele aumenta a salivação e mantém o sabor na boca por mais tempo.
Mais informações aqui

28.1.15

Amarantácea

O amaranto está na moda (quinoa também é da família), entretanto o caruru é um primo seu menosprezado ultimamente. Nesta época chuvosa ele abunda quase que espontaneamente.
Eu tenho olho clínico para esses matos: Quando passo em um terreno baldio e vejo umas moitas acenando prá mim, vou logo fazendo amizade. Sou doida por ele desde a infância - e alimento (dos porcos) de infância é sucesso garantido. 
Higienizo, separo folhas e caule, cozinho os caules em vapor e "assusto" parte das folhas em alho e óleo só para dar uma murchadinha; com pitada de sal está pronto. Separo um pouco pro suco verde e o resto das folhas, liquidifico e rego as plantas.
Uso em sopas de feijão, recheio de omeletes ou coloco no prato com arroz, feijão e qualquer proteína,.
Vi neste site uma tabela nutricional onde o caruru possui 538 mg de cálcio por 100 g da verdura. Estou aqui pensando: então não posso consumi-lo com carnes ou ovos... E agora? Sopa sem carne não rola; a omelete enroladinha é tão boa; e arroz com feijão sem uma proteína fica estranho.
É que com tanto cálcio assim, não deve ser ingerido com alimentos quelantes - que pinçam o cálcio e roubam-no. Fazendo seis refeições diárias há como repartir os nutrientes, o "diacho" é o paladar...
Os alimentos ricos em ferro querem passar pela mesma porta que o cálcio ao serem absorvidos, então pode haver perda do cálcio se o ferro for abundante. Na verdade, a perda é mútua.
Excesso de sal, café, chocolate, refrigerante, cereais integrais (ricos em fitato), gordura saturada (manteiga, carne gordurosa)  também diminuem a absorção do cálcio. 
Alimentos ricos em oxalato, como carambola, beterraba, certas folhas escuras tipo espinafre e acelga, dentre outros, são outros quelantes de cálcio. O porém é que o caruru também é rico em oxalato... E agora?
Luz solar moderada e cotidiana, inclusive nos horários de sol a pino (vitamina D) e exercício físico de impacto (caminhada, corrida) são amiguinhos do cálcio, ajudando na sua fixação. O fósforo e sobretudo o magnésio (sal amargo) organizam nosso cálcio, retirando onde há excesso e colocando onde falta.

Passei numa rotatória ao lado da universidade e fiz esta bela recolecção: Um buquê de amaranto caruru.
Veja seu pendão amarantáceo: Daí saem inúmeras sementinhas pretas. O rabisquinho arroxeado nas folhas é característico.
Esses talos carnudos são mais saborosos que brócolis e não agridem a tireoide. Devorei tudinho. Só não dei conta de devorar todas as folhas; parte virou adubo.

Sacrifício



Fui convidada para uma reuniãozinha numa padaria badalada da cidade. Estive "casamiga" da escola, cerca de 25% do grupo compareceu. Me inteirei das novidades, da verba curta prá educação...
Esses encontros entre amigas do trabalho nos aproxima, faz com que possamos nos conhecer melhor e iniciemos o ano de trabalho com o pé direito. Eu evito faltar.
Chegando lá, uma das chefes que já foi minha colega de sala porta a porta, comentou que estou usando óculos ininterruptamente. É. Fazer o que?
Expliquei a ela o sacrifício que foi para colocar um tiquinho de maquiagem neste rosto cinquentão: se coloco os óculos, não consigo me maquiar; se o tiro, não enxergo nada e corro o risco de ficar feito o palhaço Arrelia! 
São os prós e contra do processo de envelhecimento: o que ganhamos mental e emocionalmente, para compensar, perdemos fisicamente. 
Eu queria um rosto disfarçadinho para tirar a atenção do cabelo que estava por pintar (com xampu tonalizante ainda, e por teimosia). No final das contas conversamos, brincamos, vivemos momentos excelentes, com ou sem velhice, com ou sem produção.

Mas que bate uma saudade doutrora com a visão em 100% e cabelo todo castanho e fininho, ah, isso bate! 

Escolhas profissionais difíceis



Quando alguém chega em uma encruzilhada profissional e se vê na iminência de tomar uma decisão que afeta seu futuro, a agonia, espectativa e esperanças são grandes.
Quem não conhece aquele maravilhoso vendedor que virou chefe e caiu em desgraça? aquela moça que mudou de área e hoje lamenta? Aquele senhor que buscou um emprego melhor e foi demitido meses depois?
A vida profissional é mesmo um jogo, e se passamos a vez sem tentar a sorte, ficamos remoendo a culpa por décadas. Nunca saberemos o desfecho...
Uma colega e amiga me ligou atarantada por ter sido convidada para um cargo: Vice-diretora na outra escola onde atua. 
Contras: Deve exonerar-se de um dos dois cargos de professora. Gravíssimo? Não deixa de ser, pois seriam duas aposentadorias independentes, em regime estatutário (integrais). Professores de escolas públicas não pertencem ao regime comum INSS.
Se algo não der certo, ela volta à sala de aula em apenas um cargo, tendo a renda diminuída. Nunca mais terá acesso ao cargo de professor em educação infantil.

Prós: Está chegando aos 40 anos, não tem filhos, o marido tem bom emprego e ambos fizeram "pé de meia". A mãe dela é bem idosa (minha vizinha) e requer mais tempo livre da filha. 
Ela já está cansada de trabalhar exaustivamente, levar consigo para casa "duas escolas" todo final de semana e esta possibilidade lhe permite focar em um só trabalho, num único turno de 40 horas, sem levar serviço prá casa. 
Ela atualmente trabalha das 7 `as 17 h 00, com uma hora de almoço. À noite tem dois dias de reuniões, cursos em dobro, preparação de aulas para infantil e fundamental, dois segmentos bem diferentes.
Se o cargo não vingar e ela voltar como professora, terá mais tempo livre e carregará consigo uma comissão ($) pelo tempo em que atuou na vice direção. A experiência sempre será válida, mesmo que seja para "desencanar" da possibilidade.
O cargo de vice se ancora no diretor, um amparo. O salário é maior que coordenador pedagógico e essa amiga tem perfil para seguir a trilha da diretora, executando suas ordens com mansidão.

Conselho? Pedi que consulte nosso Instituto de Previdência (da Prefeitura) e se intere sobre as perdas relacionadas à exoneração, assim como da possibilidade de guardar esse tempo de serviço para uma possível aposentadoria pelo INSS (salário mínimo), pagando uma parte como professora particular no futuro (ela pode dar algumas aulas de reforço escolar).
Também contei minha trajetória - sucessos e frustrações - do tempo em que atuei em cargo parecido, enfatizando que foi uma grande experiência e os motivos que me levaram à desistência. 
Orientei também que ouça o marido, e caso decida pela mudança, se espelhe em uma profissional amiga em comum, pois possuem perfis parecidos.
A decisão é sempre da pessoa, contudo quanto mais opiniões forem ouvidas, mais linha haverá para tecer a teia e decidir conscientemente. Agir por impulso pode ser catastrófico.

24.1.15

Aqui...


Resultado de imagem para imagem tranquilidade
Esta foi uma semana rotineira: boa, calma, sem novidades. A novidade é que no meio da semana a temperatura caiu. Caiu! Permaneceu entre 25 e 30 graus na maior parte do tempo... Dormimos feito anjos adolescentes.
No momento, após boa pancada de chuva, beira os 30 graus com sensação de 20 e pouco. Meus pés até estão gelados fresquinhos! Dá vontade de uma bebida quentinha (mas não sou boba e bebi água, muita água).
De resto, tudo vai na mesma: Reeducação alimentar com pequenas ranhuras (estou de férias, afinal); corridas às seis horas (ainda escuro). É, continuo acordando 4 h 30 mesmo nas férias, não sou besta de perder meu tempo dormindo e desmanchar a rotina!
Ao voltar a trabalhar, sentirei falta de seguir com a vida calmamente e principalmente de correr cedinho, pois terei que voltar às corridas noturnas. Nem me lembro da Escola, faço três horas de almoço para assistir "Os Pioneiros, Bonanza e Dra. Quim" no TCM, seriados western antigos. Vou crochetando em simultâneo.
Meu celular que usava como despertador a dez anos, acabou morrendo após longa convalescença. Pobrezinho, parecia ter sete vidas... Agora comprei dois (dois pra garantir) reloginhos da China: um normal; o outro grita para o quarteirão todo em plena madrugada - inviabilizado.
Já chega a barulheira que faço antes das 6h00 com o tal suco verde. Ninguém merece esta vizinha barulhenta  (Fiotão que o diga).
Falando em suco verde, foi barra voltar a ele após os cafés de manhã mineiros, lá de Aiuruoca. Foi barra, porém consegui. Tem quase um ano essa bebida infernal dos deuses... Um dia ei de habituar o paladar, mesmo que leve mais dez anos. É ruim e é bom, me sinto mal sem meu "delicioso" suco verde no desjejum...
Ah, passei na médica cubana: exames perfeitos: hemograma completo, creatinina, ácido úrico, glicemia. Com exceção do colesterol que continua nos 200 a três anos. Caminhei, mudei alimentação, corri, emagreci OITO quilos... Triglicerídeos 80, e o insuportável não desce. 
Ela disse que isoladamente e com estilo de vida saudável não há tanta preocupação, entretanto duas vezes ao ano eu devo monitorar para não subir além disso. Em julho, farei exame detalhado apenas do colesterol. Também fiz papanicolau e aguardo resultado para marcar mamografia com o médico brasileiro (um amor de velhinho). Pronta para mais um ano!

19.1.15

Sindicatos

Eu, por trabalhar em dois locais diariamente, convivo com as duas extremidades relacionadas às entidades sindicais.
Na Prefeitura, o sindicato era bem forte a mais de 20 anos, quando ingressei, com foco nos funcionários do Pátio Centralizador de Serviços (pessoal de serviços gerais e afins).
Ao passar dos anos, os serviços gerais foram gradativamente sendo agregados por empresas terceirizadas. Seus funcionários são de terceira classe comparados aos antigos funcionários públicos na mesma função. Até médicos passaram a ser contratados por terceirização.
O tema terceirização merece um post à parte. Trata-se de um problema mundial que cria facções na sociedade. No caso da prefeitura: ela paga caro pelo serviço e o trabalhador possui o mínimo de benefícios
O sindicato? Só não perdeu mais força porque as professoras cobriram parte do rombo acarretado pela terceirização. Agora, são elas quem ditam regras; eu fico no meu canto...
Na oficina, vivencio as inúmeras taxas pagas ao sindicato, obrigatórias para cursos que não são efetivamente oferecidos; taxas extras na contratação e demissão e tal. São descontadas tanto do patrão, quanto dos funcionários.
Aliado às altas taxas de impostos e piso salarial acima da média, empresas de maior porte procuram alternativas. Prova é o deserto em algumas ruas predominadas por barracões no ABC paulista (perto da casa da cunhada).
Está acontecendo com um conglomerado local. A terceira geração de uma empresa que começou com recolecção de sucata, após imenso crescimento, está levando suas duas empresas para Minas Gerais, mantendo aqui apenas a administração.
São numerosas demissões. Certos funcionários-chave estão sendo convidados a migrar, entretanto nem todos aceitam, pela dificuldade em se separar da família ou levá-la consigo.
Um rapaz que gosto muito, trabalhou conosco por três vezes, saiu a um ano para um emprego melhor nessa empresa. Está na rua. Não posso contratá-lo pela quarta vez, optei por um garoto de 18 anos que iniciará amanhã.
Ele reclamou ao colega que está conosco, alegando que seu salário subiu demais devido à intransigência do sindicato. Apertaram demais a empresa e como um parafuso, ela espanou.
Sexta-feira liguei para um motorista de confiança dum dos donos, avisando que a roda estava pronta. Ele me avisou que não trabalha mais lá, se prontificando a avisar o outro motorista que restou. Não tive palavras, apenas um sentimento pontiagudo. Profissional de alto gabarito, quase um guarda-costas. 
Por tantos benefícios acaba ficando inviável um quadro de funcionários numeroso, fazendo com que empresas optem em mecanizar toda a produção. Em países de primeiro mundo não se pensa em abrir empresa justamente pela dificuldade em manter um funcionários frente a tantas exigências.
Obviamente todo funcionário necessita de benefícios, entretanto perder empresas pela inviabilidade deles é prejudicial para toda a região do entorno, inclusive para o próprio sindicato.
Precisa-se achar o fiel da balança nesta questão que se tornou uma faca de dois gumes. Estive no sindicato esta manhã pagando guia e a moça está uma fera com a Dilma, devido  às mudanças trabalhistas.
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15.1.15

Parasitas internos


Essas presas deixam um rastro de
inflamação enquanto eles se
deslocam dentro de nós.
Quando meu filho era pequeno, até 18 ou 20 anos, eu lhe dava vermífugo todo janeiro e tomávamos também. Depois fui espaçando até perceber que não tomávamos a cerca de quatro / cinco anos, afinal não são só pets que necessitam.
Pesquisando na Net sobre a real necessidade e possíveis contra, descobri este texto  e também aqui, alertando para o perigo desses viventes que nos colonizam. Procurando o meio-termo, visto que não apresentamos sintomas aparentes, fui à farmácia em comprei dose única para todos.
Minha preocupação é se o medicamento não afeta a flora intestinal, dizimando organismos benéficos (como ocorre com antibióticos). O que fazer: nos intoxicar com os bichinhos  ou pelos remédios contra eles?
Será que minha compulsão meu desejo por doces é verminose ou "senvergonhice" mesmo? Pelo sim, pelo não, já era tempo de vermifugar, e que seja para melhor.
A tão bem mal falada Candidíase Crônica chega a ser um problema de saúde pública, e eu só fiquei sabendo a poucos anos. Há opiniões médicas que quase a ignoram por fazer parte da humanidade e há profissionais que chegam a acusá-la até de câncer. Nenhuma vermifugação básica cobre este parasita.  
Eu estou aqui me aprofundando um pouco na teoria, contudo já li sobre cápsulas de lactobacilos acidófilos, óleo virgem de coco, redução de carboidratos, sementes de abóbora, chá de hortelã como coadjuvantes na eliminação de micro-organismos internos.
Encontrei até pesquisadores que afirmam ser o câncer apenas uma simbiose da célula humana com a do parasita, e que sem ela a doença não surge.
Encontrei uma droga polêmica chamada Lufenuron, proibida, que parece ser a mais eficaz contra fungos.
Nosso organismo, estando saudável, age espontaneamente sobre a proliferação de parasitas internos, numa briga feia e ininterrupta. 
Na verdade, não custa dar uma forcinha vez ao ano, visto que o que mais me impressionou nos estudos foi o fato dos monstrinhos arranharem nossas entranhas e morderem-nos, causando inflamações; invadirem dutos e liberarem toxinas o tempo todo.
Para quem sofre um problema crônico com parasitas, uma dieta com alimentos alcalinizantes é o indicado.

14.1.15

Calorão



Olha, esse janeiro está tão quente, tão atípco, visto que nos outros (exceto o janeiro seco do ano passado), ficava aquela garoa constante por dias, refrescava até a alma. 
E eu não digo sobre o Rio que é praiano, quente por natureza. Não digo sobre o Nordeste. Eu digo aqui do interior, no início da Serra da Mantiqueira (serra que chora na língua indígena - chorava).
Tenho estado até melancólica, viu? A gente chega a se esquecer de que não é assim o ano todo, nem na Terra toda. Dá impressão que o universo não está em expansão e sim sendo sugado aos poucos pelo sol. 
Comer e dormir? Só beber e tomar banho... ganhar a rua é um sacrifício. Domingo à tarde, eu e o Par combinamos de pegar uma estradinha rural com a moto, após 16 h, com intuito de refrescar, espairecer e fazer recolecção de limões por aí.
Nem 17 h... Desistimos. Imposível sair naquele sol escaldante sem necessidade, mesmo sentido roça.
Ao menos não está seco como no ano passado, entretanto temos aquelas pancadas rápidas que escorrem e não encharcam a terra. As nascentes sofrerão novamente no inverno (eu nem lembrava mais dessa palavra).
Só não durmo de janela escancarada em pleno térreo porque acordaria sobressaltada com medo dum doidão pular o altíssimo muro lateral e nos atacar.
Mas como nem tudo no mundo está perdido, a Karine me deu um antidepressivo cavalar nas nádegas. Fique aí sem tomar banho, Ká, fique sem culpa. Tome um satisfatório banhinho de assento, pois sinto inveja, enquanto minha pele fica gasta de tanto me molhar!  
Gente, até escalda-pés ao contrário estou fazendo, com água geladinha e pedras de gelo... tenho até medo de fazer mal como me fazem o ventilador e ar condicionado. Detesto usar apenas trajes íntimos em casa, senão apelaria para a moda.
Neste instante, que se não estivéssemos no horário de verão seria 11 h, já faz 30 graus. A previsão é de 34 para o fim da tarde, como vem ocorrendo sempre.

12.1.15

Toxinas

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Lembrando que este texto é sobretudo para meu estudo próprio e para troca de ideias com vocês. Se queremos uma informação mais científica, respaldada, devemos procurar nos sites de universidades ou com profissionais da área.
A moda das práticas detox, com ênfase nos sucos verdes, tem levado muita gente a entrar na onda sem a menor noção do que seja antioxidante, radicais livres, radiação, poluente. Nem se compreende poluição como sinônimo de toxina.
Por exemplo: um filme de terror, video game ou reportagem de criminalidade podem induzir pensamentos poluídos, negativos, que fazem o organismo aumentar desnecessariamente o cortisol e outros hormônios, intoxicando as pessoas que são mais frágeis neste quesito. 
Decorrem doenças como gastrite (no meu caso) enxaqueca, respiratórias, urticária, colite, metabólicas. E com a idade, o acúmulo aumenta, sobrecarregando células, tecidos e órgãos.
O mais fácil de sujar e também de limpar é sempre o sangue, seguido pela pele, órgãos internos (nossos miúdos) - rins, fígado, basso, pâncreas, testículos / ovário. O último a ser contaminado e muito mais difícil de ser limpo é o cérebro.
A pele é uma peneirinha que aspira poluição do ar, da água e de produtos passados nela (hidratantes). O desodorante, quanto mais forte, mais perigoso. Se for também antitranspirante, deve conter alumínio disfarçado de alguma sigla. O acúmulo desse metal causa demência.
Companheira me ensinou a usar leite de magnésia como desodorante. Aderi. E de quebra recebo um suprimento de magnésio, que é sempre bem vindo.
Na adolescência eu e as amigas usávamos pomada de cânfora (minâncora) com bom resultado contra odor. A transpiração é benéfica e necessária - absurdo essa cultura artificial da axila seca num país tropical como o nosso.
Nos produtos de higiene e beleza, quanto mais aroma, cremosidade, cor, espuma, mais tóxicos. Devemos optar pelos mais neutros, ralos e fraquinhos. Por vezes, o mais barato chega a ser melhor (no sentido de menos tóxico).
Creme dental com muito flúor é mais maléfico que benéfico, pois este é uma toxina potente.
Na alimentação, há glutamato monossódico - realçador de sabor altamente tóxico - em praticamente todo produto industrializado, salgados, doces e até ervas tidas por naturais.
Os agrotoxicos ou "revolução química", além de contaminar solo, água e trabalhador, no consumidor causam doenças físicas, aumento de estresse, desordem de conduta (aumento de casos de autismo, transtorno bipolar). São produtos caros que beneficiam empresas multinacionais.
Os aditivos: Conservantes, espessantes, corantes e tanto mais, são grandes vilões. Industrializados cheios de nitrito, como embutidos e enlatados também são perigosos. Sem contar que animais para abate levam vida estressante, e assim como leite e ovos são cheios de hormônios.
O glúten é uma toxina em forma de cola que gruda na parede intestinal, dificultando a absorção de nutrientes e levando a inflamação. As farinhas de trigo, mesmo integrais, não são tão integrais assim.
Vale acrescentar às receitas mais fibras de trigo, outros carboidratos (pãezinhos de baroa, cenoura) e diminuir o consumo. Se lermos atentamente o rótulo de um pão integral veremos o excesso de lixo na receita.
A lactose necessita de uma enzima produzida no estômago para ser quebrada. Na adolescência passamos a diminuir essa produção, deixando-nos menos tolerantes ao leite. As opções estão nos outros laticíneos, por terem a lactose já dissolvida.
A gordura trans, se aparecer na quantidade menor que 2% por unidade, não precisa constar no rótulo. Acontece que se uma criança comer um pacote de bolacha recheada e não uma unidade, consumira muita gordura trans...
Certos adoçantes são toxinas cumulativas no organismo. Melhor consumir açúcar mascavo, mel, melado ou cristal / demerara em pouca quantidade. Sem contar que há muito açúcar nos industrializados salgados e muito sal nos doces, e muita gordura em ambos para aumentar o prazo de validade.
Peito de peru, bolachinha água e sal, requeijão parecem tão inocentes,,, Temperança e moderação nos permitirá usufruir sem nos intoxicar tanto. A feira livre deve ser nosso ponto principal de consumo e a culinária prática nosso lazer.
Um banho ou escalda-pés semanal de sal amargo (condimento - baratinho), desintoxica o organismo por osmose reversa (suga toxinas), sendo a pele peneirinha. Para quem não tem problema estomacal ou intestinal, uma pitada diária de magnésio via oral (de farmácia) também é benéfico.

11.1.15

Combinações alimentares catastróficas


Nesses textos nutricionais, meu objetivo principal é de aprender, apreender conteúdos. Vale também a troca de ideias com leitores para a potencialização dos avanços.
Depois que resolvi me preocupar de verdade com os alimentos, tentando compreender as combinações, nutrientes principais, antinutrientes, prós e contras, perdi o sossego nunca mais olhei para o prato com a mesma ingenuidade.
Ser ignorante nos faz mesmo mais felizes, visto que quando nos embrenhamos nesta viela dos alimentos saudáveis nos deparamos com cada conflito!
E eu ia imaginar que leite com café, leite com chocolate, espinafre ao molho branco seriam combinações perigosas? Aliás, o próprio leite passou de santo a demônio nos últimos tempos. 
Café, chocolate (ferro) e oxalato (do espinafre) roubam o cálcio dos laticínios. Melhor arranjo é vitamina de leite com fruta. Melhor ainda: queijo ou iogurte, que já trazem a complicada lactose quebrada.
E queijo com presunto, não pareciam o par perfeito? Divorcie-os. Juntos, eles dificultam a absorção tanto do ferro quanto do cálcio. Quantos pratos e sanduíches já comi com essa dupla... 
O ideal é ingerir o queijo (cálcio) numa refeição e a carne (rica em ferro), noutra. Ferro e cálcio brigam feio. Aqueles pratos ricos em presunto com muçarela devem ser repensados.
Líquidos junto às refeições, sobretudo café, chocolate, chás e refrigerantes: A cafeína deles e o açúcar simples afetam a digestão. Devemos esperar uma hora ou tomar meia hora antes.
Mais de uma variedade de carne no mesmo prato, aliado à leguminosa: O excesso de amônia (tóxica) causa flatulências. O ideal é um só tipo de carne por vez.
Álcool com alimentos gordos: O ideal é ingerir um copo d'água entre cada bebida, evitando desidratação e amenizando a quantia. Aliado às calorias, o álcool propicia acúmulo rápido de gordura pela lentidão metabólica causada por ele.
Lembrando: um grama de álcool puro contém cerca de sete calorias vazias. Bebida alcoólica engorda muito - uma garrafa de vinho contém cerca de 650 calorias!
Caldos industrializados (de carne, realçadores de sabor) adicionados a refeições saudáveis: O glutamato monossódico por si só é altamente tóxico, sem contar o excesso de sódio e outras químicas que sabotarão o prato.
Mais de um carboidrato na mesma refeição aliados a doces: Absorvidos apenas no intestino, os doces dificultam a digestão do amido (sobretudo em excesso), prejudicando a digestão.
Os solanáceos, como já citei bastante, também não devem estar no mesmo prato (mais de um - tipo tomate com batata), evitando potencializar processos inflamatórios.
Alimentos com oxalato, como já citado acima, também devem ficar longe do cálcio. Nem pense em creme de beterraba para sobremesa. Entretanto, com solanáceos fazem sinergia.
Certos antibióticos e medicamentos suplementos de ferro não devem ser ingeridos com laticínios ou alimentos gordurosos.
Isso é só o começo... A dica é: Se uma refeição causou azia, má digestão, flatulências e outros, é sinal que houve má combinação.

Refeição-coringa

O badalado "Cheat Meal" consiste numa única refeição periódica (geralmente semanal) bem calórica, focada nos carboidratos de baixa complexidade (evitando gorduras e excesso de proteínas), sem exagerar na quantidade.
Uma macarronada, pizza, lasanha, sanduíche "tudo", risoto, feijoada leve e completa, panquecas, polenta, nhoque e outros pratos com batatas. Acompanha uma porção controlada da sobremesa  favorita.
Esta refeição pode ocorrer em qualquer dia e horário da semana, já caprichando no social e servindo de válvula de escape. Pode ser aquele evento de sexta à noite, o casamento no sábado, um almoço domingueiro com a família... desde que não exceda um episódio semanal para não fugir ao controle. É fundamental escolher apenas um evento social para a refeição-festa.
Mas por que?
Aparentemente, quando restringimos calorias por longos períodos, pode desencadear uma diminuição do gasto calórico: O metabolismo estaciona (o cérebro pensa que estamos passando fome, vivendo num deserto) e paramos de emagrecer.
O hormônio Leptina é fabricado em nosso tecido gordo. Quando estamos sem alimento suficiente (literalmente ou em dieta), ela é inibida. Assim que seus níveis caem, o cérebro "lê" que precisa diminuir o metabolismo - economizar nesses dias de "escassez". 
Segundo a lógica, após um tempo perdendo peso, se fizermos uma única "refeição truque" (calórica) por semana, a leptina dá recado ao cérebro de que a escassez acabou e ele reacelera o metabolismo. Ela regula a homeostase energética
Uma boa caminhada de manhã ou ao final da tarde equilibra esse descompasso alimentar e potencializa o efeito benéfico, devido à resistência à insulina nas 24 h posteriores. Os glicogênios vão abastecer os músculos e dar boa disposição para exercícios pós "jacada".
Esta técnica exige muita disciplina, foco e cuidado. Um prato carregado em toxinas pode minar nosso propósito, colaborando até mesmo com um estresse oxidativo.
Quem ainda não está na fase de manutenção deve ter cuidados redobados ao introduzir uma refeição-bagunça. A vantagem é o choque / reativação no metabolismo para que acione a marcha a ré; a desvantagem é o risco de subir o ponteiro da balança.
Creio que nem todos precisam ou conseguem adquirir esta prática. Há o risco de exagerar ou desencadear maus hábitos. Aqueles metabolismos que continuam queimando, mesmo que diminuidamente, também não devem trocar o certo pelo duvidoso.
Quem pode contar com um Nutri deve pedir melhores orientações antes de se aventurar. E lembremos: é uma única refeição, não o final de semana todo "de lixo", pois o sentimento de culpa pode ser um efeito colateral terrível!
O objetivo social é interagir com o grupo de convívio; o objetivo psicológico é saciar a gula e o objetivo físico / metabólico é reativar a leptina, mostrando que há combustível de sobra no tanque. Reflita...
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Janeiro esquisito...

Os dois primeiros tapetes, doados à Jana e Gi - duas professoras inseparáveis.
Está chovendo, contudo aquelas pancadas fortes e rápidas, que não encharcam a terra. A temperatura está em 34 graus aqui no interior, junto às montanhas e muito verde. Minhas corridas estão sendo feitas ao clarear do dia e um pouquinho ao anoitecer devido ao calorão.Passei o natal em Minas, e lá o povo estava assustado com a secura incomum dos dias de festa. Janeiro entrou e aquela chuvinha mansa, fresquinha que dura três, quatro dias não chegou.
Após o primeiro recesso de dez dias em todo o tempo da oficina, voltamos com carga total. Muitos serviços foram agendados ainda no final de 2014 e bailamos para entregar as rodas da semana.
O ano vira e as pessoas ficam apreensivas, melancólicas, introspectivas. A cidade está quieta e o povo fala da crise, da violência que se aninha, das contas a pagar.
Uma grande empresa está de mudança para Minas e quem não for junto será demitido, o que gera um burburinho no comércio. Lojas reclamam das vendas e adolescentes soltam pipas - muitas pipas. 
Os geminhos com 5 meses daqui de frente foram embora. Desde o fim da gravidez o casal foi se desalinhando. Foram três idas e vindas, mês lá - mês cá, com os meninos até o desfecho final. A veterinária de Ribeirão Preto não se acostuma aqui e voltou para o colo dos pais; levou os bercinhos ontem... Já não se fazem mais famílias como antigamente.
E eu que sem mudar a rotina nessas férias, não dou conta dos estudos que devia revisar, do monte de crochê, dos passeios que planejei, dos filmes que pretendia ver, dos programas na TV, das leituras emperradas,dos textos incompletos salvos em rascunho. Tudo meio amarrado...
Na verdade, o que vem me emperrando nestas férias é o crochê. Ganhei sacão de linhas, lãs, barbantes e quero dar fim. Já estou no sétimo tapete - seis já foram de presente por aí.
Espero não termos dez anos de seca. Espero que a onda de violência se dissipe. Espero que apesar, o governo dê certo e a crise não se instale. Espero que a saúde seja boa para todos nós. Espero uma boa classe de alfabetização para 2015.

Década de 70

Alfazema me fez lembrar de meus 11, 12 anos... estávamos em meados de 1976, vivia na zona rural e estudava na sexta série na cidade
A mãe prestes a ter um bebê temporão. Tínhamos rádio a três anos, todavia ela não deixava usar para não gastar pilha (não havia energia), então eu ia à casa da amiga ouvir músicas.
Cesar Sampaio era meu favorito! Ficava ouvindo aquela doce voz e imaginando sua carinha... esta era minha predileta. Eu era tão ingênua que nem de longe imaginava se tratar de uma prostituta; não havia prostituição na roça... e quanto eu sonhei ser aquela "secretária", ajudar a família, sair da pobreza!
A segunda música era esta. Aqui foi quando eu comecei a notar os meninos, a deixar de brincar vergonhosamente escondida com minha fazenda de vaquinhas de cacos e frasquinhos.
De Roberto Carlos eu adorava esta, muito mais pela belíssima mensagem que pelo cantor, pois nunca fui muito fã. Apesar da vida difícil, eu adorava o campo com sua amplitude a explorar, suas colorações, seu cheiro de relva, suas águas cristalinas. Lá eu era livre e solta.
Chegou 1977 e foi a ponte entre a infância e a vida adulta (não existia adolescência). Passei a trabalhar no segundo semestre; fui morar na cidade com o avô; aquele  bichinho do mato sumiu no arco-íris, entretanto sempre me tutucava lembrando as origens. 
Em 1978 eu já trabalhava dez horas diárias e estudava até 11 horas da noite. Dormia na aula e escutava bronca, ficando roxa de vergonha. Nem sempre tinha companhia para voltar pelas ruas desertas, temerosa. Sorte naquela época não haver tanto perigo.

7.1.15

Crise

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Em novembro, a Kelly atualizou seu blog e de lá para cá fiquei com um grilo. Fui analisando minha região. O interior de São Paulo era considerado uma das ilhas de primeiro mundo dentro do Brasil, porém ultimamente a situação preocupa. 
Ela cita o desemprego crescente na Noruega. Nesta primeira semana de trabalho do ano, já temos dispensas das maiores empresas aqui mesmo no Município, onde a décadas a situação esteve estabilizada.
Aqui na oficina estamos com muito serviço, analisando a contratação de mais um colaborador (para antiontem), entretanto vamos aguardar o desenrolar da crise até fim de janeiro.
Ela fala do declínio numa petrolífera estatal, e não podemos deixar de gerar analogia à crise da Petrobras, que parece mais profunda que o próprio pré-sal. Obviamente não são apenas a Petrobras e o resultado das eleições que mexem na economia brasileira, respingando aqui no interior de São Paulo. Creio eu que aquela recessão de 2008 estava em câmera lenta pelo mundo e agora desembestou...
Ela cita a migração de pessoal não qualificado para o País dela, o que aqui acontece internamente com pessoas de outros estados. Inclusive há uma briga social devido ao fato de que eles pegam casas populares mais facilmente que os locais e trazem mais e mais familiares, vizinhos, conhecidos - isso vai gerando um preconceito / aversão / rixa.
Ela cita assaltos e golpes envolvendo esse público. Aqui também aumentou demais nesta década, inclusive com casos de assalto à mão armada no comércio (até à luz do dia), coisa que não existia. Nossa população acusa filhos de forasteiros (inclusive nordestinos) que cresceram ao léu e caíram nas drogas. Há também moradores da região circundante atacando aqui.
Eu e minha família nunca sofremos assalto, entretanto estamos temerosos com certo prenúncio no ar. Eu deixava minha moto na rua em frente à escola. Parei. Fiz chave e guardo-a no quintal da escola depois que uma gangue de adolescentes drogados montaram um desmanche no mato. 
O portão da rua aqui de casa fica trancado a anos... Morro de medo que alguém pule o muro (alto) e leve tudo; estou até pensando em cerca elétrica.
Ela também cita a falta de mão de obra na saúde e educação. Igualzinho a nós em relação a médicos (que estudam em universidade pública e rejeitam o SUS) e sobretudo professores especialistas (matemática, química, física).
Os professores em  geral que atuam na última etapa do ensino fundamental (sexto ao nono ano) não conseguem trabalhar, pois os alunos simplesmente os ignoram em sala de aula.

Algo que ocorreu exatamente a nosso oposto, foi o NÃO da Noruega em relação às olimpíadas de inverno, devido principalmente ao custo financeiro.
Gente, se a Noruega: um dos países mais ricos do mundo, se preocupa com gastança... Ah, não dá para falar nada do Brasil!
Depois das manifestações e vexame em relação à Copa, muito me preocupa a proximidade das Olimpíadas de 2016.

Aqui na região há uma gastança desenfreada a décadas. Desde artigos pessoais e domésticos a carro zero com pagamento a perder de vista, até alimentação. Numa lanchonete, vê-se a metade dos alimentos e bebidas abandonados nos pratos.
Famílias que vivem de aluguel pagam escola particular para filho pequeno em vez de poupar para compra de imóvel, sendo que até 5º ano, a escola pública é boa.
Crianças filhas únicas exigem telefones celulares de última geração e festas de aniversário gigantescas. Um dia o efeito cascata surge, sem contar que na vida adulta essas crianças não se contentarão com salário minguado.

4.1.15

Aiuruoca - off road

Após os Garcia, só mesmo de 4x4 até o topo do topo, contudo o espraiamento da vista compensa cada susto. Não parece na foto, entretanto a estrada estava ruim.
 Descendo a ribanceira pedregosa com barranco dos lados.
 Nesta curva com degrau de pedra, houve algum capotamento. Há cacos à esquerda.
A vegetação de serrado de altitude é rala. Há um montinho de gado nos observando. O capim escasso é natural, em meio a muitas pedras.
 Lá no alto, naquela trilha, há uma pousada desativada. Funcionou por quase 30 anos em estilo luxuoso; o dono abriu a estrada. Foi construída muito próximo a uma cascada e o IBAMA multou. Foi tanta briga, que ele passou a "bomba" para uma canadense.
 Voltando, a vista do pico do papagaio e estradinhas cá e acolá. Colinas ao longe e céu azulão.
Abaixo, no poço Joaquim Bernardo. Almoço piquenique sob araucárias. Um pedaço de bolo de fubá, pão, cenoura, pepino, frutas diversas, salsichas e ovos cozidos (na pousada). Guloseimas de sobremesa.
Água filtrada e geladinha que peguei na pousada. A água do regato é cristalina, mas esqueci o hipoclorito. Vai que tem um bicho morto acima... Não largo meu galão d'água por nada.
O meu "idoso" virou criança no meio do poço. Tão limpa a água que dá para ver as pedras no fundo.
Esse poço é perto da cidade e os locais o usam. É particular, mas não cobram nada, nem nos incomodam ou vendem algo. 
Enfim, acabou! Gostou? Vá lá, porém estude antes; é difícil achar as cascatas. Só se gasta com pousada, combustível e o que comprar na cidade.
Não é tão diferente de minha região, entretanto prefiro isto às praias lotadas e poluídas. Não vi ninguém suspeito ou mal encarado. O povo hospitaleiro tenta ajudar ao máximo, mas não frequenta certos locais remotos.