15.2.16

Morte súbita

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Na última quinta-feira, o marido de uma tia materna faleceu aos 68 anos. Foi assim do nada, num segundo, enquanto caminhava de um ponto a outro.
Todas as seis irmãs e o irmão dela passaram a noite no velório, ocorrido em outra cidade. Uma irmandade bonita e em extinção. 
Eu fiquei por cá, num jejum de 24 horas a transmitir energias positivas à Tia. Pensei, pensei... Os homens se vão, ficam as mulheres.
Tia é emotiva, dramática, caseira, dependente de companhia (seus três filhos são casados). Torna-se a terceira viúva do clã a morar sozinha.
No caso dessa família, as viúvas se apegam aos trabalhos na igreja, tendo os descendentes aos arredores, irmãos para chamar de seus.
Então fico imaginando o futuro, onde tantos filhos únicos não querem filhos, não mantém parceiros fixos... Terão um grande mundo vazio (e até rico) à sua espera...
Quem os amparará nos percalços da velhice dificultosa? Onde encontrarão aquele pertencimento ao clã? Numa assistente social? Num asilo?
Se a vida não tem sentido, se nós é que lhe atribuímos, então há que se reorganizar as convivências nesse novo mundo de familiazinhas.

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