Sim, eu fui... EU FUI !!!
Entraria em reforma, aguardei, ficou pronta ano passado. Cá estou!
Esta é a lavanderia das "mulheres portinarianas", onde viviam a mãe Domênica (Domingas), a avó paterna "Nonna" Pellegrina, uma tia possivelmente solteira (filha da Nonna) e muitas irmãs do Pintor.
A lavanderia funcionava assim: A gente colocava uma trouxinha de trapo no fundo do tanque para estancar a água ela acumular-se. Ia molhando as roupas no tanque, esfregando e batendo no batedor de madeira (fiz muito isso). pá, pá, pá...
Grandes bacias de alumínio serviam de apoio. O sabão era feito em casa; a "bonequinha de anil" consistia numa pedra do corante embrulhada num trapinho branco (para não manchar).
As peças eram quaradas ao sol no gramado, para alvejar e desencardir. Ia-se regando água sobre o quarador, para não ressecar as peças. O último enxágue era feito no balde d'água azulada pela "boneca".
Meu Par admirando a caixa d'água, que está tapando a vista da "lavanderia".
Turistas, o batedor de roupas e eu na janela. A minúscula e baixa casinha do tio José Portinari, que morreu dois meses após a morte de Pellegrina (sua mãe).
Meu Par no "terreiro" - quintal de terra onde os varais flutuavam ao vento. Lá, eu senti o perfume de roupas ao sol!
"DIO" - a palavra Deus em italiano. Jardim atrás da casinha da avó, feito posteriormente para a Nonna (sua paixão) que cuidava dele enquanto a mãe vivia no sítio lidando com café.
Há algumas roseiras centenárias nesta chácara, plantadas pelas mulheres portinarianas!
O fogão à lenha da Nonna e seu "vitrozinho" que dava para a lavanderia. Pia de ferro ágate com encanamento em manilha cerâmica espessa.
Fogão à lenha "de vermelhão" na casinha do "Tio Zé", ao lado da casa da Nonna. Quase se bate a cabeça no portal... Veja que lindo piso!
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