8.6.13

Esquisitices

É comum fazermos esquisitices "das grossas", ou eu sou exceção?
A primeira da semana: desde ano passado, sei da possibilidade da ocorrência de concurso (Professor Substituto EFETIVO para a Educação Infantil).
Faço, não faço, faço. Faço? Não é para trabalhar de meia-noite às seis... Não é!
Esta bendita palavra "efetivo", na contracorrente do vocábulo "substituto" dá um tesão inexplicável  na cáfila de professoras.
As inscrições terminavam antiontem: quatro vagas iniciais (e outras que possam surgir em quatro anos). Tata-se de um jogo, pois não há espaço na agenda (o "Par" precisa de mim à tarde - prefiro pensar que sim).
Eu não estou falando de vagas para magistratura,  são vagas para professorzinho (e com salário de professor - e com responsabilidades de professor, em cuidar do maior tesouro das famílias - e com carga de trabalho caseiro de professor).
Educação infantil requer limpar bumbum, nariz, vômito, aturar berros, birras e mordidas, engolir certas mães (a minoria) estéricas, neuróticas e possessivas (que morrem de ciúmes de você - já atuei desde o cargo de "pagem" até diretora de creche, sei onde coloraria os pés).
A carga horária? Vinte e cinco horas semanais (três delas, em casa - que se transformam em sete, oito... e doze no final de cada bimestre letivo - passo por isto todo final de semana).
Tempo para estudar? Só economizando sono... mas com este friozinho "bão"? E com estes dias curtos? E sem estar tão necessitada quanto as colegas "arrimo de família"?
Me inscrevi para "desencargo de consciência" - termo tonto! A verdade é que joguei meu dinheirinho fora (da taxa de inscrição).
Prestar concurso sem se preparar, é furada faraônica. Prestar, sem tempo para aceitar o possível emprego é ESQUISITICE.
Vamos à segunda: Ontem, plena sexta-feira, vim obstinada a "correr" com a preparação de aulas da próxima semana (são três horas só nisto - organizar uma tabela com cerca de oito atividades por dia - quarenta na semana).
Mal estacionei a moto no barracão, o "Par" gritou para buscar algo no escritório contábil antes das 13 h. Fiquei grasnando, porque ele não resolveu de manhã.
Trabalhei 50 minutos, e minimizei a tabela. Ao voltar do escritório com a ordem deferida... avassaladora surpresa, tudo havia sumido! Não é que o bicho mexeu no computador e proscreveu?
Por que não salvei, se sei que ele é desastrado? Engoli e refiz, não adiantava imputar o "Par" por não salvar o documento. 

2 comentários:

  1. Sempre que eu penso em "professor", penso em pais sem noção e mães histéricas. Não sei se eu teria paciência para isso!
    Beijos

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  2. Oi Joaninha!
    Olha, com o tempo a gente se acostuma ao personagem... trabalho com pais a mais de vinte anos, e agora tudo é mais tranquilo, todavia todo cuidado é pouco. Devemos pisar em ovos o tempo todo.

    Outros beijinhos.

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