21.9.12

Enfim! Choveu, chove, choverá...


Quarta à noite, enquanto eu postava, uma ventania apossou-se da redondeza. O vizinho saiu ao quintal (ouvi), chamando a esposa para constatarem:  se tratava de poeira, demasiadamente. Nem sinal de chuva.
Esposo chega esbaforido da rua, dizendo que se fosse dia, as luzes se acenderiam, tamanha a escura nuvem de terra.
Tinha Saci a se perder de vista naqueles redemoinhos, e eu sem peneira para a caçada! Mesmo assim, ameacei-os: se não assoprarem as nuvens neste rumo, lhes retiro a carapuça.
A garagem virou uma feira livre (ao seu final): folhas secas, jornais, "santinhos" (época de eleições).
Quase duas horas mais tarde, ELA chegou! A primogênita! Mansa, em pingos fortes, espaçados. Corri, escorregando, cheguei lá. Gritava pelo Esposo (que tinha sido abduzido pelo sofá, inerte).
Não foi o suficiente para um banho, contudo valeu. Grata Sacis!
Ontem choveu mais um pouco. Os miúdos pintaram o calendário num azul escuro (escurão) para reforçar.
 Hoje ela desavergonhou-se, e esparramando com todo gosto, despontou antes do arrebol.
Às 6 h e 30, "urinou" aliviada. Conclusão: 10 miúdos a menos. Lecionei para 18! Eis o número ideal deles em sala de aula. Sobrou espaço para trabalho em grupo, roda de leitura, joguinhos ao chão, conselhos.
O dia todo foi assim: chuvoso, nublado, chuvoso. Agora está constante e vem a horas. Alguns relâmpagos anêmicos rumo oeste (Pinhal). 
Abandonei a moto e estou pilotando o computador. Vida boa no trabalho! Esposo foi fazer uma cobrança inadiável, em meu lugar (ele ia por lá mesmo)...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Desativado

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.