15.6.18

Medicação: 3ª maior causa de morte

Original  AQUI


As  mortes  por  medicação só perdem para doenças cardíacas e câncer.
Eu realmente preciso desse teste, procedimento ou medicação? Quais são os riscos? O que acontece se eu não o fizer? Existem opções mais simples ou mais seguras?
Médicos nem sempre sabem o que é melhor para cada individualidade dos pacientes. A tomada de decisão compartilhada (entre médico e paciente - aqui) deve receber prioridade máxima no gerenciamento do tratamento.
Farmacêuticos também devem ajudar os pacientes na melhor compreensão de seus medicamentos para reduzir efeitos nocivos da polifarmácia.
Médicos sabem que 80% das doenças crônicas são causadas pelo estilo de vida: nutrição inadequada, tabagismo, sedentarismo e outros. Falta-lhes confiar nos resultados de estudos observacionais de alta qualidade e ensaios controlados randomizados, e aplicá-los. 
Um terço de gastos em assistência médica não trazem benefícios ao paciente (aqui). Um em cada sete tratamentos médicos e cirúrgicos não deveriam ter sido realizados (AQUI).
Uma epidemia de desinformação, torna difícil para profissionais de saúde e pacientes, conhecer reais benefícios e riscos de tratamentos: financiamentos tendenciosos da pesquisa, relatórios tendenciosos em periódicos médicos, reportagens tendenciosas na mídia, informações meramente comerciais.
Conflitos de interesse da indústria farmacêutica se aproveitam da incapacidade dos médicos de compreender e comunicar estatísticas de saúde (aqui).
É um imperativo ético que médico e paciente entendam a diferença entre risco relativo e absoluto (ou NNT), para proteger os pacientes de ansiedade e manipulações desnecessárias. Numa pesquisa com profissionais de saúde, 70% falharam no teste de três perguntas sobre avaliação crítica de medicina baseada em evidências (aqui) .