É um capim, também denominado "Lágrimas de Nossa Senhora", com cujas contas o povo caboclo fazia rosário para a tradicional e imprescindível reza do terço (não tinha padre, nem missa).
Eu brinquei muito com esta planta. Ela gosta de brejo, de sombreados, forma uma tosseira que cresce até uns 80 cm de altura. Ao frutificar, gera as contas que já vêm impressionantemente perfuradas para se passar uma linha de pesca.
Minhas bijuterias infantis envolviam rodelas de sabugos de milho entremeadas por estas contas e pauzinhos ocos. Esporadicamente, amarrávamos belas penas de aves como complemento.
Na escola, utilizávamos o colar como ábaco e como calculadora. Depois de seca, ganha uma coloração cinza, que vai do claro ao escuro, e transmite uma sensação de perenidade.
Imagens da Net.
Ora veja Cristina!
ResponderExcluirEu conheci essa conta, sabia que era vegetal, mas não sabia de qual planta... aprendi mais uma.
VALEU!;-)
Abração
Jan
Então, Jan, todas as donas de casa a plantavam à beira do "corguinho" para conseguir a matéria-prima de suas rezas.
ResponderExcluirBrincávamos demais com estas continhas, do tamanho de um grão de café.
Outro abraço, e até mais.
Acho que já vi um terço com essas sementes, vivendo e aprendendo! Abraços}!
ResponderExcluirOi, Raquel!
ResponderExcluirQue gostoso voltar às reminiscências infantis... são miçangas naturais, facinhas de se manusear como ornamento e como ferramenta religiosa.
Outro grande abraço.